Pedro Meireles: vencedor inesperado

11-10-2015
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Pedro Meireles venceu o Rali de Mortágua ao aproveitar os imponderáveis em que o desporto automóvel é fértil. É a sua terceira vitória no campeonato

Apesar de ter contra si o facto de ser a primeira vez que guiava o Skoda Fabia R5 em pisos de terra, o campeão nacional, Pedro Meireles venceu o Rali de Mortágua ao aproveitar os imponderáveis em que o desporto automóvel é fértil, naquela que foi a sua terceira vitória no campeonato.

Uma situação que o piloto reconheceu no final ao afirmar que "a vitória é uma surpresa, porque tinha a desvantagem de abrir a estrada e o José Pedro e o Ricardo iam impor um ritmo que não estava em condições de acompanhar". E acrescentou: "Mas as circunstâncias acabaram por jogar a nosso favor e demonstrámos que estamos lá e que quando estivermos mais adaptados ao carro estaremos na luta pela vitória".

Como era de esperar, assistiu-se na fase inicial a um intenso duelo entre os dois candidatos ao título, José Pedro Fontes (Citroen DS3 R5) e Ricardo Moura (Ford Fiesta R5), com o piloto da marca francesa a assumir o comando na Super Especial que abriu o rali e mantê-lo nas três primeiras especiais, o que lhe permitiu angariar uma vantagem de 15,1 s. sobre o seu adversário.

Só que na segunda passagem (quarta especial) pela Aguieira (23,20 km), José Pedro Fontes viu um dos pneus descolar da jante, logo no terceiro quilómetro, com o piloto a parar para trocar o pneu e arrancar à frente de Ricardo Moura, que foi obrigado a parar, por várias vezes, como consequência do pó levantado pelo Citroen, que não deixava o piloto do Ford ver a estrada.

Por causa do furo, José Pedro Fontes perdeu quase três minutos e Ricardo Moura fez mais um minuto do que Pedro Meireles, que assim se viu catapultado para o comando do rali que manteve até ao final. Face ao atraso dos dois candidatos ao título, o interesse residia em saber até que ponto conseguiriam da parte da tarde recuperar o atraso acumulado.

Nessa altura, Ricardo Moura era quarto, atrás de João Barros (Ford Fiesta R5) e de Carlos Martins (Skoda Fabia S2000), mas logo na primeira especial da tarde o motor do Ford de João Barros cedeu e o piloto açoriano ascendeu ao terceiro lugar, que manteve até à meta, cortando-a a 0,5 s. (!) de Carlos Martins (que conseguiu um excelente segundo lugar).

José Pedro Fontes, por sua vez, tinha caído para oitavo e, na tentativa de recuperação, acabou por ficar sem travões e capotar, depois do final da penúltima especial, quando tentava reduzir a velocidade do carro numa das barreiras que ladeavam a estrada.

Como consequência dos resultados no Rali de Mortágua, pela primeira vez corrido em pisos de terra, a decisão do título ficou adiada para o Algarve, onde, em oito especiais, José Pedro Fontes e Ricardo Moura vão decidir a sucessão de Pedro Meireles.

Classificação final

1.º Pedro Meireles/Mário Castro (Skoda Fabia R5), 1.14.11,3

2.º, Carlos Martins/Daniel Amaral (Skoda Fabia S2000), a 35.2 s.

3.º, Ricardo Moura/António Costa (Ford Fiesta R5), a 35,7 s.

4.º, Carlos Vieira/Luís Ramalho (Ford Fiesta R5), a 1.12,2

5.º, Diogo Salvi/Paulo Babo (Ford Fiesta R5), a 1.32,8

6.º, Joaquim Alves/Pedro Alves (Skoda Fabia S2000), a 4.13,6

7.º, Manuel Castro/Luís Costa (Mitsubishi Lancer IX), a 5.17,4

8.º, Miguel Nunes/João Paulo (Mitsubishi Lancer X), a 6.39,1

9.º, João Ruivo/João Peixoto (Renault Clio R3), a 7.00,6

10.º, Marco Cid/Nuno Rodrigues da Silva (Renault Clio R3), a 10.29,8

Classificação do Campeonato Nacional de Ralis:

1.º, José Pedro Fontes, 145,5 pontos;

2.º, Ricardo Moura, 136;

3.º, João Barros, 99;

4.º, Pedro Meireles, 68,5;

5.º, Carlos Martins, 63,5;

6.º, Adruzilo Lopes, 61;

7.º, Joaquim Alves, 34;

8.º, Elias Barros, 31;

9.º, Carlos Vieira, 27,5;

10.º, Manuel Castro, 26

Estão classificados mais 20 pilotos.

Próxima prova – Rali Casinos do Algarve, organizado pelo Clube Automóvel do Algarve, dias 7 e 8 de Novembro

Pedro Meireles venceu o Rali de Mortágua ao aproveitar os imponderáveis em que o desporto automóvel é fértil. É a sua terceira vitória no campeonato

Apesar de ter contra si o facto de ser a primeira vez que guiava o Skoda Fabia R5 em pisos de terra, o campeão nacional, Pedro Meireles venceu o Rali de Mortágua ao aproveitar os imponderáveis em que o desporto automóvel é fértil, naquela que foi a sua terceira vitória no campeonato.

Uma situação que o piloto reconheceu no final ao afirmar que "a vitória é uma surpresa, porque tinha a desvantagem de abrir a estrada e o José Pedro e o Ricardo iam impor um ritmo que não estava em condições de acompanhar". E acrescentou: "Mas as circunstâncias acabaram por jogar a nosso favor e demonstrámos que estamos lá e que quando estivermos mais adaptados ao carro estaremos na luta pela vitória".

Como era de esperar, assistiu-se na fase inicial a um intenso duelo entre os dois candidatos ao título, José Pedro Fontes (Citroen DS3 R5) e Ricardo Moura (Ford Fiesta R5), com o piloto da marca francesa a assumir o comando na Super Especial que abriu o rali e mantê-lo nas três primeiras especiais, o que lhe permitiu angariar uma vantagem de 15,1 s. sobre o seu adversário.

Só que na segunda passagem (quarta especial) pela Aguieira (23,20 km), José Pedro Fontes viu um dos pneus descolar da jante, logo no terceiro quilómetro, com o piloto a parar para trocar o pneu e arrancar à frente de Ricardo Moura, que foi obrigado a parar, por várias vezes, como consequência do pó levantado pelo Citroen, que não deixava o piloto do Ford ver a estrada.

Por causa do furo, José Pedro Fontes perdeu quase três minutos e Ricardo Moura fez mais um minuto do que Pedro Meireles, que assim se viu catapultado para o comando do rali que manteve até ao final. Face ao atraso dos dois candidatos ao título, o interesse residia em saber até que ponto conseguiriam da parte da tarde recuperar o atraso acumulado.

Nessa altura, Ricardo Moura era quarto, atrás de João Barros (Ford Fiesta R5) e de Carlos Martins (Skoda Fabia S2000), mas logo na primeira especial da tarde o motor do Ford de João Barros cedeu e o piloto açoriano ascendeu ao terceiro lugar, que manteve até à meta, cortando-a a 0,5 s. (!) de Carlos Martins (que conseguiu um excelente segundo lugar).

José Pedro Fontes, por sua vez, tinha caído para oitavo e, na tentativa de recuperação, acabou por ficar sem travões e capotar, depois do final da penúltima especial, quando tentava reduzir a velocidade do carro numa das barreiras que ladeavam a estrada.

Como consequência dos resultados no Rali de Mortágua, pela primeira vez corrido em pisos de terra, a decisão do título ficou adiada para o Algarve, onde, em oito especiais, José Pedro Fontes e Ricardo Moura vão decidir a sucessão de Pedro Meireles.

Classificação final

1.º Pedro Meireles/Mário Castro (Skoda Fabia R5), 1.14.11,3

2.º, Carlos Martins/Daniel Amaral (Skoda Fabia S2000), a 35.2 s.

3.º, Ricardo Moura/António Costa (Ford Fiesta R5), a 35,7 s.

4.º, Carlos Vieira/Luís Ramalho (Ford Fiesta R5), a 1.12,2

5.º, Diogo Salvi/Paulo Babo (Ford Fiesta R5), a 1.32,8

6.º, Joaquim Alves/Pedro Alves (Skoda Fabia S2000), a 4.13,6

7.º, Manuel Castro/Luís Costa (Mitsubishi Lancer IX), a 5.17,4

8.º, Miguel Nunes/João Paulo (Mitsubishi Lancer X), a 6.39,1

9.º, João Ruivo/João Peixoto (Renault Clio R3), a 7.00,6

10.º, Marco Cid/Nuno Rodrigues da Silva (Renault Clio R3), a 10.29,8

Classificação do Campeonato Nacional de Ralis:

1.º, José Pedro Fontes, 145,5 pontos;

2.º, Ricardo Moura, 136;

3.º, João Barros, 99;

4.º, Pedro Meireles, 68,5;

5.º, Carlos Martins, 63,5;

6.º, Adruzilo Lopes, 61;

7.º, Joaquim Alves, 34;

8.º, Elias Barros, 31;

9.º, Carlos Vieira, 27,5;

10.º, Manuel Castro, 26

Estão classificados mais 20 pilotos.

Próxima prova – Rali Casinos do Algarve, organizado pelo Clube Automóvel do Algarve, dias 7 e 8 de Novembro

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