França aprova lei contra magreza extrema das modelos

09-04-2015
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O parlamento francês aprovou uma lei lançada em discussão que impede as agências de moda nacionais de contratarem modelos excessivamente magras, medida que será aplicável a todas as modelos que trabalham em França.

O “Le Monde” escreve que os pormenores da lei estão ainda por definir e o Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo do qual as manequins ficam proibidas de exercer a profissão será definido por um decreto ministerial da Alta Autoridade da Saúde.

As multas poderão atingir 75 mil euros para as agências que desrespeitarem a norma. A que se junta a medida da obrigatoriedade de indicação de imagens manipuladas. O que significa a que a partir de agora, quando as revistas ou os sites franceses publicarem fotografias das suas modelos, terão de adicionar uma nota onde seja possível ler que estas imagens foram “manipuladas com Photoshop”, caso se aplique.

França não tem um papel pioneiro nesta matéria, o primeiro país a adotar estas medidas foi Israel, há cerca de dois anos. Na sua lei de combate à extrema magreza, o parlamento israelita fixou o valor mínimo do IMC das suas modelos para 18,5 e obrigou as manequins a entregar relatórios médicos três meses antes de cada campanha.

Depois de Paris, outras capitais da moda, como Madrid e Nova Iorque, estão a ponderar seguir o exemplo. Com toda a indústria da moda a adotar estas medidas, o padrão de beleza enraizado na magreza extrema poderá estar em mudança.

O parlamento francês aprovou uma lei lançada em discussão que impede as agências de moda nacionais de contratarem modelos excessivamente magras, medida que será aplicável a todas as modelos que trabalham em França.

O “Le Monde” escreve que os pormenores da lei estão ainda por definir e o Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo do qual as manequins ficam proibidas de exercer a profissão será definido por um decreto ministerial da Alta Autoridade da Saúde.

As multas poderão atingir 75 mil euros para as agências que desrespeitarem a norma. A que se junta a medida da obrigatoriedade de indicação de imagens manipuladas. O que significa a que a partir de agora, quando as revistas ou os sites franceses publicarem fotografias das suas modelos, terão de adicionar uma nota onde seja possível ler que estas imagens foram “manipuladas com Photoshop”, caso se aplique.

França não tem um papel pioneiro nesta matéria, o primeiro país a adotar estas medidas foi Israel, há cerca de dois anos. Na sua lei de combate à extrema magreza, o parlamento israelita fixou o valor mínimo do IMC das suas modelos para 18,5 e obrigou as manequins a entregar relatórios médicos três meses antes de cada campanha.

Depois de Paris, outras capitais da moda, como Madrid e Nova Iorque, estão a ponderar seguir o exemplo. Com toda a indústria da moda a adotar estas medidas, o padrão de beleza enraizado na magreza extrema poderá estar em mudança.

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