Só faltava esta: Cavaco faz "sound bytes" à Portas

06-10-2015
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Cavaco Silva disse ontem que quer uma consolidação "amiga do crescimento económico".

Mas há nove meses, na mensagem de Ano Novo, Cavaco referiu: " a austeridade orçamental conduz à queda da produção e à obtenção de menor receita fiscal, segue-se mais austeridade para alcançar as metas do défice, o que leva a novas quedas da produção e assim sucessivamente. É um círculo vicioso que temos de interromper". Foi o célebre discurso da espiral recessiva.

Ou seja, a austeridade mata o crescimento económico.

A expressão consolidação orçamental é apenas uma forma polida para não dizer austeridade orçamental.

Ou seja, Cavaco disse uma coisa em Janeiro e outra agora completamente diferente.

Mas, para não parecer contraditório, embrulhou-a no "sound byte" "consolidação, amiga do crescimento económico"

Só faltava esta no jogo politico de ilusões: Cavaco a fazer "sound bytes" à Paulo Portas.

Passos também falou ontem sobre a situação económica portuguesa.

O primeiro-ministro continua a querer "consolidar" a dívida até à última gota, capital e juros, sem uma estratégia para renegociar com os credores.

Vangloriou-se de ter pago esta semana 6 mil milhões de euros de dívida de... 1998, do tempo de Guterres, da Expo 98 e da Ponte Vasco da Gama.

É um discurso "amigo dos credores". E é outro "sound byte". O de Cavaco é de esperança, para conforto dos crentes do optimismo. O de Passos é de renúncia e sofrimento, para fazer delirar os que são capazes de viver a pão e água uma vida para pagarem honradamente dívidas com juros usurários. No final pagam, mas já morreram.

Cavaco Silva disse ontem que quer uma consolidação "amiga do crescimento económico".

Mas há nove meses, na mensagem de Ano Novo, Cavaco referiu: " a austeridade orçamental conduz à queda da produção e à obtenção de menor receita fiscal, segue-se mais austeridade para alcançar as metas do défice, o que leva a novas quedas da produção e assim sucessivamente. É um círculo vicioso que temos de interromper". Foi o célebre discurso da espiral recessiva.

Ou seja, a austeridade mata o crescimento económico.

A expressão consolidação orçamental é apenas uma forma polida para não dizer austeridade orçamental.

Ou seja, Cavaco disse uma coisa em Janeiro e outra agora completamente diferente.

Mas, para não parecer contraditório, embrulhou-a no "sound byte" "consolidação, amiga do crescimento económico"

Só faltava esta no jogo politico de ilusões: Cavaco a fazer "sound bytes" à Paulo Portas.

Passos também falou ontem sobre a situação económica portuguesa.

O primeiro-ministro continua a querer "consolidar" a dívida até à última gota, capital e juros, sem uma estratégia para renegociar com os credores.

Vangloriou-se de ter pago esta semana 6 mil milhões de euros de dívida de... 1998, do tempo de Guterres, da Expo 98 e da Ponte Vasco da Gama.

É um discurso "amigo dos credores". E é outro "sound byte". O de Cavaco é de esperança, para conforto dos crentes do optimismo. O de Passos é de renúncia e sofrimento, para fazer delirar os que são capazes de viver a pão e água uma vida para pagarem honradamente dívidas com juros usurários. No final pagam, mas já morreram.

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