PS desafia coligação a apresentar as contas do seu programa eleitoral

21-08-2015
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O PS acusou hoje o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, de mentir quando diz que o PS reviu o seu cenário macroeconómico, desafiando a coligação a apresentar as contas do seu programa eleitoral.

"O senhor vice-primeiro-ministro veio ontem [quinta-feira] dizer que é a terceira vez em três meses que o PS revê o cenário macroeconómico, o que não é a melhor força de gerar confiança, nem segurança. Doutor Paulo Portas, esta afirmação é falsa e é em primeiro lugar uma mentira", afirmou a vice-presidente da bancada socialista Ana Catarina Mendes numa declaração na sede nacional do partido, em Lisboa.

Insistindo ser "falso" que o PS tenha alterado o seu quadro macroeconómico, Ana Catarina Mendes explicou que os socialistas se limitaram a cumprir mais uma fase do processo a que se tinham comprometido e, depois da elaboração do cenário macroeconómico em abril e da apresentação do programa eleitoral, divulgaram agora os impactos económicos de todas as medidas do programa.

"Foi a única força partidária que o fez claramente", sublinhou, desafiando todos os adversários às legislativas de 04 de outubro, "e em particular a coligação", a apresentarem as suas contas.

"É este o desafio que deixamos: apresentem as suas contas", vincou.

Ana Catarina Mendes classificou ainda como um "duplo descaramento" as afirmações de Paulo Portas, na medida em que as críticas partem do líder de um dos partidos da coligação - o CDS - que "não só não tem contas que suportem o programa eleitoral da coligação, como não parece interessado em apresentá-las".

"Os portugueses não aguentam mais campanhas de mentira como a das legislativas de 2011, com mentiras do PSD e CDS, não aceitam que o Governo se comprometa em Bruxelas com um corte de 600 milhões das pensões e depois esconda o seu programa eleitoral apresentado ao país", argumentou a dirigente, acusando a direita de ter "duas caras", uma em Bruxelas e outra em Lisboa.

Por outro lado, continuou, é um "descaramento" acusarem o PS de instabilidade, quando o próprio Governo conseguiu em quatro anos bater todos os recordes de alterações orçamentais, com a apresentação de quatro Orçamentos do Estado e oito orçamentos retificativos.

"O doutor Paulo Portas está enganado, não é o PS que está em falta, é a coligação de direita que por ter algo a esconder ou por puro laxismo revela desrespeito pelos eleitores e procura atacar o PS para esconder as suas próprias falhas", disse, considerando que a apresentação das contas do programa eleitoral é um "exercício de rigor e transparência", pois todas as medidas têm impactos económicos.

"O PS estudou, fez as contas e apresentou ou resultados. Agora é tempo de perguntar à direita onde estão as suas contas", reforçou.

Na quinta-feira, numa conferência de imprensa realizada após uma reunião com os organizadores da conferência mundial de tecnologias de informação ‘WebSummit', Paulo Portas deixou críticas aos socialistas, acusando o PS de já ter revisto três vezes do seu cenário macroeconómico.

"O nosso cenário macroeconómico foi entregue em Bruxelas e é firme e é seguro. O PS em três meses já apresentou três revisões do seu cenário macroeconómico. Eu acho que isso não é a melhor forma de gerar confiança nem segurança nas pessoas, mas a cada qual, naturalmente, a sua atitude", disse Paulo Portas.

O PS acusou hoje o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, de mentir quando diz que o PS reviu o seu cenário macroeconómico, desafiando a coligação a apresentar as contas do seu programa eleitoral.

"O senhor vice-primeiro-ministro veio ontem [quinta-feira] dizer que é a terceira vez em três meses que o PS revê o cenário macroeconómico, o que não é a melhor força de gerar confiança, nem segurança. Doutor Paulo Portas, esta afirmação é falsa e é em primeiro lugar uma mentira", afirmou a vice-presidente da bancada socialista Ana Catarina Mendes numa declaração na sede nacional do partido, em Lisboa.

Insistindo ser "falso" que o PS tenha alterado o seu quadro macroeconómico, Ana Catarina Mendes explicou que os socialistas se limitaram a cumprir mais uma fase do processo a que se tinham comprometido e, depois da elaboração do cenário macroeconómico em abril e da apresentação do programa eleitoral, divulgaram agora os impactos económicos de todas as medidas do programa.

"Foi a única força partidária que o fez claramente", sublinhou, desafiando todos os adversários às legislativas de 04 de outubro, "e em particular a coligação", a apresentarem as suas contas.

"É este o desafio que deixamos: apresentem as suas contas", vincou.

Ana Catarina Mendes classificou ainda como um "duplo descaramento" as afirmações de Paulo Portas, na medida em que as críticas partem do líder de um dos partidos da coligação - o CDS - que "não só não tem contas que suportem o programa eleitoral da coligação, como não parece interessado em apresentá-las".

"Os portugueses não aguentam mais campanhas de mentira como a das legislativas de 2011, com mentiras do PSD e CDS, não aceitam que o Governo se comprometa em Bruxelas com um corte de 600 milhões das pensões e depois esconda o seu programa eleitoral apresentado ao país", argumentou a dirigente, acusando a direita de ter "duas caras", uma em Bruxelas e outra em Lisboa.

Por outro lado, continuou, é um "descaramento" acusarem o PS de instabilidade, quando o próprio Governo conseguiu em quatro anos bater todos os recordes de alterações orçamentais, com a apresentação de quatro Orçamentos do Estado e oito orçamentos retificativos.

"O doutor Paulo Portas está enganado, não é o PS que está em falta, é a coligação de direita que por ter algo a esconder ou por puro laxismo revela desrespeito pelos eleitores e procura atacar o PS para esconder as suas próprias falhas", disse, considerando que a apresentação das contas do programa eleitoral é um "exercício de rigor e transparência", pois todas as medidas têm impactos económicos.

"O PS estudou, fez as contas e apresentou ou resultados. Agora é tempo de perguntar à direita onde estão as suas contas", reforçou.

Na quinta-feira, numa conferência de imprensa realizada após uma reunião com os organizadores da conferência mundial de tecnologias de informação ‘WebSummit', Paulo Portas deixou críticas aos socialistas, acusando o PS de já ter revisto três vezes do seu cenário macroeconómico.

"O nosso cenário macroeconómico foi entregue em Bruxelas e é firme e é seguro. O PS em três meses já apresentou três revisões do seu cenário macroeconómico. Eu acho que isso não é a melhor forma de gerar confiança nem segurança nas pessoas, mas a cada qual, naturalmente, a sua atitude", disse Paulo Portas.

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