Pelos 150 anos do nascimento do Mestre Aniceto Pinto Ferreira

14-08-2015
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Hoje fala-se de um nativo, um felgueirense bom. Do melhor que se encontra por estas paragens. Fala-se do senhor Aniceto Pinto Ferreira. Tem o nome numa praceta onde viveram e mantiveram, os seus familiares, uma garagem mecânica de automóveis.

Foi homenageado no dia nove de Maio pela Associação da Banda de Música de Felgueiras, com um concerto evocativo ao Homem, Cidadão, Músico e sobretudo ao Mestre, pelo seus cento e cinquenta anos de nascimento.

Ligado a causas de humanidade, beneficência e religiosas, como a fundação dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras, membro da Confraria do Imaculado Coração de Maria e Santa Quitéria, deu continuidade a uma Banda de Música, onde foi aprendiz e executante, acabando por ser o seu regente e a actividade que lhe daria mais um pedacinho de notoriedade. De Aniceto Ferreira colheu-lhe o nome, com a sua regência, e mesmo depois de abandonar por força da idade, ficou conhecida como Banda do senhor Aniceto.

O evento teve lugar na Casa das Artes, antigo Cine-Teatro Fonseca Moreira. A casa esteve cheia, sem a falta inequívoca dos menos novos ex-membros da Banda, o músico senhor José Diogo e o antigo maestro Henrique Ribeiro, que foram alunos de Mestre Aniceto Ferreira.

Foi também um homem que promoveu a paz sendo Juiz de Paz da Comarca de Felgueiras.

Aniceto Pinto Ferreira além de homem que ajudava quem à sua porta batesse, porque havia sempre uma tigelinha de caldo e presigo e um lugarzinho mais, foi músico que terá aprendido e sido executante, não se sabem muito bem onde, vaticinando-se que com origens em Revinhade. A comunicação social da época não nos fornece dados rigorosos.

No concelho de Felgueiras, nados, que por cá passaram e ficaram, sempre tivemos gente boa e interessante que se destacou em diversas áreas ou actividades. Em parte aplica-se o aforismo de que quem cá vem e bebe na Fonte da Santa (Quitéria) não mais de cá sai. Ou até, que, Felgueiras é madrasta para os nativos e madrinha para quem toma Felgueiras como sua. E são tantos. Tantos quanto o que ficamos agradados por os termos por cá. É conhecido actualmente o espírito empreendedor e dinâmico dos felgueirenses de gema, que tem feito de Felgueiras o que é.

Diria de Aniceto Pinto Ferreira, o bom amigo, poeta e mestre A. Garibáldi que “a música é expressão sublime da nossa expiração, em cântico; é a poesia cantada de que as nossas almas se servem para falar, sublimando os seus anseios. Servir esta arte filha de Deus é apurar o coração para melhores certezas, é dar à alma os seus maiores voos de altura”.

Tanto era preciso para atingir a sua grandeza, que teve dois gémeos-netos, e embora homens – conheci eu – de uma lisura, rectidão, boa vontade e bondade, delicadeza, honra, simpatia… não conseguiram alcançar a notoriedade do avô! Nem uma edição duplicada fez jus à altura do senhor seu avô.

Tendo a mãe destes netos perecido cedo, “foi o avô Aniceto o pai deles”, disse-me uma bisneta. Mas a geração já vai em felizes trinetos, porquanto todos os outros familiares que conhecemos, sabemo-los igualmente pessoas envoltas em actividades culturais, se destacam na suas vidas e são respeitados e competentes profissionais.

Escreveu-se que mestre Aniceto Pinto Ferreira FOI um ilustre felgueirense e uma figura ímpar na arte musical. Eu não digo assim. Eu digo É!

Mário Adão Magalhães

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)

Hoje fala-se de um nativo, um felgueirense bom. Do melhor que se encontra por estas paragens. Fala-se do senhor Aniceto Pinto Ferreira. Tem o nome numa praceta onde viveram e mantiveram, os seus familiares, uma garagem mecânica de automóveis.

Foi homenageado no dia nove de Maio pela Associação da Banda de Música de Felgueiras, com um concerto evocativo ao Homem, Cidadão, Músico e sobretudo ao Mestre, pelo seus cento e cinquenta anos de nascimento.

Ligado a causas de humanidade, beneficência e religiosas, como a fundação dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras, membro da Confraria do Imaculado Coração de Maria e Santa Quitéria, deu continuidade a uma Banda de Música, onde foi aprendiz e executante, acabando por ser o seu regente e a actividade que lhe daria mais um pedacinho de notoriedade. De Aniceto Ferreira colheu-lhe o nome, com a sua regência, e mesmo depois de abandonar por força da idade, ficou conhecida como Banda do senhor Aniceto.

O evento teve lugar na Casa das Artes, antigo Cine-Teatro Fonseca Moreira. A casa esteve cheia, sem a falta inequívoca dos menos novos ex-membros da Banda, o músico senhor José Diogo e o antigo maestro Henrique Ribeiro, que foram alunos de Mestre Aniceto Ferreira.

Foi também um homem que promoveu a paz sendo Juiz de Paz da Comarca de Felgueiras.

Aniceto Pinto Ferreira além de homem que ajudava quem à sua porta batesse, porque havia sempre uma tigelinha de caldo e presigo e um lugarzinho mais, foi músico que terá aprendido e sido executante, não se sabem muito bem onde, vaticinando-se que com origens em Revinhade. A comunicação social da época não nos fornece dados rigorosos.

No concelho de Felgueiras, nados, que por cá passaram e ficaram, sempre tivemos gente boa e interessante que se destacou em diversas áreas ou actividades. Em parte aplica-se o aforismo de que quem cá vem e bebe na Fonte da Santa (Quitéria) não mais de cá sai. Ou até, que, Felgueiras é madrasta para os nativos e madrinha para quem toma Felgueiras como sua. E são tantos. Tantos quanto o que ficamos agradados por os termos por cá. É conhecido actualmente o espírito empreendedor e dinâmico dos felgueirenses de gema, que tem feito de Felgueiras o que é.

Diria de Aniceto Pinto Ferreira, o bom amigo, poeta e mestre A. Garibáldi que “a música é expressão sublime da nossa expiração, em cântico; é a poesia cantada de que as nossas almas se servem para falar, sublimando os seus anseios. Servir esta arte filha de Deus é apurar o coração para melhores certezas, é dar à alma os seus maiores voos de altura”.

Tanto era preciso para atingir a sua grandeza, que teve dois gémeos-netos, e embora homens – conheci eu – de uma lisura, rectidão, boa vontade e bondade, delicadeza, honra, simpatia… não conseguiram alcançar a notoriedade do avô! Nem uma edição duplicada fez jus à altura do senhor seu avô.

Tendo a mãe destes netos perecido cedo, “foi o avô Aniceto o pai deles”, disse-me uma bisneta. Mas a geração já vai em felizes trinetos, porquanto todos os outros familiares que conhecemos, sabemo-los igualmente pessoas envoltas em actividades culturais, se destacam na suas vidas e são respeitados e competentes profissionais.

Escreveu-se que mestre Aniceto Pinto Ferreira FOI um ilustre felgueirense e uma figura ímpar na arte musical. Eu não digo assim. Eu digo É!

Mário Adão Magalhães

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)

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