"Lapso" transforma Portas em líder "da oposição"

08-10-2015
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Marques Guedes, ministro da Presidência, chamou a Paulo Portas, ministro de Estado, "líder do maior partido da oposição". O gabinete explica: "Foi um lapso".

O gabinete do ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares faz um único comentário à notícia da sua referência a Paulo Portas como "líder do maior partido da oposição": "Foi um lapso".

Marques Guedes referiu-se ao colega de Governo ao comentar as divergências no seio do Executivo por causa da "TSU dos pensionistas", que disse não passarem de "tricas e especulações" que acabam por "envolver a comunicação social".

"Eu acho que há aqui uma mistificação muito grande por parte de alguma comunicação social em torno desta matéria, a posição do Governo desde o princípio tem sido a mesma, conforme foi dito quer pelo senhor primeiro-ministro, quer pelo líder do principal partido da oposição e que faz parte da coligação do Governo, o dr. Paulo Portas, nas comunicações que fizeram já há uns dez dias", afirmou o ministro, no final de uma visita às obras de melhoramento do Estádio Nacional, em Oeiras.

Em Madrid, onde se deslocou à cimeira ibérica, também Pedro Passos Coelho desmentiu que haja divergências dentro do Governo sobre a taxa das pensões. A estratégia do PSD tem sido essa: frizar que tanto Passos como Portas sempre aceitaram deixar em aberto perante a troika a aplicação da taxa, comprometendo-se no entanto a tudo fazer para evitar ter que a aplicar. Mas a posição do CDS foi, de facto, diferente: primeiro, dizendo que a taxa era "a fronteira que não podemos passar" e depois, no conselho de ministros extraordinário de domingo, acabando por aceitar que a medida ficasse na lista dada à troika, embora frizando que tem caráter "facultativo".

Dirigentes do CDS desmultiplicaram-se nas últimas horas a desmentir que Portas tenha recuado. Até agora ninguém do partido comentou o lapso que transformou Paulo Portas em líder da oposição.

Marques Guedes, ministro da Presidência, chamou a Paulo Portas, ministro de Estado, "líder do maior partido da oposição". O gabinete explica: "Foi um lapso".

O gabinete do ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares faz um único comentário à notícia da sua referência a Paulo Portas como "líder do maior partido da oposição": "Foi um lapso".

Marques Guedes referiu-se ao colega de Governo ao comentar as divergências no seio do Executivo por causa da "TSU dos pensionistas", que disse não passarem de "tricas e especulações" que acabam por "envolver a comunicação social".

"Eu acho que há aqui uma mistificação muito grande por parte de alguma comunicação social em torno desta matéria, a posição do Governo desde o princípio tem sido a mesma, conforme foi dito quer pelo senhor primeiro-ministro, quer pelo líder do principal partido da oposição e que faz parte da coligação do Governo, o dr. Paulo Portas, nas comunicações que fizeram já há uns dez dias", afirmou o ministro, no final de uma visita às obras de melhoramento do Estádio Nacional, em Oeiras.

Em Madrid, onde se deslocou à cimeira ibérica, também Pedro Passos Coelho desmentiu que haja divergências dentro do Governo sobre a taxa das pensões. A estratégia do PSD tem sido essa: frizar que tanto Passos como Portas sempre aceitaram deixar em aberto perante a troika a aplicação da taxa, comprometendo-se no entanto a tudo fazer para evitar ter que a aplicar. Mas a posição do CDS foi, de facto, diferente: primeiro, dizendo que a taxa era "a fronteira que não podemos passar" e depois, no conselho de ministros extraordinário de domingo, acabando por aceitar que a medida ficasse na lista dada à troika, embora frizando que tem caráter "facultativo".

Dirigentes do CDS desmultiplicaram-se nas últimas horas a desmentir que Portas tenha recuado. Até agora ninguém do partido comentou o lapso que transformou Paulo Portas em líder da oposição.

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