Carros da polícia em Inglaterra equipados com computadores Magalhães

26-01-2013
marcar artigo

Cerca de 1.500 veículos de várias forças policiais inglesas estão equipados com os computadores portáteis Magalhães. O equipamento é fabricado pela portuguesa JP Sá Couto, que prevê vender mais 20.000 unidades até final deste ano.

O administrador da JP Sá Couto, João Paulo Sá Couto, explicou, em entrevista à agência Lusa, que o negócio resulta de uma parceria de 18 meses com os ingleses da Tetratab que, «depois de terem visto um Magalhães, com as suas características principais de robustez e ergonomia, acharam que era um produto que podiam aplicar nos carros da polícia de Inglaterra».

«Desde aí estivemos a criar algumas características técnicas necessárias para poder trabalhar neste sistema. O primeiro a ser testado em Londres foi em março de 2012 e, neste momento, já temos 1.500 carros equipados com este sistema. Para os primeiros seis meses de 2013 temos um business plan» de mais 10.000 unidades, num total de 20.000 unidades até final de 2013», disse.

João Paulo Sá Couto disse que, no âmbito da parceria com o fornecedor inglês de soluções móveis de comunicação de dados, coube à JP Sá Couto conceber e executar todas as adaptações técnicas ao equipamento ¿ inicialmente concebido para utilização por crianças, nas escolas ¿ de forma a adaptá-lo às necessidades das forças policiais.

«Todas as alterações técnicas na plataforma inicial do Magalhães foram feitos no nosso gabinete de inovação & desenvolvimento», salientou o administrador.

As principais mudanças passaram por uma maior definição do ecrã, maior capacidade da bateria e questões técnicas relacionadas com a ligação do computador a uma «docking station» no automóvel.

De acordo com o empresário português, «a qualidade de construção da máquina foi muito valorizada em Inglaterra», assim como o facto de se tratar de uma solução bastante económica.

«Mediante a crise que estamos a passar, este é um projeto 'low cost', há soluções idênticas três vezes mais caras que esta», afirmou, revelando que «a solução completa [incluindo 'docking station', computador, 'software', teclado e assistência] poderá rondar os 2.000 euros».

Considerando tratar-se do sistema ideal «para os carros de emergência, da polícia e de outras áreas de negócio a explorar», João Paulo Sá Couto adiantou que, além das várias forças policiais em Inglaterra, decorrem já negociações para «entrar noutros países da Europa», nomeadamente na Bélgica, Alemanha e Suíça.

«Para nós é uma nova área de negócio que consideramos muito interessante e vem confirmar que o Magalhães, que é a plataforma principal, continua a ser uma boa máquina, robusta e para qualquer tipo de nicho de mercado, em qualquer país».

Roger Marsden, agente comercial exclusivo da Tetratab no Reino Unido e ex-polícia, explicou que a empresa andava «à procura de um dispositivo 'tablet' que fosse robusto, compacto, portável, mas, também, económico».

«Em 2007/8 as forças policiais [no Reino Unido] usavam PDA, mas perceberam que eram demasiado pequenos e não permitiam que se fizesse trabalho administrativo, como relatórios e autos, por isso todos procuravam um dispositivo maior. A única opção era muito dispendiosa e, então, reparámos neste equipamento da JP Sá Couto e pensámos que, se era suficiente resistente para ser usado por crianças, então também era bom para os polícias, que são como as crianças e atiram as coisas para o chão», brincou.

Como principais trunfos da JP Sá Couto, Marsden destacou a capacidade de produção de «pequenas quantidades, à medida do cliente e em curto espaço de tempo».

Cerca de 1.500 veículos de várias forças policiais inglesas estão equipados com os computadores portáteis Magalhães. O equipamento é fabricado pela portuguesa JP Sá Couto, que prevê vender mais 20.000 unidades até final deste ano.

O administrador da JP Sá Couto, João Paulo Sá Couto, explicou, em entrevista à agência Lusa, que o negócio resulta de uma parceria de 18 meses com os ingleses da Tetratab que, «depois de terem visto um Magalhães, com as suas características principais de robustez e ergonomia, acharam que era um produto que podiam aplicar nos carros da polícia de Inglaterra».

«Desde aí estivemos a criar algumas características técnicas necessárias para poder trabalhar neste sistema. O primeiro a ser testado em Londres foi em março de 2012 e, neste momento, já temos 1.500 carros equipados com este sistema. Para os primeiros seis meses de 2013 temos um business plan» de mais 10.000 unidades, num total de 20.000 unidades até final de 2013», disse.

João Paulo Sá Couto disse que, no âmbito da parceria com o fornecedor inglês de soluções móveis de comunicação de dados, coube à JP Sá Couto conceber e executar todas as adaptações técnicas ao equipamento ¿ inicialmente concebido para utilização por crianças, nas escolas ¿ de forma a adaptá-lo às necessidades das forças policiais.

«Todas as alterações técnicas na plataforma inicial do Magalhães foram feitos no nosso gabinete de inovação & desenvolvimento», salientou o administrador.

As principais mudanças passaram por uma maior definição do ecrã, maior capacidade da bateria e questões técnicas relacionadas com a ligação do computador a uma «docking station» no automóvel.

De acordo com o empresário português, «a qualidade de construção da máquina foi muito valorizada em Inglaterra», assim como o facto de se tratar de uma solução bastante económica.

«Mediante a crise que estamos a passar, este é um projeto 'low cost', há soluções idênticas três vezes mais caras que esta», afirmou, revelando que «a solução completa [incluindo 'docking station', computador, 'software', teclado e assistência] poderá rondar os 2.000 euros».

Considerando tratar-se do sistema ideal «para os carros de emergência, da polícia e de outras áreas de negócio a explorar», João Paulo Sá Couto adiantou que, além das várias forças policiais em Inglaterra, decorrem já negociações para «entrar noutros países da Europa», nomeadamente na Bélgica, Alemanha e Suíça.

«Para nós é uma nova área de negócio que consideramos muito interessante e vem confirmar que o Magalhães, que é a plataforma principal, continua a ser uma boa máquina, robusta e para qualquer tipo de nicho de mercado, em qualquer país».

Roger Marsden, agente comercial exclusivo da Tetratab no Reino Unido e ex-polícia, explicou que a empresa andava «à procura de um dispositivo 'tablet' que fosse robusto, compacto, portável, mas, também, económico».

«Em 2007/8 as forças policiais [no Reino Unido] usavam PDA, mas perceberam que eram demasiado pequenos e não permitiam que se fizesse trabalho administrativo, como relatórios e autos, por isso todos procuravam um dispositivo maior. A única opção era muito dispendiosa e, então, reparámos neste equipamento da JP Sá Couto e pensámos que, se era suficiente resistente para ser usado por crianças, então também era bom para os polícias, que são como as crianças e atiram as coisas para o chão», brincou.

Como principais trunfos da JP Sá Couto, Marsden destacou a capacidade de produção de «pequenas quantidades, à medida do cliente e em curto espaço de tempo».

marcar artigo