Como Costa se está a livrar de Sócrates

22-07-2015
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António Costa quer dar um sinal de que uma vitória do PS nas legislativas não será um regresso ao passado. E quer mostrar um partido aberto à sociedade e livre do aparelho. Prova disso são as duas grandes diferenças em relação aos cabeças-de-lista escolhidos por Sócrates em 2011: o aparelho está agora sub-representado e parece ter sido mais fácil convencer pessoas de fora das lides partidárias a dar a cara pelo PS.

A ‘entourage' de Costa diz que o líder "quis dar um sinal substantivo de que quer mudar a política e as perspectivas do país e, por isso, mudou os protagonistas". No fundo, provar que com o PS no poder, não haverá regresso ao passado, como a oposição tem tentado fazer crer.

Já os analistas vêem nas listas "o indicador avançado de que o PS vai vencer as próximas legislativas", como assume Pedro Adão e Silva. O politólogo explica que "a composição das listas é uma espécie de indicador de quem está com a dinâmica de vitória. Por um lado, há mais pessoas disponíveis e, por outro, o partido sente-se na obrigação de seguir a vontade do líder".

A renovação em relação a 2011 é praticamente total, com mudança de cabeça-de-lista em todos os distritos, com excepção de PauloPisco, na Europa, e Vieira da Silva, que troca Setúbal por Santarém. Ao que oDiárioEconómico apurou, Costa quis dar com estas escolhas também um sinal aos "pré-desiludidos", que achavam que o partido estava a perder gás. "Esta abertura do partido à sociedade é a prova de que há ainda muito margem para acreditar que a vitória é nossa", diz fonte do PS.

António Costa quer dar um sinal de que uma vitória do PS nas legislativas não será um regresso ao passado. E quer mostrar um partido aberto à sociedade e livre do aparelho. Prova disso são as duas grandes diferenças em relação aos cabeças-de-lista escolhidos por Sócrates em 2011: o aparelho está agora sub-representado e parece ter sido mais fácil convencer pessoas de fora das lides partidárias a dar a cara pelo PS.

A ‘entourage' de Costa diz que o líder "quis dar um sinal substantivo de que quer mudar a política e as perspectivas do país e, por isso, mudou os protagonistas". No fundo, provar que com o PS no poder, não haverá regresso ao passado, como a oposição tem tentado fazer crer.

Já os analistas vêem nas listas "o indicador avançado de que o PS vai vencer as próximas legislativas", como assume Pedro Adão e Silva. O politólogo explica que "a composição das listas é uma espécie de indicador de quem está com a dinâmica de vitória. Por um lado, há mais pessoas disponíveis e, por outro, o partido sente-se na obrigação de seguir a vontade do líder".

A renovação em relação a 2011 é praticamente total, com mudança de cabeça-de-lista em todos os distritos, com excepção de PauloPisco, na Europa, e Vieira da Silva, que troca Setúbal por Santarém. Ao que oDiárioEconómico apurou, Costa quis dar com estas escolhas também um sinal aos "pré-desiludidos", que achavam que o partido estava a perder gás. "Esta abertura do partido à sociedade é a prova de que há ainda muito margem para acreditar que a vitória é nossa", diz fonte do PS.

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