Banco Corrido.: É campanha eleitoral, não é Carnaval

21-01-2012
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É certo que estamos em campanha eleitoral e o PSD está desesperado ao ver a distância face ao PS aumentar. Mas nada justifica que passe das marcas em populismo, transformando o CDS num partido institucional e com grande dignidade de Estado.
A semana passada Manuela Ferreira Leite desferiu um ataque totalmente injustificado ao SIS mal ouviu uma frase infeliz de José Manuel Fernandes, acusando o SIS de manipulação, para acabar desmentida pelo próprio, quando reconheceu que ninguém lhe tinha mexido no sistema informático.
Este fim-de-semana foi a vez de Paulo Mota Pinto, que tem a responsabilidade acrescida de ter sido Juíz do Tribunal Constitucional, a fazer a mesma figura. Procurando cavalgar o descontentamento de um magistrado por uma decisão do Conselho Superior de Magistratura, veio alegar inadmissivelmente a partidarização de tal orgão, fazendo de conta que ignora que três dos seus membros, ainda que fossem - e não são seguramente - partidariamente manipuláveis nunca fariam maioria para tomar qualquer decisão. Espero que o CSM repudie tão inaceitáveis alegações e não me venham dizer que sou parte nesse assunto porque não sou. Nada me move contra a pessoa do magistrado Rui Teixeira. Apenas não me conformarei nunca que o Estado deixe de assumir as consequências do erro que praticou. Por isso processei o Estado. Quaisquer efeitos laterais desse processo, essencial à reposição ao meu direito ao bom nome são-me alheios e Paulo Mota Pinto sabe-o muito bem, pelo que a urgência de fazer fretes à teoria da imaginária asfixia democrática não o desculpa de tal escorregadela populista do pior estilo.
Eu sei que há quem ache que a campanha eleitoral é como o Carnaval, ninguém leva a mal. Mas sou um democrata radical e não me conformo com tal degradação do debate democrático.


É certo que estamos em campanha eleitoral e o PSD está desesperado ao ver a distância face ao PS aumentar. Mas nada justifica que passe das marcas em populismo, transformando o CDS num partido institucional e com grande dignidade de Estado.
A semana passada Manuela Ferreira Leite desferiu um ataque totalmente injustificado ao SIS mal ouviu uma frase infeliz de José Manuel Fernandes, acusando o SIS de manipulação, para acabar desmentida pelo próprio, quando reconheceu que ninguém lhe tinha mexido no sistema informático.
Este fim-de-semana foi a vez de Paulo Mota Pinto, que tem a responsabilidade acrescida de ter sido Juíz do Tribunal Constitucional, a fazer a mesma figura. Procurando cavalgar o descontentamento de um magistrado por uma decisão do Conselho Superior de Magistratura, veio alegar inadmissivelmente a partidarização de tal orgão, fazendo de conta que ignora que três dos seus membros, ainda que fossem - e não são seguramente - partidariamente manipuláveis nunca fariam maioria para tomar qualquer decisão. Espero que o CSM repudie tão inaceitáveis alegações e não me venham dizer que sou parte nesse assunto porque não sou. Nada me move contra a pessoa do magistrado Rui Teixeira. Apenas não me conformarei nunca que o Estado deixe de assumir as consequências do erro que praticou. Por isso processei o Estado. Quaisquer efeitos laterais desse processo, essencial à reposição ao meu direito ao bom nome são-me alheios e Paulo Mota Pinto sabe-o muito bem, pelo que a urgência de fazer fretes à teoria da imaginária asfixia democrática não o desculpa de tal escorregadela populista do pior estilo.
Eu sei que há quem ache que a campanha eleitoral é como o Carnaval, ninguém leva a mal. Mas sou um democrata radical e não me conformo com tal degradação do debate democrático.

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