O líder do CDS-PP acusou este sábado as propostas do Partido Socialista para a Segurança Social de criarem um "buraco não medido" e de serem um convite disfarçado à privatização daquele sistema.
"As propostas do PS prevêem a diminuição das receitas da Segurança Social, que coloca directamente em causa a sustentabilidade do sistema e o pagamento das pensões a que os aposentados têm direito. Nós vivemos num sistema de repartição, são as contribuições actuais que financiam as pensão actuais. Quem, como o PS, provoca um buraco não medido nem calculado nas suas consequências nas contribuições actuais, está a colocar em risco e em causa o financiamento das pensões actuais", disse Paulo Portas, na sua intervenção no comício da coligação Portugal à Frente, em Quarteira.
De acordo com Portas, as propostas do PS poderiam, "numa estimativa até prudente", representar a saída de "9 mil milhões de euros". "Pode causar um dano muito dificil de reparar na segurança, na previsibilidade e no direito à percepção de reformas que estão adequadamente financiadas por parte da actual geração de idosos", notou Portas.
"A proposta do PS é, essa sim, um convite disfarçado à privatização da Segurança Social e um risco nada disfarçado para o sistema de segurança social público", finalizou, em resposta às afirmações de António Costa, que esta sexta-feira disse que a escolha nas legislativas é entre "nós e os outros" e que a escolha dos "outros" significa a privatização de "bens essenciais", como a Segurança Social.
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O líder do CDS-PP acusou este sábado as propostas do Partido Socialista para a Segurança Social de criarem um "buraco não medido" e de serem um convite disfarçado à privatização daquele sistema.
"As propostas do PS prevêem a diminuição das receitas da Segurança Social, que coloca directamente em causa a sustentabilidade do sistema e o pagamento das pensões a que os aposentados têm direito. Nós vivemos num sistema de repartição, são as contribuições actuais que financiam as pensão actuais. Quem, como o PS, provoca um buraco não medido nem calculado nas suas consequências nas contribuições actuais, está a colocar em risco e em causa o financiamento das pensões actuais", disse Paulo Portas, na sua intervenção no comício da coligação Portugal à Frente, em Quarteira.
De acordo com Portas, as propostas do PS poderiam, "numa estimativa até prudente", representar a saída de "9 mil milhões de euros". "Pode causar um dano muito dificil de reparar na segurança, na previsibilidade e no direito à percepção de reformas que estão adequadamente financiadas por parte da actual geração de idosos", notou Portas.
"A proposta do PS é, essa sim, um convite disfarçado à privatização da Segurança Social e um risco nada disfarçado para o sistema de segurança social público", finalizou, em resposta às afirmações de António Costa, que esta sexta-feira disse que a escolha nas legislativas é entre "nós e os outros" e que a escolha dos "outros" significa a privatização de "bens essenciais", como a Segurança Social.