Portas e a fusão parlamentar com o PSD: “Isso é mesmo muito teórico”

05-10-2015
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Em declarações ao Expresso, Passos admitiu formar “um grupo parlamentar conjunto” com o CDS se a oposição puser em causa a formação de um Governo - isto no cenário de a coligação, tendo mais votos, deixar o PSD com menos mandatos do que o PS. Portas já comentou

Num almoço-comício no Mercado da Villa, em Cascais, Paulo Portas disse que a fusão parlamentar com o PSD, hipótese avançada por Passos Coelho ao Expresso, não é "um tema que esteja em cima da mesa" e é um "não assunto". "Isso é muito teórico", disse ainda.

O líder do CDS fez ainda questão de deixar críticas à esquerda. "Vejo-a a querer transformar derrotas em vitórias de secretaria", disse. Portas acusou ainda o Partido Socialista e os partidos de esquerda de "intemperança". "O PS é um enigma dentro de um mistério. Connosco, as pessoas sabem que quem ganha governa".

Em declarações ao Expresso, e para o caso de se instalarem querelas constitucionais, Passos acena com uma saída para desarmadilhar o ‘bota-abaixismo’: PSD e CDS podem sempre formar um único grupo parlamentar.

A Constituição é clara: no artigo 180, nº1, diz que os deputados eleitos por partidos ou coligações de partidos podem formar grupos parlamentares conjuntos. O primeiro-ministro diz-se convicto que “isso não vai acontecer”, porque “o senhor Presidente da República não tem dúvidas sobre quem foi a eleições (a coligação), os dois partidos estão de boa-fé e o normal é olharmos para os deputados dos dois partidos e vermos quanto é que eles somam”. Mas se a oposição puser em causa a formação de um Governo, caso a coligação, tendo mais votos, deixar o PSD com menos mandatos do que o PS, Passos acena com a válvula de escape: “Se constitucionalmente se instalasse uma querela, formaríamos até um grupo parlamentar em conjunto”, explicou ao Expresso.

Em declarações ao Expresso, Passos admitiu formar “um grupo parlamentar conjunto” com o CDS se a oposição puser em causa a formação de um Governo - isto no cenário de a coligação, tendo mais votos, deixar o PSD com menos mandatos do que o PS. Portas já comentou

Num almoço-comício no Mercado da Villa, em Cascais, Paulo Portas disse que a fusão parlamentar com o PSD, hipótese avançada por Passos Coelho ao Expresso, não é "um tema que esteja em cima da mesa" e é um "não assunto". "Isso é muito teórico", disse ainda.

O líder do CDS fez ainda questão de deixar críticas à esquerda. "Vejo-a a querer transformar derrotas em vitórias de secretaria", disse. Portas acusou ainda o Partido Socialista e os partidos de esquerda de "intemperança". "O PS é um enigma dentro de um mistério. Connosco, as pessoas sabem que quem ganha governa".

Em declarações ao Expresso, e para o caso de se instalarem querelas constitucionais, Passos acena com uma saída para desarmadilhar o ‘bota-abaixismo’: PSD e CDS podem sempre formar um único grupo parlamentar.

A Constituição é clara: no artigo 180, nº1, diz que os deputados eleitos por partidos ou coligações de partidos podem formar grupos parlamentares conjuntos. O primeiro-ministro diz-se convicto que “isso não vai acontecer”, porque “o senhor Presidente da República não tem dúvidas sobre quem foi a eleições (a coligação), os dois partidos estão de boa-fé e o normal é olharmos para os deputados dos dois partidos e vermos quanto é que eles somam”. Mas se a oposição puser em causa a formação de um Governo, caso a coligação, tendo mais votos, deixar o PSD com menos mandatos do que o PS, Passos acena com a válvula de escape: “Se constitucionalmente se instalasse uma querela, formaríamos até um grupo parlamentar em conjunto”, explicou ao Expresso.

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