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08-01-2012
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O deputado socialista afirmou no sábado à noite, em Viroflay, nos arredores de Paris, à margem de uma reunião do Colectivo para a Defesa do Ensino do Português no Estrangeiro, que "as comunidades portuguesas têm sofrido os maiores ataques de que há memória". "E se o CDS e ministro Paulo Portas têm a sua obsessão e a sua preocupação com a diplomacia económica, que tem, evidentemente, importância, já não é aceitável que o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, se comporte como o coveiro das políticas para as comunidades", acrescentou, referindo-se ao encerramento de diversos vice-consulados de Portugal na Europa, três deles em França. A respeito do Ensino do Português no Estrangeiro (EPE), tema do encontro que o levou ali, o deputado afirmou que o Governo está a "nivelar por baixo" a questão e acusou PSD e CDS de estarem a gerar o "afastamento" e a "desresponsabilização" do Estado em relação ao ensino da língua. "Até agora tinha havido, no caso particular da Europa, uma progressiva dignificação e valorização do ensino do português, e agora estamos a assistir a uma regressão inqualificável", disse, argumentando que, "com este desinvestimento", o Governo está a generalizar o modelo que existe fora da Europa. Paulo Pisco deu o exemplo do Estados Unidos e do Canadá, onde, disse, "o ensino do português é assegurado pelas comunidades locais e pago pelas famílias, com uma tutela a nível da coordenação, que se limita a dar algum tipo de orientações". Este modelo, argumentou, deixa "caminho aberto a um ensino que não tem o mesmo nível de qualidade nem o mesmo nível de preocupação, nem o mesmo nível de certificação". O Colectivo para a Defesa do Ensino do Português no Estrangeiro convocou para sábado uma manifestação em frente à embaixada de Portugal em França, em que pretende entregar ao embaixador Francisco Seixas da Costa cerca de 3 mil assinaturas que contestam a decisão do Governo de reduzir o número de professores de português no país.

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O deputado socialista afirmou no sábado à noite, em Viroflay, nos arredores de Paris, à margem de uma reunião do Colectivo para a Defesa do Ensino do Português no Estrangeiro, que "as comunidades portuguesas têm sofrido os maiores ataques de que há memória". "E se o CDS e ministro Paulo Portas têm a sua obsessão e a sua preocupação com a diplomacia económica, que tem, evidentemente, importância, já não é aceitável que o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, se comporte como o coveiro das políticas para as comunidades", acrescentou, referindo-se ao encerramento de diversos vice-consulados de Portugal na Europa, três deles em França. A respeito do Ensino do Português no Estrangeiro (EPE), tema do encontro que o levou ali, o deputado afirmou que o Governo está a "nivelar por baixo" a questão e acusou PSD e CDS de estarem a gerar o "afastamento" e a "desresponsabilização" do Estado em relação ao ensino da língua. "Até agora tinha havido, no caso particular da Europa, uma progressiva dignificação e valorização do ensino do português, e agora estamos a assistir a uma regressão inqualificável", disse, argumentando que, "com este desinvestimento", o Governo está a generalizar o modelo que existe fora da Europa. Paulo Pisco deu o exemplo do Estados Unidos e do Canadá, onde, disse, "o ensino do português é assegurado pelas comunidades locais e pago pelas famílias, com uma tutela a nível da coordenação, que se limita a dar algum tipo de orientações". Este modelo, argumentou, deixa "caminho aberto a um ensino que não tem o mesmo nível de qualidade nem o mesmo nível de preocupação, nem o mesmo nível de certificação". O Colectivo para a Defesa do Ensino do Português no Estrangeiro convocou para sábado uma manifestação em frente à embaixada de Portugal em França, em que pretende entregar ao embaixador Francisco Seixas da Costa cerca de 3 mil assinaturas que contestam a decisão do Governo de reduzir o número de professores de português no país.

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