Lucidez de diplomata

15-08-2015
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Um jovem diplomata português, em diálogo com um colega mais velho: – Francamente, senhor embaixador, devo confessar que não percebo o que correu mal na nossa História. Como é possível que nós, um povo que descende das gerações de portugueses que criaram o Brasil, que “deram novos mundos ao mundo”, que viajaram pela África e pela Índia, que foram até ao Japão e a lugares bem mais longínquos, que deixaram uma língua e traços de cultura que ainda hoje sobrevivem e são lembrados com admiração, como é possível que hoje sejamos o mais pobre país da Europa ocidental?

O embaixador sorriu e disse: – Meu caro, você está muito enganado. Nós não descendemos dessa gente aventureira, que teve a audácia e a coragem de partir pelo mundo, nas caravelas, que fez uma obra notável, de rasgo e ambição.

– Não descendemos? – reagiu, perplexo, o jovem diplomata – Então de quem descendemos nós?

Responde o lúcido embaixador: – Nós descendemos dos que cá ficaram…

Um jovem diplomata português, em diálogo com um colega mais velho: – Francamente, senhor embaixador, devo confessar que não percebo o que correu mal na nossa História. Como é possível que nós, um povo que descende das gerações de portugueses que criaram o Brasil, que “deram novos mundos ao mundo”, que viajaram pela África e pela Índia, que foram até ao Japão e a lugares bem mais longínquos, que deixaram uma língua e traços de cultura que ainda hoje sobrevivem e são lembrados com admiração, como é possível que hoje sejamos o mais pobre país da Europa ocidental?

O embaixador sorriu e disse: – Meu caro, você está muito enganado. Nós não descendemos dessa gente aventureira, que teve a audácia e a coragem de partir pelo mundo, nas caravelas, que fez uma obra notável, de rasgo e ambição.

– Não descendemos? – reagiu, perplexo, o jovem diplomata – Então de quem descendemos nós?

Responde o lúcido embaixador: – Nós descendemos dos que cá ficaram…

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