Portas recusa formar Governo com Sócrates

10-09-2015
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No frente-a-frente na TVI, o líder do CDS-PP afastou a hipótese de formar governo com José Sócrates. "Não me parece que se devem colocar os 78 mil milhões de euros de ajuda externa nas mãos daquele que considero que é o político responsável pelo estado a que chegámos", frisou, acrescentando que José Sócrates "vai perder as eleições porque os portugueses vão votar de bolsos quase vazios".

"Mantenho com coerência o que fui dizendo. Pedi há um ano ao primeiro-ministro que saísse", recordou Portas, quando questionado se poderia formar governo com José Sócrates caso não resulte uma maioria de direita das eleições de 5 de Junho.

Em sentido contrário, o líder do PS e ainda primeiro-ministro assegurou que "a atitude do PS é de abertura e diálogo porque o País precisa de um governo forte, com maioria no Parlamento" e defendeu que é esta "a atitude que os portugueses esperam de todos os partidos".

Sócrates prometeu ainda "espaços de diálogo" e "compromisos com os dois partidos que subscreveram o acordo com a troika e com o qual o País está comprometido", ou seja, CDS e PSD.

Portas acusa Sócrates de viver "noutro mundo"

O recandidato a primeiro-ministro voltou a manifestar a sua incompreensão pelo facto de os outros partidos imporem como condição para o diálogo com o PS a mudança de líder.

Já Paulo Portas voltou a dizer que considera que "Sócrates vive na estratosfera", "não habita a mesma realidade que a maioria dos portugueses e perdeu a noção da realidade há muito tempo".

O líder do CDS-PP recordou que poucas semanas antes de pedir ajuda internacional, o actual primeiro-ministro disse que não era necessário apoio e que não governaria com o FMI.

Sócrates defendeu-se argumentando que se tivesse admitido naquela altura governar com o FMI seria "assumir a derrota" e vincou que "o CDS contribuiu para uma crise política evitável porque achou que era o momento para a direita ganhar as eleições". Contudo, acrescentou, "é mais fácil começar uma crise política do que ganhar eleições".

Para o líder do PS, as próximas eleições serão uma "escolha entre a experiência [do PS] e uma certa impreparação" do PSD.

Sócrates continua a defender o TGV

O primeiro-ministro demissionário voltou a defender o projecto do TGV, frisando que o que vai ficar suspenso é a ligação Lisboa-Porto e Porto-Vigo", enquanto Lisboa-Madrid vai avançar. "Estando o contrato feito com ‘sreads' baixos deve ser aproveitado porque tem um impacto positivo na economia e no emprego", argumentou.

Paulo Portas questionou: "Onde está o dinheiro para uma obra como o TGV?". Sócrates reagiu com o tema dos submarinos: "Você comprou os submarinos mas fui eu que os paguei", deixando ainda críticas ao facto de Portas partir para os debates sem ter apresentado o programa eleitoral. "O programa eleitoral do CDS é uma pasta em branco", disse, enquanto mostrava uma pasta de plástico em branco.

No frente-a-frente na TVI, o líder do CDS-PP afastou a hipótese de formar governo com José Sócrates. "Não me parece que se devem colocar os 78 mil milhões de euros de ajuda externa nas mãos daquele que considero que é o político responsável pelo estado a que chegámos", frisou, acrescentando que José Sócrates "vai perder as eleições porque os portugueses vão votar de bolsos quase vazios".

"Mantenho com coerência o que fui dizendo. Pedi há um ano ao primeiro-ministro que saísse", recordou Portas, quando questionado se poderia formar governo com José Sócrates caso não resulte uma maioria de direita das eleições de 5 de Junho.

Em sentido contrário, o líder do PS e ainda primeiro-ministro assegurou que "a atitude do PS é de abertura e diálogo porque o País precisa de um governo forte, com maioria no Parlamento" e defendeu que é esta "a atitude que os portugueses esperam de todos os partidos".

Sócrates prometeu ainda "espaços de diálogo" e "compromisos com os dois partidos que subscreveram o acordo com a troika e com o qual o País está comprometido", ou seja, CDS e PSD.

Portas acusa Sócrates de viver "noutro mundo"

O recandidato a primeiro-ministro voltou a manifestar a sua incompreensão pelo facto de os outros partidos imporem como condição para o diálogo com o PS a mudança de líder.

Já Paulo Portas voltou a dizer que considera que "Sócrates vive na estratosfera", "não habita a mesma realidade que a maioria dos portugueses e perdeu a noção da realidade há muito tempo".

O líder do CDS-PP recordou que poucas semanas antes de pedir ajuda internacional, o actual primeiro-ministro disse que não era necessário apoio e que não governaria com o FMI.

Sócrates defendeu-se argumentando que se tivesse admitido naquela altura governar com o FMI seria "assumir a derrota" e vincou que "o CDS contribuiu para uma crise política evitável porque achou que era o momento para a direita ganhar as eleições". Contudo, acrescentou, "é mais fácil começar uma crise política do que ganhar eleições".

Para o líder do PS, as próximas eleições serão uma "escolha entre a experiência [do PS] e uma certa impreparação" do PSD.

Sócrates continua a defender o TGV

O primeiro-ministro demissionário voltou a defender o projecto do TGV, frisando que o que vai ficar suspenso é a ligação Lisboa-Porto e Porto-Vigo", enquanto Lisboa-Madrid vai avançar. "Estando o contrato feito com ‘sreads' baixos deve ser aproveitado porque tem um impacto positivo na economia e no emprego", argumentou.

Paulo Portas questionou: "Onde está o dinheiro para uma obra como o TGV?". Sócrates reagiu com o tema dos submarinos: "Você comprou os submarinos mas fui eu que os paguei", deixando ainda críticas ao facto de Portas partir para os debates sem ter apresentado o programa eleitoral. "O programa eleitoral do CDS é uma pasta em branco", disse, enquanto mostrava uma pasta de plástico em branco.

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