Mensagem Certa: Cooperação ou ruptura?

01-07-2011
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A expectativa em torno da mensagem de Ano Novo do Presidente era grande. O tom inusitadamente violento da última comunicação ao país deixou um espectro a pairar sobre as relações entre Belém e São Bento. À comunicação de segunda-feira faltou o corolário lógico - um último parágrafo a anunciar a dissolução da Assembleia.A mensagem foi um misto de concórdia institucional com um discurso de "Rainha de Inglaterra".Resta saber se estamos perante um interregno na ruptura, em que uma eventual dissolução fica à espera de pretexto, ou se, pelo contrário, estão a ser dados passos para reinventar a cooperação estratégica, adequando-a ao contexto de crise. Na verdade, a cooperação é agora mais necessária do que no passado. O que responsabiliza Presidência, mas, também, naturalmente, Governo e Assembleia. Os portugueses não compreenderiam se fosse aberto outro conflito estéril.


A expectativa em torno da mensagem de Ano Novo do Presidente era grande. O tom inusitadamente violento da última comunicação ao país deixou um espectro a pairar sobre as relações entre Belém e São Bento. À comunicação de segunda-feira faltou o corolário lógico - um último parágrafo a anunciar a dissolução da Assembleia.A mensagem foi um misto de concórdia institucional com um discurso de "Rainha de Inglaterra".Resta saber se estamos perante um interregno na ruptura, em que uma eventual dissolução fica à espera de pretexto, ou se, pelo contrário, estão a ser dados passos para reinventar a cooperação estratégica, adequando-a ao contexto de crise. Na verdade, a cooperação é agora mais necessária do que no passado. O que responsabiliza Presidência, mas, também, naturalmente, Governo e Assembleia. Os portugueses não compreenderiam se fosse aberto outro conflito estéril.

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