Vaticano pede atenção do Ocidente para perseguição de cristãos

10-04-2015
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O predicador da Casa Pontifícia, Raniero Cantalamessa, lembrou os cristãos perseguidos no mundo, que sofrem “uma violência homicida” perante “a preocupante indiferença” dos responsáveis ocidentais.

Cantalamessa falava na homília da celebração da Paixão de Cristo, na basílica de São Pedro e presidida pelo papa Francisco, que todos os anos assinala, na Sexta-feira Santa, o julgamento, o calvário e a crucificação de Cristo em Jerusalém.

O padre Raniero Cantalamessa advertiu os ocidentais: “Arriscamos todos – instituições e pessoas do mundo ocidental – sermos o Pôncio Pilatos que lava as mãos” em relação ao destino dos cristãos.

Cantalamessa, um francisco capuchinho, condenou também “a fúria jiadista dos extremistas somalianos” contra estudantes quenianos, que causou 147 mortos num ataque na universidade de Garissa, na quinta-feira.

“Os cristãos não são, seguramente, as únicas vítimas da violência homicida em todo o mundo, mas não podemos ignorar que são as vítimas escolhidas e as mais frequentes em vários países”, sublinhou, retomando declarações recentes do papa, que acusou a comunidade internacional de “querer esconder” as perseguições dos cristãos.

O padre Cantalamessa também mencionou os 21 coptas egípcios assassinados, em fevereiro passado, por um grupo jiadista na Líbia “enquando murmuravam o nome de Jesus”, disse.

No início da celebração, o papa Francisco, com uma casula vermelha, rezou estendido no chão da basílica, em frente ao altar maior, enquanto a assembleia orava em silêncio.

Antes, durante a manhã, Francisco tinha condenado “a brutalidade sem sentido” do ataque dos islamitas ‘Al shebab’, num telegrama enviado ao presidente da conferência episcopal queniana, cardeal John Njue.

A perseguição dos cristãos, de África ao Médio Oriente e passando pelo Paquistão, deverá constituir uma das meditações da via-sacra, que o papa vai presidir, a partir das 21:15 locais (20:15 em Lisboa), no Coliseu de Roma, símbolo da perseguição dos primeiros cristãos.

O predicador da Casa Pontifícia, Raniero Cantalamessa, lembrou os cristãos perseguidos no mundo, que sofrem “uma violência homicida” perante “a preocupante indiferença” dos responsáveis ocidentais.

Cantalamessa falava na homília da celebração da Paixão de Cristo, na basílica de São Pedro e presidida pelo papa Francisco, que todos os anos assinala, na Sexta-feira Santa, o julgamento, o calvário e a crucificação de Cristo em Jerusalém.

O padre Raniero Cantalamessa advertiu os ocidentais: “Arriscamos todos – instituições e pessoas do mundo ocidental – sermos o Pôncio Pilatos que lava as mãos” em relação ao destino dos cristãos.

Cantalamessa, um francisco capuchinho, condenou também “a fúria jiadista dos extremistas somalianos” contra estudantes quenianos, que causou 147 mortos num ataque na universidade de Garissa, na quinta-feira.

“Os cristãos não são, seguramente, as únicas vítimas da violência homicida em todo o mundo, mas não podemos ignorar que são as vítimas escolhidas e as mais frequentes em vários países”, sublinhou, retomando declarações recentes do papa, que acusou a comunidade internacional de “querer esconder” as perseguições dos cristãos.

O padre Cantalamessa também mencionou os 21 coptas egípcios assassinados, em fevereiro passado, por um grupo jiadista na Líbia “enquando murmuravam o nome de Jesus”, disse.

No início da celebração, o papa Francisco, com uma casula vermelha, rezou estendido no chão da basílica, em frente ao altar maior, enquanto a assembleia orava em silêncio.

Antes, durante a manhã, Francisco tinha condenado “a brutalidade sem sentido” do ataque dos islamitas ‘Al shebab’, num telegrama enviado ao presidente da conferência episcopal queniana, cardeal John Njue.

A perseguição dos cristãos, de África ao Médio Oriente e passando pelo Paquistão, deverá constituir uma das meditações da via-sacra, que o papa vai presidir, a partir das 21:15 locais (20:15 em Lisboa), no Coliseu de Roma, símbolo da perseguição dos primeiros cristãos.

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