França introduz “salas de chuto” à experiência

09-04-2015
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Durante seis anos, a França vai autorizar a abertura de salas de consumo de drogas assistido, as vulgarmente conhecidas “salas de chuto”. A proposta foi aprovada terça-feira pela Assembleia Nacional depois de um debate aceso entre a esquerda e a direita francesas, noticia o Observador.

A intenção do projeto de lei foi o de acabar com o consumo de droga em condições de higiene precárias, na rua ou em “halls” de prédios.

De acordo com a responsável pela comissão de assuntos sociais, Catherine Lemorton, a aprovação por seis anos tem como objetivo reduzir os riscos de doenças associadas a injeções – nomeadamente HIV e Hepatite C – e melhorar o acesso dos toxicodependentes mais marginalizados a cuidados de saúde.

A proposta fazia parte de um projeto de lei de modernização do sistema de saúde. A proposta foi votada por 50 votos a favor e 24 contra.

O projeto prevê que os toxicodependentes que consumam drogas nestas salas preparadas para o efeito não podem ser acusados pelo uso de drogas, nem por posse ilegal de droga. O mesmo acontece aos profissionais que lá forem trabalhar – não poderão ser acusados de serem cúmplices. Estima-se que estas tenham um custo anual associado de 800 mil euros. Foi essa a resposta da ministra da saúde, Marisol Touraine às críticas da direita, principalmente da UMP, que acusava o governo socialista de ir gastar 388 milhões de euros por ano com as salas de chuto.

Durante seis anos, a França vai autorizar a abertura de salas de consumo de drogas assistido, as vulgarmente conhecidas “salas de chuto”. A proposta foi aprovada terça-feira pela Assembleia Nacional depois de um debate aceso entre a esquerda e a direita francesas, noticia o Observador.

A intenção do projeto de lei foi o de acabar com o consumo de droga em condições de higiene precárias, na rua ou em “halls” de prédios.

De acordo com a responsável pela comissão de assuntos sociais, Catherine Lemorton, a aprovação por seis anos tem como objetivo reduzir os riscos de doenças associadas a injeções – nomeadamente HIV e Hepatite C – e melhorar o acesso dos toxicodependentes mais marginalizados a cuidados de saúde.

A proposta fazia parte de um projeto de lei de modernização do sistema de saúde. A proposta foi votada por 50 votos a favor e 24 contra.

O projeto prevê que os toxicodependentes que consumam drogas nestas salas preparadas para o efeito não podem ser acusados pelo uso de drogas, nem por posse ilegal de droga. O mesmo acontece aos profissionais que lá forem trabalhar – não poderão ser acusados de serem cúmplices. Estima-se que estas tenham um custo anual associado de 800 mil euros. Foi essa a resposta da ministra da saúde, Marisol Touraine às críticas da direita, principalmente da UMP, que acusava o governo socialista de ir gastar 388 milhões de euros por ano com as salas de chuto.

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