Portugueses ilegais em Angola começaram a sair do país

05-07-2011
marcar artigo

Alguns dos 42 portugueses que estão a trabalhar ilegalmente em Angola, já abandonaram o país, disse ao PÚBLICO, Margarida Calvinho, assessora de comunicação da empresa (PREBUILD) que os contratou. Nos próximos dias, todos os outros terão de voltar a Portugal para revalidar os vistos no prazo de oito dias, condição exigível para poderem regressar a Luanda. Mas “não estão em risco de ser expulsos”, como se noticiou, esclareceu Calvinho.

O que se passou, segundo explica, é que os vistos de trabalho que os portugueses possuíam de duração de um ano caducaram e como a revalidação em Angola é um processo “muito complicado e, sobretudo, demorado”, eles não o conseguiram no tempo previsto.

Surgiu então a ideia (da parte de um funcionário da empresa) de fazer a revalidação na Embaixada de Angola, em Lisboa, para acelerar o processo, diz Margarida Calvinho, reconhecendo que “não foi a solução mais correcta” e que não é “algo” que a empresa tenha o costume de fazer. Foi uma “precipitação” a decisão de “seguir um atalho que não deveria ter sido tomado”, admite.

No sábado passado, um cidadão português que tinha em sua posse 32 passaportes dos trabalhadores portugueses, foi detido no Aeroporto 4 de Fevereiro, em Luanda. O porta-voz dos Serviços de Migração de Estrangeiros (SME) angolano, Simão Milagres revelou, em declarações à Lusa, que a empresa poderá ser processada e acusada de promover e auxiliar a imigração ilegal em Angola.

Margarida Calvinho garante que a PREBUILD vai pagar as multas que as autoridades angolanas lhe aplicarem e que segundo o SME ascendem a seis mil dólares por cada trabalhador

O Ministério dos Negócios Estrangeiros está a acompanhar situação dos 42 trabalhadores através da embaixada em Luanda.

Esta situação foi hoje comentada pelo deputado português Paulo Pisco (PS) que defendeu que as dificuldades na obtenção de vistos podem gerar “algum tipo de tensão entre os dois países”, defendendo que isso “deve ser ultrapassado de uma vez por todas”.

O PÚBLICO tentou contactar com o assessor de imprensa da Embaixada de Angola em Lisboa, Estevão Alberto, indisponível durante toda esta tarde.

Alguns dos 42 portugueses que estão a trabalhar ilegalmente em Angola, já abandonaram o país, disse ao PÚBLICO, Margarida Calvinho, assessora de comunicação da empresa (PREBUILD) que os contratou. Nos próximos dias, todos os outros terão de voltar a Portugal para revalidar os vistos no prazo de oito dias, condição exigível para poderem regressar a Luanda. Mas “não estão em risco de ser expulsos”, como se noticiou, esclareceu Calvinho.

O que se passou, segundo explica, é que os vistos de trabalho que os portugueses possuíam de duração de um ano caducaram e como a revalidação em Angola é um processo “muito complicado e, sobretudo, demorado”, eles não o conseguiram no tempo previsto.

Surgiu então a ideia (da parte de um funcionário da empresa) de fazer a revalidação na Embaixada de Angola, em Lisboa, para acelerar o processo, diz Margarida Calvinho, reconhecendo que “não foi a solução mais correcta” e que não é “algo” que a empresa tenha o costume de fazer. Foi uma “precipitação” a decisão de “seguir um atalho que não deveria ter sido tomado”, admite.

No sábado passado, um cidadão português que tinha em sua posse 32 passaportes dos trabalhadores portugueses, foi detido no Aeroporto 4 de Fevereiro, em Luanda. O porta-voz dos Serviços de Migração de Estrangeiros (SME) angolano, Simão Milagres revelou, em declarações à Lusa, que a empresa poderá ser processada e acusada de promover e auxiliar a imigração ilegal em Angola.

Margarida Calvinho garante que a PREBUILD vai pagar as multas que as autoridades angolanas lhe aplicarem e que segundo o SME ascendem a seis mil dólares por cada trabalhador

O Ministério dos Negócios Estrangeiros está a acompanhar situação dos 42 trabalhadores através da embaixada em Luanda.

Esta situação foi hoje comentada pelo deputado português Paulo Pisco (PS) que defendeu que as dificuldades na obtenção de vistos podem gerar “algum tipo de tensão entre os dois países”, defendendo que isso “deve ser ultrapassado de uma vez por todas”.

O PÚBLICO tentou contactar com o assessor de imprensa da Embaixada de Angola em Lisboa, Estevão Alberto, indisponível durante toda esta tarde.

marcar artigo