MILHAFRE: O BLOGUE DO MIL, O FÓRUM DA LUSOFONIA: É preciso "ir mais longe" na promoção do português

28-01-2012
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O deputado do PS pela Emigração Paulo Pisco defendeu hoje que é preciso "ir mais longe" e ter "mais eficácia" na promoção da língua e cultura portuguesas no estrangeiro."Um Governo fez um grande esforço para fazer esta promoção, mas é preciso ir mais longe, ter mais eficácia e chegar a mais portugueses e a cidadãos de outras línguas", disse hoje o deputado. Paulo Pisco falava por telefone à agência Lusa no final de uma visita que realizou este fim-de-semana a Lyon, França, durante a qual teve oportunidade de debater o ensino da língua portuguesa com a coordenadora do Instituto Camões (IC) naquele cidade e com professores universitários. "É preciso reconhecer que a promoção da língua ganhou um impulso decisivo e determinante nos últimos anos", disse o socialista, referindo-se à altura em que Portugal teve a presidência da CPLP, durante a qual "se passou a considerar o português enquanto uma das prioridades estratégicas de afirmação no mundo".No entanto, reconheceu que "há outros factores que não têm tanto a ver com os esforços do estado português e do Governo, mas que têm a ver com uma atitude por parte da comunidade portuguesa". "Há um enorme potencial de filhos de portugueses que poderão encontrar boas saídas profissionais através da aprendizagem do português, mas um português certificado. Não basta o português que se fala em casa", afirmou. Para o deputado, é essencial que o português seja encarado "enquanto língua de futuro".Referindo-se especificamente a França, Paulo Pisco lamentou a "pouca procura" que o ensino do português tem em algumas universidades porque há naquele país "um potencial importante que tem a ver com os filhos dos portugueses", que "poderão encontrar muitas saídas em termos profissionais através dos cursos de português". O deputado defendeu ainda que o Governo e o IC devem fazer um "trabalho de pressão" sobre as escolas para que o português faça parte dos currículos oficiais. "É também uma forma de garantir que os professores de português, que são formados nas universidades, possam encontrar aí uma saída profissional", acrescentou.Fonte: Diário de Notícias.


O deputado do PS pela Emigração Paulo Pisco defendeu hoje que é preciso "ir mais longe" e ter "mais eficácia" na promoção da língua e cultura portuguesas no estrangeiro."Um Governo fez um grande esforço para fazer esta promoção, mas é preciso ir mais longe, ter mais eficácia e chegar a mais portugueses e a cidadãos de outras línguas", disse hoje o deputado. Paulo Pisco falava por telefone à agência Lusa no final de uma visita que realizou este fim-de-semana a Lyon, França, durante a qual teve oportunidade de debater o ensino da língua portuguesa com a coordenadora do Instituto Camões (IC) naquele cidade e com professores universitários. "É preciso reconhecer que a promoção da língua ganhou um impulso decisivo e determinante nos últimos anos", disse o socialista, referindo-se à altura em que Portugal teve a presidência da CPLP, durante a qual "se passou a considerar o português enquanto uma das prioridades estratégicas de afirmação no mundo".No entanto, reconheceu que "há outros factores que não têm tanto a ver com os esforços do estado português e do Governo, mas que têm a ver com uma atitude por parte da comunidade portuguesa". "Há um enorme potencial de filhos de portugueses que poderão encontrar boas saídas profissionais através da aprendizagem do português, mas um português certificado. Não basta o português que se fala em casa", afirmou. Para o deputado, é essencial que o português seja encarado "enquanto língua de futuro".Referindo-se especificamente a França, Paulo Pisco lamentou a "pouca procura" que o ensino do português tem em algumas universidades porque há naquele país "um potencial importante que tem a ver com os filhos dos portugueses", que "poderão encontrar muitas saídas em termos profissionais através dos cursos de português". O deputado defendeu ainda que o Governo e o IC devem fazer um "trabalho de pressão" sobre as escolas para que o português faça parte dos currículos oficiais. "É também uma forma de garantir que os professores de português, que são formados nas universidades, possam encontrar aí uma saída profissional", acrescentou.Fonte: Diário de Notícias.

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