Passos Coelho incomodado com escolha de Mota Pinto para o BES

12-05-2015
marcar artigo

24.JUN.2014 11:00

Passos Coelho incomodado com escolha de Mota Pinto para o BES

Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro

Pedro Passos Coelho ficou negativamente surpreendido com a escolha do nome de Paulo Mota Pinto para 'chairman' do Banco Espírito Santo (BES), apurou o Dinheiro Vivo.

A nomeação do jurista e deputado do PSD para ir desempenhar um cargo no BES está a causar algum incómodo no primeiro-ministro. Passos Coelho terá mesmo rejeitado ajudar Ricardo Salgado e tem procurado distanciar-se dos problemas que têm afetado o Grupo Espírito Santo.

Recentemente, a administração do GES terá pedido a Pedro Passos Coelho que governo e a Caixa Geral de Depósitos avaliassem a possibilidade de o banco público liderar um sindicato bancário nacional que investisse cerca de 2,5 mil milhões de euros no Espírito Santo Internacional e na Rio Forte, que é hoje a holding central do grupo. Embora o Executivo continue a acompanhar com preocupação as sucessivas notícias sobre o grupo, o governo não se quer envolver e acabou por rejeitar a ajuda.

O Dinheiro Vivo sabe que é pelo distanciamento que Passos Coelho procurado ter do caso que o terá levado a não ver com bons olhos a disponibilidade de um membro do seu partido de assumir um cargo num banco privado.

Paulo Mota Pinto, além de presidir a Comissão Parlamentar de Assuntos Europeus, é presidente Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP).

"Caso seja eleito, quando iniciar essas funções (no BES), cessarei de imediato o exercício das funções públicas que venho exercendo", adiantou o antigo juiz do Tribunal Constitucional. André Macedo e Bárbara Barroso

Partilhar:

Notícias Relacionadas

Pesquisa

Siga-nos em:

Tamanho do texto

24.JUN.2014 11:00

Passos Coelho incomodado com escolha de Mota Pinto para o BES

Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro

Pedro Passos Coelho ficou negativamente surpreendido com a escolha do nome de Paulo Mota Pinto para 'chairman' do Banco Espírito Santo (BES), apurou o Dinheiro Vivo.

A nomeação do jurista e deputado do PSD para ir desempenhar um cargo no BES está a causar algum incómodo no primeiro-ministro. Passos Coelho terá mesmo rejeitado ajudar Ricardo Salgado e tem procurado distanciar-se dos problemas que têm afetado o Grupo Espírito Santo.

Recentemente, a administração do GES terá pedido a Pedro Passos Coelho que governo e a Caixa Geral de Depósitos avaliassem a possibilidade de o banco público liderar um sindicato bancário nacional que investisse cerca de 2,5 mil milhões de euros no Espírito Santo Internacional e na Rio Forte, que é hoje a holding central do grupo. Embora o Executivo continue a acompanhar com preocupação as sucessivas notícias sobre o grupo, o governo não se quer envolver e acabou por rejeitar a ajuda.

O Dinheiro Vivo sabe que é pelo distanciamento que Passos Coelho procurado ter do caso que o terá levado a não ver com bons olhos a disponibilidade de um membro do seu partido de assumir um cargo num banco privado.

Paulo Mota Pinto, além de presidir a Comissão Parlamentar de Assuntos Europeus, é presidente Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP).

"Caso seja eleito, quando iniciar essas funções (no BES), cessarei de imediato o exercício das funções públicas que venho exercendo", adiantou o antigo juiz do Tribunal Constitucional. André Macedo e Bárbara Barroso

Partilhar:

Notícias Relacionadas

Pesquisa

Siga-nos em:

Tamanho do texto

marcar artigo