Aumento do investimento público e políticas fiscais de combate às desigualdades, através da diminuição de impostos indirectos e aumento dos impostos directos aos rendimentos mais elevados. Esta é a solução britânica e será a solução americana para combater uma crise que não é financeira. Políticas de sinal contrário ao “combate ao monstro” que conduziria a um Estado mínimo ideal, a um sistema de tributação proporcional que libertaria a veia investidora das “forças vivas” do mercado e a um equilíbrio orçamental que se dizia imprescindível para fortalecer as economias. Diante da crise que provocaram, os pilares do maravilhoso mundo neo-liberal vão caindo um a um. Restam o livre comércio que traria benefícios para todos e um poder político que, ao mesmo tempo que se vai esforçando por demonstrar que a crise chegou da estratosfera e não das suas próprias políticas, não se nega a pôr o "monstro" a financiar caprichos estratosféricos. O monstro agora é amigo.
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Aumento do investimento público e políticas fiscais de combate às desigualdades, através da diminuição de impostos indirectos e aumento dos impostos directos aos rendimentos mais elevados. Esta é a solução britânica e será a solução americana para combater uma crise que não é financeira. Políticas de sinal contrário ao “combate ao monstro” que conduziria a um Estado mínimo ideal, a um sistema de tributação proporcional que libertaria a veia investidora das “forças vivas” do mercado e a um equilíbrio orçamental que se dizia imprescindível para fortalecer as economias. Diante da crise que provocaram, os pilares do maravilhoso mundo neo-liberal vão caindo um a um. Restam o livre comércio que traria benefícios para todos e um poder político que, ao mesmo tempo que se vai esforçando por demonstrar que a crise chegou da estratosfera e não das suas próprias políticas, não se nega a pôr o "monstro" a financiar caprichos estratosféricos. O monstro agora é amigo.