Portas: três adjectivos contra Schulz

09-02-2012
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O Ministério dos Negócios Estrangeiros já reagiu às declarações do presidente do Parlamento Europeu sobre a política externa de Portugal. São «inadequadas, intrusivas e infelizes», segundo o ministério tutelado por Paulo Portas, que, em comunicado, sugere que Martin Shulz deve «rectificar» o que disse.

«As declarações do presidente do Parlamento Europeu são inadequadas pela função que exerce, são intrusivas quanto à política externa de um Estado soberano e são até infelizes pela ideia redutora que transmitem do que deve ser o relacionamento entre a Europa e África», lê-se no comunicado do MNE a que a Lusa teve acesso.

«Tal como já fez junto do representante português na União Europeia, o presidente do Parlamento Europeu devia rectificar com clareza o contexto das suas palavras».

Schulz começou por recorrer ao Twitter para esclarecer o seguinte: «Não critiquei de modo algum o primeiro-ministro Passos Coelho ou interferi na política externa» de Portugal. O que quis dizer foi que «todos nós na União Europeia corremos o risco de declínio se não formos unidos». E tem ainda marcada uma declaração para esta tarde para dar mais explicações sobre o assunto.

Vem isto a propósito do debate gravado em vídeo e noticiado esta quinta-feira pelo jornal «Público», em que Schulz criticou a visita-relâmpago que o primeiro-ministro português fez em Novembro a Angola, na qual admitiu ir à procura de capital angolano para as privatizações em curso.

«Passos Coelho apelou ao governo angolano para que invista mais em Portugal, porque Angola tem muito dinheiro. Esse é o futuro de Portugal: o declínio, também um perigo social para as pessoas, se não compreendermos que, economicamente, e sobretudo com o nosso modelo democrático, estável, em conjugação com a nossa estabilidade económica, só teremos hipóteses no quadro da UE», disse Martin Schulz.

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O Ministério dos Negócios Estrangeiros já reagiu às declarações do presidente do Parlamento Europeu sobre a política externa de Portugal. São «inadequadas, intrusivas e infelizes», segundo o ministério tutelado por Paulo Portas, que, em comunicado, sugere que Martin Shulz deve «rectificar» o que disse.

«As declarações do presidente do Parlamento Europeu são inadequadas pela função que exerce, são intrusivas quanto à política externa de um Estado soberano e são até infelizes pela ideia redutora que transmitem do que deve ser o relacionamento entre a Europa e África», lê-se no comunicado do MNE a que a Lusa teve acesso.

«Tal como já fez junto do representante português na União Europeia, o presidente do Parlamento Europeu devia rectificar com clareza o contexto das suas palavras».

Schulz começou por recorrer ao Twitter para esclarecer o seguinte: «Não critiquei de modo algum o primeiro-ministro Passos Coelho ou interferi na política externa» de Portugal. O que quis dizer foi que «todos nós na União Europeia corremos o risco de declínio se não formos unidos». E tem ainda marcada uma declaração para esta tarde para dar mais explicações sobre o assunto.

Vem isto a propósito do debate gravado em vídeo e noticiado esta quinta-feira pelo jornal «Público», em que Schulz criticou a visita-relâmpago que o primeiro-ministro português fez em Novembro a Angola, na qual admitiu ir à procura de capital angolano para as privatizações em curso.

«Passos Coelho apelou ao governo angolano para que invista mais em Portugal, porque Angola tem muito dinheiro. Esse é o futuro de Portugal: o declínio, também um perigo social para as pessoas, se não compreendermos que, economicamente, e sobretudo com o nosso modelo democrático, estável, em conjugação com a nossa estabilidade económica, só teremos hipóteses no quadro da UE», disse Martin Schulz.

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