Festival de Cannes: Oliveira era farol da cultura mundial

09-04-2015
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O Festival de Cinema de Cannes homenageou Manoel de Oliveira, que morreu na quinta-feira, no Porto, aos 106 anos, afirmando tratar-se de um “cineasta excecional”, um “artista completo” e um “farol da cultura europeia e mundial”.

Em comunicado citado pela agência noticiosa AFP, a organização do Festival de Cannes considera que Manoel de Oliveira ocupa o “mesmo lugar para o cinema português que [Ingmar] Bergman para a Suécia, [Akira] Kurosawa para o Japão ou [Federico] Fellini para a Itália”.

“Mais do que um cineasta, Manoel de Oliveira era um exemplo. Perdemos um farol da cultura europeia e mundial”, acrescenta o Festival de Cannes, que homenageou o realizador português com uma Palma de Ouro pela sua carreira, em 2008.

Manoel de Oliveira, o realizador de “Aniki-Bobó”, era o cineasta português mais premiado de sempre, tendo visto muitos dos seus filmes receberem distinções de festivais internacionais, de Tóquio a Munique, passando por Lucarno e Berlim.

Também foi premiado com dois Leões de Ouro de Veneza, entre mais de cem prémios recebidos em todo o mundo.

Em 2014, foi condecorado pelo Presidente da República francês, François Hollande, com as insígnias de Grande Oficial da Legião de Honra.

Com um currículo de 47 filmes em 90 anos de carreira, Manoel de Oliveira era o único dos realizadores no ativo cuja carreira começou ainda no cinema mudo, com “Douro, Faina Fluvial” (1931), e chegou à atualidade com “O velho do Restelo”, “uma reflexão sobre a Humanidade”, estreada em dezembro passado, por ocasião do 106.º aniversário.

O Festival de Cinema de Cannes homenageou Manoel de Oliveira, que morreu na quinta-feira, no Porto, aos 106 anos, afirmando tratar-se de um “cineasta excecional”, um “artista completo” e um “farol da cultura europeia e mundial”.

Em comunicado citado pela agência noticiosa AFP, a organização do Festival de Cannes considera que Manoel de Oliveira ocupa o “mesmo lugar para o cinema português que [Ingmar] Bergman para a Suécia, [Akira] Kurosawa para o Japão ou [Federico] Fellini para a Itália”.

“Mais do que um cineasta, Manoel de Oliveira era um exemplo. Perdemos um farol da cultura europeia e mundial”, acrescenta o Festival de Cannes, que homenageou o realizador português com uma Palma de Ouro pela sua carreira, em 2008.

Manoel de Oliveira, o realizador de “Aniki-Bobó”, era o cineasta português mais premiado de sempre, tendo visto muitos dos seus filmes receberem distinções de festivais internacionais, de Tóquio a Munique, passando por Lucarno e Berlim.

Também foi premiado com dois Leões de Ouro de Veneza, entre mais de cem prémios recebidos em todo o mundo.

Em 2014, foi condecorado pelo Presidente da República francês, François Hollande, com as insígnias de Grande Oficial da Legião de Honra.

Com um currículo de 47 filmes em 90 anos de carreira, Manoel de Oliveira era o único dos realizadores no ativo cuja carreira começou ainda no cinema mudo, com “Douro, Faina Fluvial” (1931), e chegou à atualidade com “O velho do Restelo”, “uma reflexão sobre a Humanidade”, estreada em dezembro passado, por ocasião do 106.º aniversário.

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