Reformados na Grécia e na Alemanha: diferenças na justiça e na injustiça

14-08-2015
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Para uma análise mais objectiva na discussão com menos generalizações refiro alguns dados de fundo para que se possa comparar a realidade entre a rica Alemanha e a pobre Grécia.

Segundo refere o Bildzeitung, na Grécia as reformas são gordas porque consomem 17% do produto económico do país, o que significa ocupar o segundo lugar na Europa, depois da Itália, na generosidade de um pai Estado que para outros se revela padrasto. A maior parte das reformas gregas são financiadas pelo Estado e não por contribuições.

Segundo o Frankfurter Allgemein a pensão média na Grécia é de 960 euros e na Alemanha 792 euros. Segundo a dpa, a idade da reforma na Grécia é, em média, 56,3 anos e na Alemanha 64 anos. Na Alemanha quando se entra na reforma passa-se a receber cerca de 68% do que se recebia em tempo activo.

O tribunal constitucional grego chumbou as imposições da Troika de reforma das pensões.

Mesmo estas diferenças e outras, que levam os alemães a serem renitentes em relação à Grécia, não desarmam o argumento da Grécia de que as economias do Sul devem ser defendidas da avalanche dos países ricos do norte que atacam desmedidamente os fracos de modo a torna-los eternos dependentes, além de lhe destruírem a dignidade individual e nacional com o seu moderno colonialismo. De facto, a mudança social adquirida a nível cultural através da geração 68 (expressão das grandes guerras) com a campanha de destruição de valores como família, tradição e não distinção entre liberdade e libertinagem, em nome dum progresso necessário mas que não deveria ser devastador, está agora a continuar-se com o colonialismo económico por parte de um globalismo económico das potências economicamente fortes que destrói tudo o que é mais fraco sem consideração do legado cultural e civilizacional ocidental.

Neste sentido a resistência da Grécia e de outros grupos sociais torna-se muito oportuna.

www.antonio-justo.eu

Para uma análise mais objectiva na discussão com menos generalizações refiro alguns dados de fundo para que se possa comparar a realidade entre a rica Alemanha e a pobre Grécia.

Segundo refere o Bildzeitung, na Grécia as reformas são gordas porque consomem 17% do produto económico do país, o que significa ocupar o segundo lugar na Europa, depois da Itália, na generosidade de um pai Estado que para outros se revela padrasto. A maior parte das reformas gregas são financiadas pelo Estado e não por contribuições.

Segundo o Frankfurter Allgemein a pensão média na Grécia é de 960 euros e na Alemanha 792 euros. Segundo a dpa, a idade da reforma na Grécia é, em média, 56,3 anos e na Alemanha 64 anos. Na Alemanha quando se entra na reforma passa-se a receber cerca de 68% do que se recebia em tempo activo.

O tribunal constitucional grego chumbou as imposições da Troika de reforma das pensões.

Mesmo estas diferenças e outras, que levam os alemães a serem renitentes em relação à Grécia, não desarmam o argumento da Grécia de que as economias do Sul devem ser defendidas da avalanche dos países ricos do norte que atacam desmedidamente os fracos de modo a torna-los eternos dependentes, além de lhe destruírem a dignidade individual e nacional com o seu moderno colonialismo. De facto, a mudança social adquirida a nível cultural através da geração 68 (expressão das grandes guerras) com a campanha de destruição de valores como família, tradição e não distinção entre liberdade e libertinagem, em nome dum progresso necessário mas que não deveria ser devastador, está agora a continuar-se com o colonialismo económico por parte de um globalismo económico das potências economicamente fortes que destrói tudo o que é mais fraco sem consideração do legado cultural e civilizacional ocidental.

Neste sentido a resistência da Grécia e de outros grupos sociais torna-se muito oportuna.

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