Legislativas 2015: Passos Coelho e Paulo Portas anunciam coligação

25-04-2015
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O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, e do CDS, Paulo Portas, vão fazer uma declaração conjunta este sábado 25 de Abril às 20 horas no hotel Myriad em Lisboa, revelaram os dois partidos. O Negócios apurou que o objectivo é anunciar uma coligação pré-eleitoral entre os dois partidos para as eleições legislativas de 2015 que deverão decorrer entre finais de Setembro e início de Outubro.

O anúncio da coligação, no dia em que se comemoram 41 anos da revolução de Abril de 1974, apanhou de surpresa a classe política ainda que os líderes dos dois partidos tenham dado sinais nos últimos dias de que um entendimento estaria para breve.

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Há cerca de uma semana, sexta-feira, 17 de Abril, Paulo Portas escusou-se a explicitar se iria ser anunciada a coligação, mas disse que se estava agora na fase de conversas sobre matérias partidárias, depois de ter havido um entendimento sobre "políticas substantivas".

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"Feito um entendimento sobre políticas substantivas, eu acho que chegou agora o tempo de conversar sobre matérias de natureza partidária", afirmou Paulo Portas à margem de uma conferência em Braga.

O Governo de coligação tinha aprovado um dia antes, a 16 de Abril, o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas que pode ser entendido como a base de entendimento entre os dois partidos para a governação económica e financeira do país.

Nesse mesmo dia 17 de Abril Pedro Passos Coelho disse na Conferência Anual do Negócios que uma coligação seria anunciada muito antes do Verão. Considerou na altura que os dois partidos "têm experiência comum de Governo" e que, desta forma, "há condições para que, em conjunto", possam "formar Governo a seguir às eleições". Salientou ainda que foi a primeira coligação em Portugal a terminar um mandato.

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Em 2011 os dois partidos candidataram-se separadamente às eleições legislativas assinando depois um acordo político e programático para a formação do novo Governo no dia 16 de Junho. Nas eleições de 2011, que decorreram a 5 de Junho, o PSD teve 38,65% dos votos e o CDS 11,7%. O PS teve 28%.

É a primeira vez desde 1979 que o PSD e o CDS se coligam para se candidatarem a umas legislativas. A Aliança Democrática, assim denominada, foi assinada por Francisco Sá Carneiro, líder do PSD, Diogo Freitas do Amaral, do CDS, e Gonçalo Ribeiro Teles.

A AD obteve 42,5% dos votos nas legislativas intercalares de 2 de Dezembro de 1979 e 44,91% nas legislatvas de 5 de Outubro de 1980. Francisco Sá Carneiro forma Governo mas nesse ano, em Dezembro, o então primeiro-ministro morre num acidente de aviação. Em 1983 os dois partidos já se candidataram separadamente e, desde essa altura, só se entenderam depois das eleições para formar Governo em 2011.

O anúncio da coligação pré-leitoral neste dia 25 de Abril de 2015 acontece depois de as atenções se terem concentrado no programa económico que o PS de António Costa apresentou como resultado do trabalho de um grupo de 12 economistas e juristas. Esse plano ficou conhecido a 21 de Abril.

Além disso, a aprovação do Programa de Estabilidade e do Plano Nacional de Reformas na reunião de Conselho de Ministros de 16 de Abril dá aos dois partidos da coligação a base do seu plano económico para a legislatura. O anúncio de Pedro Passos Coelho e de Paulo Portas para a coligação pré-eleitoral completa o entedimento que já existe na governação económica e financeira para os próximos quatro anos.

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, e do CDS, Paulo Portas, vão fazer uma declaração conjunta este sábado 25 de Abril às 20 horas no hotel Myriad em Lisboa, revelaram os dois partidos. O Negócios apurou que o objectivo é anunciar uma coligação pré-eleitoral entre os dois partidos para as eleições legislativas de 2015 que deverão decorrer entre finais de Setembro e início de Outubro.

O anúncio da coligação, no dia em que se comemoram 41 anos da revolução de Abril de 1974, apanhou de surpresa a classe política ainda que os líderes dos dois partidos tenham dado sinais nos últimos dias de que um entendimento estaria para breve.

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Há cerca de uma semana, sexta-feira, 17 de Abril, Paulo Portas escusou-se a explicitar se iria ser anunciada a coligação, mas disse que se estava agora na fase de conversas sobre matérias partidárias, depois de ter havido um entendimento sobre "políticas substantivas".

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"Feito um entendimento sobre políticas substantivas, eu acho que chegou agora o tempo de conversar sobre matérias de natureza partidária", afirmou Paulo Portas à margem de uma conferência em Braga.

O Governo de coligação tinha aprovado um dia antes, a 16 de Abril, o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas que pode ser entendido como a base de entendimento entre os dois partidos para a governação económica e financeira do país.

Nesse mesmo dia 17 de Abril Pedro Passos Coelho disse na Conferência Anual do Negócios que uma coligação seria anunciada muito antes do Verão. Considerou na altura que os dois partidos "têm experiência comum de Governo" e que, desta forma, "há condições para que, em conjunto", possam "formar Governo a seguir às eleições". Salientou ainda que foi a primeira coligação em Portugal a terminar um mandato.

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Em 2011 os dois partidos candidataram-se separadamente às eleições legislativas assinando depois um acordo político e programático para a formação do novo Governo no dia 16 de Junho. Nas eleições de 2011, que decorreram a 5 de Junho, o PSD teve 38,65% dos votos e o CDS 11,7%. O PS teve 28%.

É a primeira vez desde 1979 que o PSD e o CDS se coligam para se candidatarem a umas legislativas. A Aliança Democrática, assim denominada, foi assinada por Francisco Sá Carneiro, líder do PSD, Diogo Freitas do Amaral, do CDS, e Gonçalo Ribeiro Teles.

A AD obteve 42,5% dos votos nas legislativas intercalares de 2 de Dezembro de 1979 e 44,91% nas legislatvas de 5 de Outubro de 1980. Francisco Sá Carneiro forma Governo mas nesse ano, em Dezembro, o então primeiro-ministro morre num acidente de aviação. Em 1983 os dois partidos já se candidataram separadamente e, desde essa altura, só se entenderam depois das eleições para formar Governo em 2011.

O anúncio da coligação pré-leitoral neste dia 25 de Abril de 2015 acontece depois de as atenções se terem concentrado no programa económico que o PS de António Costa apresentou como resultado do trabalho de um grupo de 12 economistas e juristas. Esse plano ficou conhecido a 21 de Abril.

Além disso, a aprovação do Programa de Estabilidade e do Plano Nacional de Reformas na reunião de Conselho de Ministros de 16 de Abril dá aos dois partidos da coligação a base do seu plano económico para a legislatura. O anúncio de Pedro Passos Coelho e de Paulo Portas para a coligação pré-eleitoral completa o entedimento que já existe na governação económica e financeira para os próximos quatro anos.

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