Paulo Gray esquiva-se a classificar swaps da Refer como arriscados

02-10-2013
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O director executivo e sócio da StormHarbour está hoje a ser ouvido na comissão de inquérito aos swaps.

Paulo Gray, director executivo e sócio da consultora escolhida pelo Governo para avaliar os swaps das empresas públicas, recusou-se hoje a relacionar o grau de complexidade das operações, com o seu grau de risco. A todas as questões dos deputados sobre a razão para eliminar os swaps mais complexos - onde se incluem duas operações da Refer, do tempo em que a actual ministra das Finanças estava na direcção da empresa - Paulo Gray remeteu para a metodologia de análise da StormHarbour, explicando que esta tinha em conta o grau de complexidade e a sensibilidade ao movimento dos mercados.

Tanto o deputado comunista Paulo Sá, como a deputada bloquista Mariana Mortágua, tentaram obter do director da StormHarbour a confirmação de que a recomendação para eliminar parte da carteira de swaps tinha por base também um critério de risco, mas Paulo Gray evitou sempre a palavra risco.

O especialista em produtos derivados, que se fez acompanhar da sua advogada, recebeu até indicações durante a audição sobre como melhor conduzir as suas respostas. Houve um único momento, enquanto explicava a diferença entre um swap plain vanilla e um swap snowball, em que Paulo Gray deixou escapar a palavra risco para, de imediato, corrigir a frase e substituí-la pela expressão "sensibilidade à taxa de juro".

O director executivo e sócio da StormHarbour está hoje a ser ouvido na comissão de inquérito aos swaps.

Paulo Gray, director executivo e sócio da consultora escolhida pelo Governo para avaliar os swaps das empresas públicas, recusou-se hoje a relacionar o grau de complexidade das operações, com o seu grau de risco. A todas as questões dos deputados sobre a razão para eliminar os swaps mais complexos - onde se incluem duas operações da Refer, do tempo em que a actual ministra das Finanças estava na direcção da empresa - Paulo Gray remeteu para a metodologia de análise da StormHarbour, explicando que esta tinha em conta o grau de complexidade e a sensibilidade ao movimento dos mercados.

Tanto o deputado comunista Paulo Sá, como a deputada bloquista Mariana Mortágua, tentaram obter do director da StormHarbour a confirmação de que a recomendação para eliminar parte da carteira de swaps tinha por base também um critério de risco, mas Paulo Gray evitou sempre a palavra risco.

O especialista em produtos derivados, que se fez acompanhar da sua advogada, recebeu até indicações durante a audição sobre como melhor conduzir as suas respostas. Houve um único momento, enquanto explicava a diferença entre um swap plain vanilla e um swap snowball, em que Paulo Gray deixou escapar a palavra risco para, de imediato, corrigir a frase e substituí-la pela expressão "sensibilidade à taxa de juro".

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