A Natureza das Cousas: Coincidências do outro mundo!

05-07-2011
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Jornal Expresso – 15 de Setembro de 2001 (quatro dias após o 11 de Setembro de 2001):Quando a capa do álbum Party Music do grupo «rap» The Coup (O Golpe) apareceu na Web, chegou a pensar-se numa partida de mau gosto face aos atentados de terça-feira contra as torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, e o Pentágono, em Washington.O CD foi posto à venda com a dita capa na Internet (na primeira foto), apesar de só ser editado em finais de Outubro. O grupo, segundo a sua distribuidora portuguesa AnAnAnA, diz que apenas quis «retratar o impensável e o impossível, como uma crítica simbólica ao poderio das grandes multinacionais e à escravização financeira das sociedades actuais».A capa, feita há meses, será substituída por outra, por decisão da editora, a 75ARK.Mas a arrepiante coincidência é uma minúscula fatia de um bolo maior: a utilização da destruição de Nova Iorque e de grandes símbolos americanos como tema ou cenário em livros, discos e, principalmente, filmes de Hollywood.Comentário:Repare-se na forma habilidosa como o Expresso lida com a «coincidência», embrulhando-a na frase «é uma minúscula fatia de um bolo maior». Portanto, para o Expresso, nada há de especial a assinalar. Trata-se apenas de mais um exemplo, entre muitos, de destruições em Nova Iorque, abundantemente retratadas em livros, discos e filmes.


Jornal Expresso – 15 de Setembro de 2001 (quatro dias após o 11 de Setembro de 2001):Quando a capa do álbum Party Music do grupo «rap» The Coup (O Golpe) apareceu na Web, chegou a pensar-se numa partida de mau gosto face aos atentados de terça-feira contra as torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, e o Pentágono, em Washington.O CD foi posto à venda com a dita capa na Internet (na primeira foto), apesar de só ser editado em finais de Outubro. O grupo, segundo a sua distribuidora portuguesa AnAnAnA, diz que apenas quis «retratar o impensável e o impossível, como uma crítica simbólica ao poderio das grandes multinacionais e à escravização financeira das sociedades actuais».A capa, feita há meses, será substituída por outra, por decisão da editora, a 75ARK.Mas a arrepiante coincidência é uma minúscula fatia de um bolo maior: a utilização da destruição de Nova Iorque e de grandes símbolos americanos como tema ou cenário em livros, discos e, principalmente, filmes de Hollywood.Comentário:Repare-se na forma habilidosa como o Expresso lida com a «coincidência», embrulhando-a na frase «é uma minúscula fatia de um bolo maior». Portanto, para o Expresso, nada há de especial a assinalar. Trata-se apenas de mais um exemplo, entre muitos, de destruições em Nova Iorque, abundantemente retratadas em livros, discos e filmes.

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