Governo canadiano acusado de bloquear naturalizações

09-04-2015
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Um deputado federal canadiano acusou o governo de estar a “fechar todas as entradas para a cidadania”, comentando as recentes estatísticas que indicam uma diminuição drástica de novos canadianos.

“O governo federal (conservador) tem criado barreiras para a cidadania canadiana. Agora surgem estatísticas que nos confirmam esse cenário. Eles (governo federal) criaram bastantes dificuldades para as pessoas adquirirem a cidadania canadiana. Fecharam as entradas para a cidadania aos trabalhadores temporários”, afirmou Andrew Cash, do NDP (centro-esquerda).

O deputado eleito por Davenport, em Toronto, o maior círculo eleitoral onde residem portugueses e lusodescendentes no Canadá, reagia assim após a divulgação de um relatório que revelou as estatísticas dos imigrantes que obtiveram a cidadania canadiana.

Entre 2006 – ano em que o Partido Conservador iniciar iniciou o seu governo – e 2008, verificou-se uma redução em quase 50 por cento do número de novos cidadãos canadianos.

“Há mais de 300 mil candidatos que efetuaram o requerimento de cidadania e neste momento encontram-se na fila de espera. É uma situação realmente muito preocupante”, lamentou.

Andre Cash recordou que antes de o governo conservador tomar posse a imigração era vista pela sociedade como uma forma de apoio ao próprio país.

Os imigrantes eram incentivados a “construírem uma vida permanente, contribuindo e participando na sociedade canadiana”, mas o governo optou por dar prioridade aos “trabalhadores temporários”, acusou o deputado.

“As pessoas agora vêm para aqui temporariamente. Eles (governo) mudaram o conceito de imigração e de reunificação de famílias. Algumas pessoas têm de esperar nove anos para se reunirem com as famílias. É uma situação muito perturbadora”, sublinhou.

O deputado também afirmou não “compreender” toda esta situação criada pelas autoridades, até porque a imigração, nomeadamente a portuguesa “é um exemplo a seguir, tem sido muito bem sucedida”.

O Canadá vai eleger no próximo mês de outubro um novo governo federal.

Um deputado federal canadiano acusou o governo de estar a “fechar todas as entradas para a cidadania”, comentando as recentes estatísticas que indicam uma diminuição drástica de novos canadianos.

“O governo federal (conservador) tem criado barreiras para a cidadania canadiana. Agora surgem estatísticas que nos confirmam esse cenário. Eles (governo federal) criaram bastantes dificuldades para as pessoas adquirirem a cidadania canadiana. Fecharam as entradas para a cidadania aos trabalhadores temporários”, afirmou Andrew Cash, do NDP (centro-esquerda).

O deputado eleito por Davenport, em Toronto, o maior círculo eleitoral onde residem portugueses e lusodescendentes no Canadá, reagia assim após a divulgação de um relatório que revelou as estatísticas dos imigrantes que obtiveram a cidadania canadiana.

Entre 2006 – ano em que o Partido Conservador iniciar iniciou o seu governo – e 2008, verificou-se uma redução em quase 50 por cento do número de novos cidadãos canadianos.

“Há mais de 300 mil candidatos que efetuaram o requerimento de cidadania e neste momento encontram-se na fila de espera. É uma situação realmente muito preocupante”, lamentou.

Andre Cash recordou que antes de o governo conservador tomar posse a imigração era vista pela sociedade como uma forma de apoio ao próprio país.

Os imigrantes eram incentivados a “construírem uma vida permanente, contribuindo e participando na sociedade canadiana”, mas o governo optou por dar prioridade aos “trabalhadores temporários”, acusou o deputado.

“As pessoas agora vêm para aqui temporariamente. Eles (governo) mudaram o conceito de imigração e de reunificação de famílias. Algumas pessoas têm de esperar nove anos para se reunirem com as famílias. É uma situação muito perturbadora”, sublinhou.

O deputado também afirmou não “compreender” toda esta situação criada pelas autoridades, até porque a imigração, nomeadamente a portuguesa “é um exemplo a seguir, tem sido muito bem sucedida”.

O Canadá vai eleger no próximo mês de outubro um novo governo federal.

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