Murargy: CPLP deve criar banco de investimento para apoiar setor empresarial

15-08-2015
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Murargy: CPLP deve criar banco de investimento para apoiar setor empresarial
Sábado 25 de julho de 2015 às 11:43

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A CPLP deve criar um banco ou agência multilateral de investimento para dar maior apoio às empresas dos Estados-membros, consolidando assim o papel de “intervenção económica” da organização, defendeu o seu secretário Executivo.
“A CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) deve ser não um bloco económico mas um bloco com intervenção económica. É um bloco essencialmente político e diplomático mas com intervenção económica”, disse à agência Lusa em Díli, Timor Leste, o embaixador Murade Isaac Murargy.
“O papel da CPLP, do secretariado, dos Estados-membros, é apoiar o empresariado, criar condições, criar um ambiente de negócios propício para que eles livremente possam atuar, fomentando e promovendo os investimentos”, afirmou.
Murargy falava à Lusa depois da XX reunião do Conselho de Ministros que analisou estes e outros temas no âmbito do debate sobre a nova visão estratégica da CPLP, com muitos setores a defenderem que a organização deve procurar ser mais prática e eficaz, com ações que beneficiem os seus cidadãos.
Os responsáveis destacaram o desenvolvimento de maiores laços económicos, capitalizando na marca CPLP e na sua posição geográfica em quatro continentes.
Como exemplo das medidas que podem ser postas em prática, e já apresentada a Timor-Leste, Murargy referiu a “criação de um banco de investimento, uma agência multilateral de investimentos, que possa permitir um apoio as empresas”.
“Criar uma instituição dessa natureza ao nível da CPLP em que todos os Estados-membros, os países, os bancos, sejam acionistas desse banco, e onde podem entrar o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) ou outros. Algo que permita colaborar com as empresas que queiram intervir nas nossas áreas”, destacou.
O objetivo principal da presença da CPLP na Ásia, por exemplo, é exatamente, destacou, “atrair os empresários da ASEAN para que colaborem também com as empresas” lusófonas.
No que toca à visão estratégica, Murargy disse que deve ter “uma componente mais política, mais económica e empresarial”, procurando ouvir não apenas as opiniões dos Estados-membros mas também a sociedade civil, o mundo empresarial e os académicos.
“Uma visão abrangente em que o cidadão da CPLP se sinta também envolvido no futuro da CPLP”, disse.
Igualmente importante, destacou, é fomentar a aproximação com o crescente número de Estados que querem ser observadores associados.
Já na mesa estão propostas do Uruguai, Peru e Israel, juntando-se à mais antiga de Marrocos.
 

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A CPLP deve criar um banco ou agência multilateral de investimento para dar maior apoio às empresas dos Estados-membros, consolidando assim o papel de “intervenção económica” da organização, defendeu o seu secretário Executivo.
“A CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) deve ser não um bloco económico mas um bloco com intervenção económica. É um bloco essencialmente político e diplomático mas com intervenção económica”, disse à agência Lusa em Díli, Timor Leste, o embaixador Murade Isaac Murargy.
“O papel da CPLP, do secretariado, dos Estados-membros, é apoiar o empresariado, criar condições, criar um ambiente de negócios propício para que eles livremente possam atuar, fomentando e promovendo os investimentos”, afirmou.
Murargy falava à Lusa depois da XX reunião do Conselho de Ministros que analisou estes e outros temas no âmbito do debate sobre a nova visão estratégica da CPLP, com muitos setores a defenderem que a organização deve procurar ser mais prática e eficaz, com ações que beneficiem os seus cidadãos.
Os responsáveis destacaram o desenvolvimento de maiores laços económicos, capitalizando na marca CPLP e na sua posição geográfica em quatro continentes.
Como exemplo das medidas que podem ser postas em prática, e já apresentada a Timor-Leste, Murargy referiu a “criação de um banco de investimento, uma agência multilateral de investimentos, que possa permitir um apoio as empresas”.
“Criar uma instituição dessa natureza ao nível da CPLP em que todos os Estados-membros, os países, os bancos, sejam acionistas desse banco, e onde podem entrar o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) ou outros. Algo que permita colaborar com as empresas que queiram intervir nas nossas áreas”, destacou.
O objetivo principal da presença da CPLP na Ásia, por exemplo, é exatamente, destacou, “atrair os empresários da ASEAN para que colaborem também com as empresas” lusófonas.
No que toca à visão estratégica, Murargy disse que deve ter “uma componente mais política, mais económica e empresarial”, procurando ouvir não apenas as opiniões dos Estados-membros mas também a sociedade civil, o mundo empresarial e os académicos.
“Uma visão abrangente em que o cidadão da CPLP se sinta também envolvido no futuro da CPLP”, disse.
Igualmente importante, destacou, é fomentar a aproximação com o crescente número de Estados que querem ser observadores associados.
Já na mesa estão propostas do Uruguai, Peru e Israel, juntando-se à mais antiga de Marrocos.
 

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