Carvalho da Silva diz que Passos tentou "esconder"austeridade

10-05-2015
marcar artigo

Carvalho da Silva diz que Passos tentou "esconder"austeridade

Paulo Zacarias Gomes

paulo.gomes@economico.pt

16 Abr 2014

O ex-secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, diz que o facto de Pedro Passos Coelho ter ontem na entrevista à SIC atirado para 2016 um eventual alívio nas pensões e salários da Administração Pública é sinal de que não haverá redução da austeridade até ao final deste Governo, antecipando ainda a possibilidade de tensões no Executivo depois das Europeias.

“Há um ‘progresso assinalável’. Passou-se de uma mensagem de mentira descarada para uma exposição tipo ‘gato escondido com o rabo de fora’. (…) Mas as afirmações de Passos Coelho [de um alívio a partir de 2016] demonstram que, com este Governo, não há alívio nenhum”, refere Carvalho da Silva, que acusa Passos Coelho de “esconder o agravamento muito duro da austeridade, o despedimento de trabalhadores e a desvalorização e enfraquecimento dos serviços do Estado”. “O que se perspectiva é isso”, disse, em declarações ao Económico.

Carvalho da Silva refere ainda que “não é de pôr de parte tensões dentro do Governo”, sobretudo depois das eleições europeias, pelo surgimento de “contradições” no seio do Executivo. “Começa a haver sinais fortíssimos de que o Governo está numa situação de grande fragilidade e por isso procura alianças com o Presidente da República, o PS e o presidente da Comissão Europeia", referiu.

Na entrevista de ontem, ao mesmo tempo que anunciou um possível desagravamento de salários e pensões para 2016, Passos Coelho negou a existência de uma “promessa” para baixar o IRS em 2015. Em Fevereiro, o vice-primeiro-ministro e parceiro de coligação Paulo Portas, disse esperar que fosse possível, a partir de 2015 e de forma "faseada no tempo", iniciar a redução desse imposto".

Carvalho da Silva diz que Passos tentou "esconder"austeridade

Paulo Zacarias Gomes

paulo.gomes@economico.pt

16 Abr 2014

O ex-secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, diz que o facto de Pedro Passos Coelho ter ontem na entrevista à SIC atirado para 2016 um eventual alívio nas pensões e salários da Administração Pública é sinal de que não haverá redução da austeridade até ao final deste Governo, antecipando ainda a possibilidade de tensões no Executivo depois das Europeias.

“Há um ‘progresso assinalável’. Passou-se de uma mensagem de mentira descarada para uma exposição tipo ‘gato escondido com o rabo de fora’. (…) Mas as afirmações de Passos Coelho [de um alívio a partir de 2016] demonstram que, com este Governo, não há alívio nenhum”, refere Carvalho da Silva, que acusa Passos Coelho de “esconder o agravamento muito duro da austeridade, o despedimento de trabalhadores e a desvalorização e enfraquecimento dos serviços do Estado”. “O que se perspectiva é isso”, disse, em declarações ao Económico.

Carvalho da Silva refere ainda que “não é de pôr de parte tensões dentro do Governo”, sobretudo depois das eleições europeias, pelo surgimento de “contradições” no seio do Executivo. “Começa a haver sinais fortíssimos de que o Governo está numa situação de grande fragilidade e por isso procura alianças com o Presidente da República, o PS e o presidente da Comissão Europeia", referiu.

Na entrevista de ontem, ao mesmo tempo que anunciou um possível desagravamento de salários e pensões para 2016, Passos Coelho negou a existência de uma “promessa” para baixar o IRS em 2015. Em Fevereiro, o vice-primeiro-ministro e parceiro de coligação Paulo Portas, disse esperar que fosse possível, a partir de 2015 e de forma "faseada no tempo", iniciar a redução desse imposto".

marcar artigo