O Paulo está lixado porque o Passos lhe anda a passar a perna em todos os dossiês. O Portas está chateado porque manda pouco ou quase nada. De modo que o Portas veio falar comigo.
Portas - Eh pá, estou lixado porque não mando quase nada... O Passos e a Maria Luís é que decidem tudo sozinhos.
Eu - E o Machete?
Portas - Quem?
Eu - Era só para ver se tu estavas a falar a sério. Estou a ver que sim. Então o Passos e a Maria Luís deixam-te de fora e tu querias um - salvo seja - ménage à trois.
Portas - Credo!
Eu - Era uma forma de dizer. Um triunvirato, uma partilha mais equilibrada do poder...
Portas - Isso! Isso!
Eu - Ameaça demitir-te!
Portas - Já fiz isso e não deu resultado!
Eu - Então, demite-te mesmo!
Portas - Já fiz isso e não deu resultado!
Eu - Então demite-te a sério, irrevogavelmente!
Portas - Essa também já fiz e não deu resultado!
Eu - Eh pá se já fizeste tudo e não dá resultado, não sei... Provoca eleições! Não recues...
Portas - Mas eu sou fraco, confesso, recuo muito, passo a vida a recuar. Penso no país, no nosso querido Portugal e tenho receio de o prejudicar.
Eu - Meu caro, vou ensinar-te uma coisa: tanto faz pensar em ti ou no país, porque já se viu têm os mesmos interesses. Se pensares em ti, ficas no Governo, porque se provocas eleições levas um chimbalau; se pensares no país, ficas no Governo para que ele cumpra o seu mandato até ao fim.
Portas - Então não posso distinguir-me por nada? Ter um gesto? Um ato heroico? Um passo ousado?
Eu - Um dia, quatro jovens de férias junto ao mar, atropelaram um homem e acharam que o melhor era deitar o cadáver ao oceano e não voltar a falar do assunto, mas no ano seguinte são perseguidos por um pescador...
Portas - Deixa-te de coisas; estás a desconversar...
Eu - Nada disso, estava a contar-te o enredo do filme "Sei o que fizeste no verão passado".
O Paulo está lixado porque o Passos lhe anda a passar a perna em todos os dossiês. O Portas está chateado porque manda pouco ou quase nada. De modo que o Portas veio falar comigo.
Portas - Eh pá, estou lixado porque não mando quase nada... O Passos e a Maria Luís é que decidem tudo sozinhos.
Eu - E o Machete?
Portas - Quem?
Eu - Era só para ver se tu estavas a falar a sério. Estou a ver que sim. Então o Passos e a Maria Luís deixam-te de fora e tu querias um - salvo seja - ménage à trois.
Portas - Credo!
Eu - Era uma forma de dizer. Um triunvirato, uma partilha mais equilibrada do poder...
Portas - Isso! Isso!
Eu - Ameaça demitir-te!
Portas - Já fiz isso e não deu resultado!
Eu - Então, demite-te mesmo!
Portas - Já fiz isso e não deu resultado!
Eu - Então demite-te a sério, irrevogavelmente!
Portas - Essa também já fiz e não deu resultado!
Eu - Eh pá se já fizeste tudo e não dá resultado, não sei... Provoca eleições! Não recues...
Portas - Mas eu sou fraco, confesso, recuo muito, passo a vida a recuar. Penso no país, no nosso querido Portugal e tenho receio de o prejudicar.
Eu - Meu caro, vou ensinar-te uma coisa: tanto faz pensar em ti ou no país, porque já se viu têm os mesmos interesses. Se pensares em ti, ficas no Governo, porque se provocas eleições levas um chimbalau; se pensares no país, ficas no Governo para que ele cumpra o seu mandato até ao fim.
Portas - Então não posso distinguir-me por nada? Ter um gesto? Um ato heroico? Um passo ousado?
Eu - Um dia, quatro jovens de férias junto ao mar, atropelaram um homem e acharam que o melhor era deitar o cadáver ao oceano e não voltar a falar do assunto, mas no ano seguinte são perseguidos por um pescador...
Portas - Deixa-te de coisas; estás a desconversar...
Eu - Nada disso, estava a contar-te o enredo do filme "Sei o que fizeste no verão passado".