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24-01-2012
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Yeondoo JungAcabou o voto ideológico. Ninguém vota em Jerónimo por causa do internacionalismo proletário, nem em Sócrates pelos valores. Excepto Júdice. Ontem, numa rua do Porto, Aguiar Branco e dois funcionários da sede de Cedofeita pegaram literalmente na senhora ao colo e gritaram:- Vitória. Mas, até Pacheco Pereira explicar, ninguém percebeu a que se referiam.O único voto ideológico é o voto no Bloco. A estratégia pedagógica do Bloco colocou Louçã em primeiro plano para evitar uma identificação pessoal, fácil mas efémera. Numa campanha em que não se viu Marisa Matias, quem votar no Bloco vota em perfeita consciência e anti-climax. Como deve ser.Não falo de Portas Paulo. Portas chegará ao poder pelas mãos da coligação dos polícias e das peixeiras, com piscar de olhos a tudo o que parece mexer. Os agentes de campanha devem achar que os eleitores adoram o SNS. E Portas gabou o SNS das IPSS e das Misericórdias que é assim uma maneira de gostar do Alegre por aquele poema em que não falou da Pátria.Uma figura a reter: um homem do PSD chamado Paulo Mendo, que disse do programa de saúde do PSD o que Mafoma não disse do chouriço. E na pintura, o Sócrates de Campos, o mais falso dos artistas em tournée, ficou esborratado. Acontece sempre que alguém livre fala.Etiquetas: Ideologia

Yeondoo JungAcabou o voto ideológico. Ninguém vota em Jerónimo por causa do internacionalismo proletário, nem em Sócrates pelos valores. Excepto Júdice. Ontem, numa rua do Porto, Aguiar Branco e dois funcionários da sede de Cedofeita pegaram literalmente na senhora ao colo e gritaram:- Vitória. Mas, até Pacheco Pereira explicar, ninguém percebeu a que se referiam.O único voto ideológico é o voto no Bloco. A estratégia pedagógica do Bloco colocou Louçã em primeiro plano para evitar uma identificação pessoal, fácil mas efémera. Numa campanha em que não se viu Marisa Matias, quem votar no Bloco vota em perfeita consciência e anti-climax. Como deve ser.Não falo de Portas Paulo. Portas chegará ao poder pelas mãos da coligação dos polícias e das peixeiras, com piscar de olhos a tudo o que parece mexer. Os agentes de campanha devem achar que os eleitores adoram o SNS. E Portas gabou o SNS das IPSS e das Misericórdias que é assim uma maneira de gostar do Alegre por aquele poema em que não falou da Pátria.Uma figura a reter: um homem do PSD chamado Paulo Mendo, que disse do programa de saúde do PSD o que Mafoma não disse do chouriço. E na pintura, o Sócrates de Campos, o mais falso dos artistas em tournée, ficou esborratado. Acontece sempre que alguém livre fala.Etiquetas: Ideologia

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