A Dinâmica do Pedal: PORTO-LISBOA UNS DIAS DEPOIS

01-07-2011
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Pedalar 10 horas na Nacional 1 na sequência da experiência por estradas francesas é uma actividade de risco, sem condições e pouco inteligente da minha parte. Lamentavelmente somos um país atrasado, conduzimos como atrasados, e temos estradas pensadas por atrasados…É a 3ª vez que faço a distância do Porto a Lisboa de bicicleta. Desta vez a minha expectativa era mais baixa do que das outras vezes, tinha a sensação de que estava menos preparado do ponto de vista físico do que o ano passado muito por causa das experiências que tenho andado a implementar no meu plano de treino. embora no final este receio tenha, desta vez, sido infundado.Após ter estado à conversa com os “amigos” do Audax Club Parisien fiquei ainda mais convicto de que isto de pedalar distâncias é sobretudo um exercício de gestão e controlo e menos um exercício físico.A minha preocupação era ter uma leitura de potência para longa distância e por outro obter dados para poder comparar como as 2 outras vindas do Porto. Do ponto de vista fisiológico mantive uma FCM entre 143-147 para uma potência média de 190 W e um dispêndio energético na casa das 11000 Kcal.A grande diferença para as minhas outras viagens foi desta vez ter pedalado mais… o que não é muito inteligente. Apenas fiz cerca de 26 km em roda livre o que é pouco. Um valor perto dos 45 km (+- 15%) é uma grande poupança que devia ter feito.Dores musculares à parte, uma companhia por uns 2 dias, desta vez mais acentuadas por esta viagem ter sido um pouco extemporânea, notei um progresso grande na elasticidade lombar e sem dores cervicais mesmo viajando muito nos drops.A alimentação e as paragens a ritmo certo sem excepções permitiram vir até Lisboa em autonomia sem grande stress. Lentamente vou conseguindo complementar a alimentação “tecnológica” por comida…. O meu estômago agradece e intolerância ao açúcar melhora.Sempre tendo em atenção que “… quando se vai bem pensa-se que daqui a um pouco se vai menos bem e quando se vai menos bem pensa-se que daqui a um pouco se vai melhor…”, é que Lisboa não é já ali, mas no entretanto já passaram 315 kms.


Pedalar 10 horas na Nacional 1 na sequência da experiência por estradas francesas é uma actividade de risco, sem condições e pouco inteligente da minha parte. Lamentavelmente somos um país atrasado, conduzimos como atrasados, e temos estradas pensadas por atrasados…É a 3ª vez que faço a distância do Porto a Lisboa de bicicleta. Desta vez a minha expectativa era mais baixa do que das outras vezes, tinha a sensação de que estava menos preparado do ponto de vista físico do que o ano passado muito por causa das experiências que tenho andado a implementar no meu plano de treino. embora no final este receio tenha, desta vez, sido infundado.Após ter estado à conversa com os “amigos” do Audax Club Parisien fiquei ainda mais convicto de que isto de pedalar distâncias é sobretudo um exercício de gestão e controlo e menos um exercício físico.A minha preocupação era ter uma leitura de potência para longa distância e por outro obter dados para poder comparar como as 2 outras vindas do Porto. Do ponto de vista fisiológico mantive uma FCM entre 143-147 para uma potência média de 190 W e um dispêndio energético na casa das 11000 Kcal.A grande diferença para as minhas outras viagens foi desta vez ter pedalado mais… o que não é muito inteligente. Apenas fiz cerca de 26 km em roda livre o que é pouco. Um valor perto dos 45 km (+- 15%) é uma grande poupança que devia ter feito.Dores musculares à parte, uma companhia por uns 2 dias, desta vez mais acentuadas por esta viagem ter sido um pouco extemporânea, notei um progresso grande na elasticidade lombar e sem dores cervicais mesmo viajando muito nos drops.A alimentação e as paragens a ritmo certo sem excepções permitiram vir até Lisboa em autonomia sem grande stress. Lentamente vou conseguindo complementar a alimentação “tecnológica” por comida…. O meu estômago agradece e intolerância ao açúcar melhora.Sempre tendo em atenção que “… quando se vai bem pensa-se que daqui a um pouco se vai menos bem e quando se vai menos bem pensa-se que daqui a um pouco se vai melhor…”, é que Lisboa não é já ali, mas no entretanto já passaram 315 kms.

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