Economia portuguesa “está a crescer ‘pouco’ mas de forma sustentada”

15-08-2015
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A economia portuguesa está a crescer “pouco”, mas de forma sustentada, segundo a análise feita pela empresa IMF – Informação de Mercados Financeiros aos dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo os dados do INE, a economia portuguesa registou um crescimento de 1,5% no segundo trimestre de 2015 face ao período homólogo e registou um crescimento em cadeia de 0,4%.

“Ou seja, a economia portuguesa, apesar de estar a crescer ‘pouco’, está a evoluir de forma consistente e estável”, segundo a nota enviada pela IMF, onde se sublinha que este crescimento denota a estabilidade do comportamento da economia portuguesa.

Na mesma nota de análise, a IMF recorda que “nos últimos três trimestres, o crescimento em cadeia foi sempre de 0,4%”; que desde o segundo trimestre de 2014 situa-se “entre 0,2% e 0,5%”; e que “desde o início de 2013”, apenas no primeiro trimestre de 2014 “se registou um trimestre em que o crescimento em cadeia foi negativo.”

Apesar de considerar esta evolução positiva, a IMF lembra que o resultado alcançado se deveu a um novo crescimento do consumo privado, “sinal da melhoria da confiança das famílias e da sua condição financeira” e admite que poderá ser “um bom sinal” a subida registada no investimento, no entanto, será ainda preciso avaliar “o peso da variação de existências e o motivo da sua evolução”.

Como nota negativa, a IMF destaca o que considera ser o desequilíbrio estrutural da economia portuguesa: a evolução do défice externo.

“Continua patente um desequilíbrio estrutural da economia portuguesa: sempre que o consumo privado ou o investimento aceleram, o mesmo acontece com as importações, tornando a balança comercial deficitária. Isto acontece mesmo num contexto em que sabemos as exportações estarem a comportar-se de forma historicamente positiva, apesar de Angola, pelo que a raiz do problema está na forma como se materializa uma parte importante da procura interna”, explica a nota.

Segundo a IMF, para o conjunto do ano, “as perspetivas continuam positivas apontando-se para um crescimento perto de 1,5%, “sempre dependendo do contexto externo”.

O Governo espera que o PIB português cresça 1,6% em 2015.

De acordo com a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais, hoje divulgadas pelo INE o desempenho no primeiro trimestre deveu-se, por um lado, ao “contributo negativo significativo” da procura externa líquida, verificando-se uma aceleração das importações de bens e serviços a um ritmo superior ao das exportações de bens e serviços”.

Em sentido contrário, o INE destaca “o contributo positivo da procura interna” que aumentou no segundo trimestre, “refletindo a aceleração do investimento (…) e, em menor grau, do consumo privado”.

A economia portuguesa está a crescer “pouco”, mas de forma sustentada, segundo a análise feita pela empresa IMF – Informação de Mercados Financeiros aos dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo os dados do INE, a economia portuguesa registou um crescimento de 1,5% no segundo trimestre de 2015 face ao período homólogo e registou um crescimento em cadeia de 0,4%.

“Ou seja, a economia portuguesa, apesar de estar a crescer ‘pouco’, está a evoluir de forma consistente e estável”, segundo a nota enviada pela IMF, onde se sublinha que este crescimento denota a estabilidade do comportamento da economia portuguesa.

Na mesma nota de análise, a IMF recorda que “nos últimos três trimestres, o crescimento em cadeia foi sempre de 0,4%”; que desde o segundo trimestre de 2014 situa-se “entre 0,2% e 0,5%”; e que “desde o início de 2013”, apenas no primeiro trimestre de 2014 “se registou um trimestre em que o crescimento em cadeia foi negativo.”

Apesar de considerar esta evolução positiva, a IMF lembra que o resultado alcançado se deveu a um novo crescimento do consumo privado, “sinal da melhoria da confiança das famílias e da sua condição financeira” e admite que poderá ser “um bom sinal” a subida registada no investimento, no entanto, será ainda preciso avaliar “o peso da variação de existências e o motivo da sua evolução”.

Como nota negativa, a IMF destaca o que considera ser o desequilíbrio estrutural da economia portuguesa: a evolução do défice externo.

“Continua patente um desequilíbrio estrutural da economia portuguesa: sempre que o consumo privado ou o investimento aceleram, o mesmo acontece com as importações, tornando a balança comercial deficitária. Isto acontece mesmo num contexto em que sabemos as exportações estarem a comportar-se de forma historicamente positiva, apesar de Angola, pelo que a raiz do problema está na forma como se materializa uma parte importante da procura interna”, explica a nota.

Segundo a IMF, para o conjunto do ano, “as perspetivas continuam positivas apontando-se para um crescimento perto de 1,5%, “sempre dependendo do contexto externo”.

O Governo espera que o PIB português cresça 1,6% em 2015.

De acordo com a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais, hoje divulgadas pelo INE o desempenho no primeiro trimestre deveu-se, por um lado, ao “contributo negativo significativo” da procura externa líquida, verificando-se uma aceleração das importações de bens e serviços a um ritmo superior ao das exportações de bens e serviços”.

Em sentido contrário, o INE destaca “o contributo positivo da procura interna” que aumentou no segundo trimestre, “refletindo a aceleração do investimento (…) e, em menor grau, do consumo privado”.

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