Portas não fala de Sócrates, voltou às taxinhas e explicou-se sobre a TAP

02-10-2015
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"A defesa do hub português nas ligações à América Latina e a África está presente no processo de privatização da TAP", um dossiê "que está a ser feito com o devido cuidado", garantiu esta sexta-feira Paulo Portas no congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que decorre em Évora até segunda-feira. Portas respondia às preocupações veiculadas pelo presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, que tinha sublinhado que "compete ao Governo evitar uma privatização apressada da TAP".

Na abertura do congresso de turismo em Évora, Paulo Portas não quis comentar a prisão de José Sócrates. E, ao contrário do que era esperado, não se referiu diretamente ao tema das taxas turísticas em Lisboa, que o tem posto em confronto com António Costa. Mas o assunto das taxas não deixou de ser abordado, de forma subliminar, por Paulo Portas, ao enfatizar que o turismo "é o sector mais destacado no crescimento económico do país" e que "em equipa que ganha não se mexe". Neste campo, Portas deixou claro que "o caminho é reduzir custos de contexto e não criar novos custos de contexto só por o sector estar a crescer".

O vice-primeiro-ministro adiantou ainda que "o turismo pagou mais de 80% das dívidas que o país teria de contrair para pagar as suas importações", o que "poupou a cada cidadão português mais de 600 euros". Segundo Portas, "sem o turismo teríamos de vender 6 mil milhões em ativos por ano".

Um "dia histórico em que foi aprovado o quociente familiar no IRS"

À margem do congresso da APAVT, Paulo Portas salientou ainda que "hoje é um dia que faz história no país, em que no sistema fiscal foi aprovado o quociente familiar". E sustentou que "hoje não é possível pensar no sistema fiscal sem ter em conta que as famílias com filhos têm mais despesas".

O cante alentejano, recentemente eleito património imaterial da humanidade, deu o mote à abertura do congresso da APAVT em Évora. "Quando avancei para esta candidatura disseram que eu estava maluco e devia ser internado no Júlio de Matos", revelou António Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo, no seu discurso inaugural.

"O Alentejo recebeu 131 milhões de investimento turístico nos últimos cinco anos. Na altura só havia um hotel de cinco estrelas na região e hoje há nove", salientou Ceia da Silva, defendendo que, em matéria de promoção "não vale a pena fazermos 'marquinhas' nas nossas ruas, mas apostar numa marca forte: o Alentejo".

"A defesa do hub português nas ligações à América Latina e a África está presente no processo de privatização da TAP", um dossiê "que está a ser feito com o devido cuidado", garantiu esta sexta-feira Paulo Portas no congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que decorre em Évora até segunda-feira. Portas respondia às preocupações veiculadas pelo presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, que tinha sublinhado que "compete ao Governo evitar uma privatização apressada da TAP".

Na abertura do congresso de turismo em Évora, Paulo Portas não quis comentar a prisão de José Sócrates. E, ao contrário do que era esperado, não se referiu diretamente ao tema das taxas turísticas em Lisboa, que o tem posto em confronto com António Costa. Mas o assunto das taxas não deixou de ser abordado, de forma subliminar, por Paulo Portas, ao enfatizar que o turismo "é o sector mais destacado no crescimento económico do país" e que "em equipa que ganha não se mexe". Neste campo, Portas deixou claro que "o caminho é reduzir custos de contexto e não criar novos custos de contexto só por o sector estar a crescer".

O vice-primeiro-ministro adiantou ainda que "o turismo pagou mais de 80% das dívidas que o país teria de contrair para pagar as suas importações", o que "poupou a cada cidadão português mais de 600 euros". Segundo Portas, "sem o turismo teríamos de vender 6 mil milhões em ativos por ano".

Um "dia histórico em que foi aprovado o quociente familiar no IRS"

À margem do congresso da APAVT, Paulo Portas salientou ainda que "hoje é um dia que faz história no país, em que no sistema fiscal foi aprovado o quociente familiar". E sustentou que "hoje não é possível pensar no sistema fiscal sem ter em conta que as famílias com filhos têm mais despesas".

O cante alentejano, recentemente eleito património imaterial da humanidade, deu o mote à abertura do congresso da APAVT em Évora. "Quando avancei para esta candidatura disseram que eu estava maluco e devia ser internado no Júlio de Matos", revelou António Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo, no seu discurso inaugural.

"O Alentejo recebeu 131 milhões de investimento turístico nos últimos cinco anos. Na altura só havia um hotel de cinco estrelas na região e hoje há nove", salientou Ceia da Silva, defendendo que, em matéria de promoção "não vale a pena fazermos 'marquinhas' nas nossas ruas, mas apostar numa marca forte: o Alentejo".

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