CIDADE CRIATIVA (III)[continuação da mensagem de 19 de Maio]c) Culturgest. Fica no edifício sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD), num bairro antigo e rico de Lisboa, e com muito bons acessos: eixo Av. de Roma/Praça de Londres/Av. Guerra Junqueiro; Praça do Areeiro/Av. João XXI/‘Via Venetto’; Campo Pequeno/Palácio das Galveias, Av. República/Saldanha e S. João de Deus/Hotel Holliday Inn. Tem pólos universitários e de ensino superior (Universidade Nova de Lisboa e Instituto Superior de Formação Bancária) e perto de outra instituição cultural de grande prestígio (Gulbenkian).Assim, a Culturgest insere-se: 1) num bairro criativo, 2) com ambientes diferentes estimulantes, 3) constituído por vários cenários, 4) e componentes culturais, que, 5) ao mesmo tempo, geram emprego.d) Danças na cidade. Trata-se de uma associação cultural sem fins lucrativos que promove actividades e iniciativas para o desenvolvimento da dança contemporânea portuguesa no contexto internacional.Podemos dividi-la em: 1) criação, cultura e tecnologia, com edição de vídeos e livros sobre dança e artes do espectáculo e edições online, 2) apoio à criação, em Portugal e no mundo, com cedência do estúdio de dança, co-produção de obras e organização de residências de formação. O Festival Danças na Cidade decorreu nos anos de 1993 a 1997, 1999, 2002 e 2004, em vários locais de Lisboa. Objectivo: espaço de encontro entre criadores nacionais e internacionais, pesquisa coreográfica, troca artística, com encomenda de novas peças, organização de workshops e seminários. Mais-valia: acontecimento que funciona como ponto de referência da dança portuguesa.Análise SWOTDentro de uma análise SWOT (pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças) relativamente ao trabalho da turma, em especial o desempenho do professor, destaco os seguintes pontos:I) Pontos fortes: 1) trabalho de conceitos como indústrias criativas, bairro criativo, cadeia de valor – embora ainda numa fase experimental, sem grande sedimentação empírica, 2) congregação de esforços da turma, 3) conjugação de saberes diversos: geografia, economia, cultura, antropologia, sociologia, história, 4) desenvolvimento de ideias – ainda não tornadas conceitos – de produção alternativa e de reciclagem (reflectindo um estádio pré-pós industrial), e 5) uso de metodologias variadas, tais como entrevistas, observação etnográfica, análise documental.II) Pontos fracos: 1) ausência de análise de diversas áreas das indústrias criativas e culturais, tais como: televisão, produção discográfica, festivais de cinema, produção de cinema e vídeo digital , joalharia e outras artes criativas, 2) falta de dados económicos e de cadeia de valor, 3) falta de uma grelha comum de análise, 4) falta de articulação dos vários sectores estudados (caso do Chapitô como formador de artistas a colocar dentro da cadeia de valor do cinema e da televisão), 5) ausência frequente de bibliografia, e 6) ênfase nem sempre conseguida das tecnologias electrónicas e digitais como produtoras de actividades e promotoras de acontecimentos.III) Oportunidades: 1) desenvolver projectos mais solidificados, 2) criar possibilidades de publicar pequenas monografias ou artigos em página da internet ou em revista em papel.IV) Ameaças (sem efeito no presente projecto).Trabalhos dos alunos: 1) Patrícia Bica, Chapitô, promoção sócio-cultural a partir da prática artística; 2) Joana Pinto, Dançar a cidade; 3) Paulo Cavaleiro, A Galeria Zé dos Bois como exemplo de cultura de vanguarda e alternativa; 4) Isabel Aguillar, Lisboa, cidade educadora; 5) Paula Perfeito, FNAC - uma aliança entre o comércio e a cultura; 6) Raquel Leal, Bairro Alto; 7) Soraia Bragança, A Culturgest na cidade criativa; 8) Pedro Correia, Do Terreiro do Paço à Praça do Império e a Festa da Música no CCB; 9) Mário Borges, Frequências de Lisboa.
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CIDADE CRIATIVA (III)[continuação da mensagem de 19 de Maio]c) Culturgest. Fica no edifício sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD), num bairro antigo e rico de Lisboa, e com muito bons acessos: eixo Av. de Roma/Praça de Londres/Av. Guerra Junqueiro; Praça do Areeiro/Av. João XXI/‘Via Venetto’; Campo Pequeno/Palácio das Galveias, Av. República/Saldanha e S. João de Deus/Hotel Holliday Inn. Tem pólos universitários e de ensino superior (Universidade Nova de Lisboa e Instituto Superior de Formação Bancária) e perto de outra instituição cultural de grande prestígio (Gulbenkian).Assim, a Culturgest insere-se: 1) num bairro criativo, 2) com ambientes diferentes estimulantes, 3) constituído por vários cenários, 4) e componentes culturais, que, 5) ao mesmo tempo, geram emprego.d) Danças na cidade. Trata-se de uma associação cultural sem fins lucrativos que promove actividades e iniciativas para o desenvolvimento da dança contemporânea portuguesa no contexto internacional.Podemos dividi-la em: 1) criação, cultura e tecnologia, com edição de vídeos e livros sobre dança e artes do espectáculo e edições online, 2) apoio à criação, em Portugal e no mundo, com cedência do estúdio de dança, co-produção de obras e organização de residências de formação. O Festival Danças na Cidade decorreu nos anos de 1993 a 1997, 1999, 2002 e 2004, em vários locais de Lisboa. Objectivo: espaço de encontro entre criadores nacionais e internacionais, pesquisa coreográfica, troca artística, com encomenda de novas peças, organização de workshops e seminários. Mais-valia: acontecimento que funciona como ponto de referência da dança portuguesa.Análise SWOTDentro de uma análise SWOT (pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças) relativamente ao trabalho da turma, em especial o desempenho do professor, destaco os seguintes pontos:I) Pontos fortes: 1) trabalho de conceitos como indústrias criativas, bairro criativo, cadeia de valor – embora ainda numa fase experimental, sem grande sedimentação empírica, 2) congregação de esforços da turma, 3) conjugação de saberes diversos: geografia, economia, cultura, antropologia, sociologia, história, 4) desenvolvimento de ideias – ainda não tornadas conceitos – de produção alternativa e de reciclagem (reflectindo um estádio pré-pós industrial), e 5) uso de metodologias variadas, tais como entrevistas, observação etnográfica, análise documental.II) Pontos fracos: 1) ausência de análise de diversas áreas das indústrias criativas e culturais, tais como: televisão, produção discográfica, festivais de cinema, produção de cinema e vídeo digital , joalharia e outras artes criativas, 2) falta de dados económicos e de cadeia de valor, 3) falta de uma grelha comum de análise, 4) falta de articulação dos vários sectores estudados (caso do Chapitô como formador de artistas a colocar dentro da cadeia de valor do cinema e da televisão), 5) ausência frequente de bibliografia, e 6) ênfase nem sempre conseguida das tecnologias electrónicas e digitais como produtoras de actividades e promotoras de acontecimentos.III) Oportunidades: 1) desenvolver projectos mais solidificados, 2) criar possibilidades de publicar pequenas monografias ou artigos em página da internet ou em revista em papel.IV) Ameaças (sem efeito no presente projecto).Trabalhos dos alunos: 1) Patrícia Bica, Chapitô, promoção sócio-cultural a partir da prática artística; 2) Joana Pinto, Dançar a cidade; 3) Paulo Cavaleiro, A Galeria Zé dos Bois como exemplo de cultura de vanguarda e alternativa; 4) Isabel Aguillar, Lisboa, cidade educadora; 5) Paula Perfeito, FNAC - uma aliança entre o comércio e a cultura; 6) Raquel Leal, Bairro Alto; 7) Soraia Bragança, A Culturgest na cidade criativa; 8) Pedro Correia, Do Terreiro do Paço à Praça do Império e a Festa da Música no CCB; 9) Mário Borges, Frequências de Lisboa.