Em entrevista ao “Sol”, a ex-líder dos sociais-democratas critica a “liberdade de escolha” que a coligação advoga para sectores como a Saúde, Educação e Segurança Social
Manuela Ferreira Leite tem sido uma das vozes mais críticas do Governo. Uma semana depois de ter lamentado no programa da TVI “Política Mesmo” que a “matriz social-democrata” não está patente no programa da coligação, esta sexta-feira não esclareceu se vota PSD/CDS nas legislativas.
“É legítimo fazer a pergunta. Mas não quero responder”, disse a social-democrata em entrevista ao semanário “Sol”. Ferreira Leite critica a “liberdade de escolha” que os partidos liderados por Passos Coelho e Paulo Portas advogam para sectores como a Saúde, Educação e Segurança Social.
“A liberdade de escolha tem graça nos três ou quatro primeiros anos. Ao fim de 10 anos ficamos com uma qualidade de ensino no privado que é para alguns (os que podem pagar) e no público que é para os que menos podem.”
Segundo fontes do partido ouvidas pelo “Sol”, entre as críticas públicas de vários sociais-democratas “faz muito mais mossa a Manuela [Ferreira Leite] do que o Pacheco [Pereira]”.
Ferreira Leite já tinha defendido na TVI que o programa da coligação baseia-se na contração do Estado Social, sublinhando que na matriz social-democrata as áreas da Educação, Saúde e Segurança Social “só deverão ser fornecidos subsidiariamente pelo sector privado”.
"Uma coisa é o Estado ser libertado de determinado tipo de funções que podem ser desempenhadas pelo sector privado, mas isso não significa que o Estado Social não tenha que fornecer serviços de qualidade”, declarou à TVI.
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Em entrevista ao “Sol”, a ex-líder dos sociais-democratas critica a “liberdade de escolha” que a coligação advoga para sectores como a Saúde, Educação e Segurança Social
Manuela Ferreira Leite tem sido uma das vozes mais críticas do Governo. Uma semana depois de ter lamentado no programa da TVI “Política Mesmo” que a “matriz social-democrata” não está patente no programa da coligação, esta sexta-feira não esclareceu se vota PSD/CDS nas legislativas.
“É legítimo fazer a pergunta. Mas não quero responder”, disse a social-democrata em entrevista ao semanário “Sol”. Ferreira Leite critica a “liberdade de escolha” que os partidos liderados por Passos Coelho e Paulo Portas advogam para sectores como a Saúde, Educação e Segurança Social.
“A liberdade de escolha tem graça nos três ou quatro primeiros anos. Ao fim de 10 anos ficamos com uma qualidade de ensino no privado que é para alguns (os que podem pagar) e no público que é para os que menos podem.”
Segundo fontes do partido ouvidas pelo “Sol”, entre as críticas públicas de vários sociais-democratas “faz muito mais mossa a Manuela [Ferreira Leite] do que o Pacheco [Pereira]”.
Ferreira Leite já tinha defendido na TVI que o programa da coligação baseia-se na contração do Estado Social, sublinhando que na matriz social-democrata as áreas da Educação, Saúde e Segurança Social “só deverão ser fornecidos subsidiariamente pelo sector privado”.
"Uma coisa é o Estado ser libertado de determinado tipo de funções que podem ser desempenhadas pelo sector privado, mas isso não significa que o Estado Social não tenha que fornecer serviços de qualidade”, declarou à TVI.