Subir Lall e John Berrigan estreiam-se nas missões da 'troika'

15-09-2013
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A próxima visita da 'troika' a Portugal vai ser marcada pela estreia de Subir Lall e John Berrigan, mas também será a primeira com Portas e Maria Luís a chefiar a comitiva nacional.

Os representantes da 'troika', composta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu (BCE), chegam a Lisboa na segunda-feira para dar início às oitava e nona avaliações ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), que vão decorrer em simultâneo, depois de o sétimo exame se ter prolongado por mais tempo do que o previsto.

Apesar de Portugal estar já habituado a receber os chefes das instituições credoras do país, desta vez, as caras são novas tanto do lado da 'troika', como do lado do Governo.

É a primeira vez que Portugal se fará representar pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, que ficaram com a pasta das relações com a 'troika' depois da última remodelação do Governo, em Julho.

Do lado dos credores internacionais, só o representante do BCE se mantém: Rasmus Ruffer está envolvido na missão em Portugal desde que o país pediu resgate financeiro, em Maio de 2011.

O FMI já fez duas substituições: o dinamarquês Paul Thomsen foi o primeiro a acompanhar as negociações, mas em Fevereiro de 2012 deu o lugar ao etíope Abebe Selassie, que foi recentemente substituído pelo indiano Subir Lall.

Doutorado em economia pela Universidade de Brown (EUA), Subir Lall foi também responsável pelo World Economic Outlook, publicação de referência da instituição liderada por Christine Lagarde.

Também a Comissão Europeia se fará agora representar por outra pessoa: depois de ter inicialmente indicado o alemão Juergen Kroeger, substituiu-o em Julho pelo irlandês John Berrigan, que se vai estrear nas negociações com o Governo português.

John Berrigan, director para Estabilidade Financeira e Assuntos Monetários da Direcção-Geral de Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, integra a Comissão desde meados da década de 1980, altura em que tinha a seu cargo a monitorização de países, questões de política cambial e a preparação técnica para o euro e a integração dos mercados financeiros.

Mais recentemente, o responsável esteve envolvido nas acções políticas para preservar a estabilidade financeira na área do euro.

Em Julho, no rescaldo de uma crise política marcada pela demissão de Vítor Gaspar da pasta das Finanças e da "demissão irrevogável" de Paulo Portas dos Negócios Estrangeiros (tendo acabado por ficar como vice-primeiro-ministro), o Governo pediu à 'troika' um adiamento da oitava avaliação regular do programa, que vai assim decorrer juntamente com o nono exame e que se inicia na segunda-feira.

A revisão, que deveria ter começado a 15 de Julho, já ia arrancar mais tarde devido aos atrasos na conclusão da sétima avaliação, decorrentes da demora no plano de corte na despesa do Estado e do 'chumbo' do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado para 2013.

Em Maio de 2011, Portugal pediu um resgate financeiro e a 'troika' acordou um envelope total de 78 mil milhões de euros, que será desembolsado ao longo de três anos, um empréstimo que teve como contrapartida a chamada reforma do Estado, com cortes no número de trabalhadores na função pública e nos salários e aumento nos impostos.

A próxima visita da 'troika' a Portugal vai ser marcada pela estreia de Subir Lall e John Berrigan, mas também será a primeira com Portas e Maria Luís a chefiar a comitiva nacional.

Os representantes da 'troika', composta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu (BCE), chegam a Lisboa na segunda-feira para dar início às oitava e nona avaliações ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), que vão decorrer em simultâneo, depois de o sétimo exame se ter prolongado por mais tempo do que o previsto.

Apesar de Portugal estar já habituado a receber os chefes das instituições credoras do país, desta vez, as caras são novas tanto do lado da 'troika', como do lado do Governo.

É a primeira vez que Portugal se fará representar pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, que ficaram com a pasta das relações com a 'troika' depois da última remodelação do Governo, em Julho.

Do lado dos credores internacionais, só o representante do BCE se mantém: Rasmus Ruffer está envolvido na missão em Portugal desde que o país pediu resgate financeiro, em Maio de 2011.

O FMI já fez duas substituições: o dinamarquês Paul Thomsen foi o primeiro a acompanhar as negociações, mas em Fevereiro de 2012 deu o lugar ao etíope Abebe Selassie, que foi recentemente substituído pelo indiano Subir Lall.

Doutorado em economia pela Universidade de Brown (EUA), Subir Lall foi também responsável pelo World Economic Outlook, publicação de referência da instituição liderada por Christine Lagarde.

Também a Comissão Europeia se fará agora representar por outra pessoa: depois de ter inicialmente indicado o alemão Juergen Kroeger, substituiu-o em Julho pelo irlandês John Berrigan, que se vai estrear nas negociações com o Governo português.

John Berrigan, director para Estabilidade Financeira e Assuntos Monetários da Direcção-Geral de Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, integra a Comissão desde meados da década de 1980, altura em que tinha a seu cargo a monitorização de países, questões de política cambial e a preparação técnica para o euro e a integração dos mercados financeiros.

Mais recentemente, o responsável esteve envolvido nas acções políticas para preservar a estabilidade financeira na área do euro.

Em Julho, no rescaldo de uma crise política marcada pela demissão de Vítor Gaspar da pasta das Finanças e da "demissão irrevogável" de Paulo Portas dos Negócios Estrangeiros (tendo acabado por ficar como vice-primeiro-ministro), o Governo pediu à 'troika' um adiamento da oitava avaliação regular do programa, que vai assim decorrer juntamente com o nono exame e que se inicia na segunda-feira.

A revisão, que deveria ter começado a 15 de Julho, já ia arrancar mais tarde devido aos atrasos na conclusão da sétima avaliação, decorrentes da demora no plano de corte na despesa do Estado e do 'chumbo' do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado para 2013.

Em Maio de 2011, Portugal pediu um resgate financeiro e a 'troika' acordou um envelope total de 78 mil milhões de euros, que será desembolsado ao longo de três anos, um empréstimo que teve como contrapartida a chamada reforma do Estado, com cortes no número de trabalhadores na função pública e nos salários e aumento nos impostos.

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