A Fitch considera positiva a troca de dívida conseguida por Portugal mas continua a acreditar que o resgate será prolongado.
Numa nota, a Fitch considera que "a troca de dívida de Portugal é um passo em direcção ao regresso ao mercado de obrigações, que é positivo", mas alerta que no cenário base da agência "o actual programa do país será prolongado".
Na operação de quarta-feira, o tesouro português conseguiu empurrar para Outubro de 2015 e a uma taxa de juro de 5,25% os 3,76 mil milhões de euros que estavam na linha de Obrigações do Tesouro que vence em Setembro de 2013. Esta é a primeira Obrigação do Tesouro a vencer sem financiamento integral da 'troika' e o teste de fogo sobre a capacidade de Portugal regressar aos mercados de dívida.
Assim, Portugal deixa de refinanciar em Setembro do próximo ano 9,7 mil milhões de euros, passando a 5,98 mil milhões de euros.
Usando a Irlanda como referência, diz a agência, Portugal estaria no segundo passo de três para regressar aos mercados de dívida, tendo o primeiro sido o alongamento para 18 meses a maturidade dos Bilhetes do Tesouro, que já foram emitidos no mercado.
Portugal ainda estará longe do nível de acesso ao mercado já alcançado pela Irlanda, segundo a Fitch, que justifica esta perspectiva com antecipação pela agência de um novo programa para Portugal.
"A nossa expectativa é que Portugal irá receber mais um programa FMI/UE antes de regressar aos mercados. As perspectivas de fraco crescimento económico em Portugal, a dimensão do ajustamento orçamental e a natureza frágil dos mercados de dívida soberana da zona euro significam que tem de existir uma melhoria significativa no sentimento do mercado antes de regressar completamente aos mercados no próximo ano", diz a nota.
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A Fitch considera positiva a troca de dívida conseguida por Portugal mas continua a acreditar que o resgate será prolongado.
Numa nota, a Fitch considera que "a troca de dívida de Portugal é um passo em direcção ao regresso ao mercado de obrigações, que é positivo", mas alerta que no cenário base da agência "o actual programa do país será prolongado".
Na operação de quarta-feira, o tesouro português conseguiu empurrar para Outubro de 2015 e a uma taxa de juro de 5,25% os 3,76 mil milhões de euros que estavam na linha de Obrigações do Tesouro que vence em Setembro de 2013. Esta é a primeira Obrigação do Tesouro a vencer sem financiamento integral da 'troika' e o teste de fogo sobre a capacidade de Portugal regressar aos mercados de dívida.
Assim, Portugal deixa de refinanciar em Setembro do próximo ano 9,7 mil milhões de euros, passando a 5,98 mil milhões de euros.
Usando a Irlanda como referência, diz a agência, Portugal estaria no segundo passo de três para regressar aos mercados de dívida, tendo o primeiro sido o alongamento para 18 meses a maturidade dos Bilhetes do Tesouro, que já foram emitidos no mercado.
Portugal ainda estará longe do nível de acesso ao mercado já alcançado pela Irlanda, segundo a Fitch, que justifica esta perspectiva com antecipação pela agência de um novo programa para Portugal.
"A nossa expectativa é que Portugal irá receber mais um programa FMI/UE antes de regressar aos mercados. As perspectivas de fraco crescimento económico em Portugal, a dimensão do ajustamento orçamental e a natureza frágil dos mercados de dívida soberana da zona euro significam que tem de existir uma melhoria significativa no sentimento do mercado antes de regressar completamente aos mercados no próximo ano", diz a nota.