CDS vai procurar soluções do lado da despesa para aliviar sacrifícios

04-10-2012
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Numa reacção que aponta para o inconformismo do CDS, Hélder Amaral disse esperar haver "soluções do lado da despesa que atenuem a carga fiscal que é elevada, também temos despesa elevada". Mas não adiantou quais as soluções, já que disse não conhecer em detalhe as medidas anunciadas por Vítor Gaspar.

O PSD contestou que o aumento do IRS em 2013 seja de 30% e contrapôs que uma família com 20 mil euros por ano pagará mais 10 a 15 euros, fora a sobretaxa.

Em conferência de imprensa, no Parlamento, o deputado social-democrata Paulo Batista Santos defendeu que o Governo seguiu “um princípio de equidade fiscal” no aumento de impostos hoje anunciado e disse querer “tranquilizar os portugueses” quanto ao impacto da reestruturação das tabelas do IRS.

“Um agregado familiar que possa auferir cerca de 20 mil euros durante um ano, no final do ano, em vez de pagar cerca de 620 euros, terá de pagar mais cerca de 10 a 15 euros em termos de taxa normal, acrescido da sobretaxa”, apontou, como exemplo.

Antes, Paulo Batista Santos referiu que o IRS vai aumentar, “em termos de taxa efectiva, de 9,8 para 11,8%”, valor que, com a sobretaxa de 4%, “poderá chegar aos 13,2%”, repetindo números avançados pelo ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar.

O deputado social-democrata acrescentou que “cerca de 30% dos portugueses, infelizmente porque têm rendimentos abaixo do primeiro escalão do IRS, estão fora desta medida” e assinalou ainda que “as pessoas que auferem o salário mínimo nacional não serão objecto da tributação no âmbito da sobretaxa”.

No seu entender, “isto é um princípio de equidade” porque “aqueles que menos podem não serão chamados a dar esse sacrifício, na linha daquilo que tem sido a política deste Governo, ou seja, uma distribuição equitativa dos sacrifícios, poupando aqueles que menos recebem”.

Numa reacção que aponta para o inconformismo do CDS, Hélder Amaral disse esperar haver "soluções do lado da despesa que atenuem a carga fiscal que é elevada, também temos despesa elevada". Mas não adiantou quais as soluções, já que disse não conhecer em detalhe as medidas anunciadas por Vítor Gaspar.

O PSD contestou que o aumento do IRS em 2013 seja de 30% e contrapôs que uma família com 20 mil euros por ano pagará mais 10 a 15 euros, fora a sobretaxa.

Em conferência de imprensa, no Parlamento, o deputado social-democrata Paulo Batista Santos defendeu que o Governo seguiu “um princípio de equidade fiscal” no aumento de impostos hoje anunciado e disse querer “tranquilizar os portugueses” quanto ao impacto da reestruturação das tabelas do IRS.

“Um agregado familiar que possa auferir cerca de 20 mil euros durante um ano, no final do ano, em vez de pagar cerca de 620 euros, terá de pagar mais cerca de 10 a 15 euros em termos de taxa normal, acrescido da sobretaxa”, apontou, como exemplo.

Antes, Paulo Batista Santos referiu que o IRS vai aumentar, “em termos de taxa efectiva, de 9,8 para 11,8%”, valor que, com a sobretaxa de 4%, “poderá chegar aos 13,2%”, repetindo números avançados pelo ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar.

O deputado social-democrata acrescentou que “cerca de 30% dos portugueses, infelizmente porque têm rendimentos abaixo do primeiro escalão do IRS, estão fora desta medida” e assinalou ainda que “as pessoas que auferem o salário mínimo nacional não serão objecto da tributação no âmbito da sobretaxa”.

No seu entender, “isto é um princípio de equidade” porque “aqueles que menos podem não serão chamados a dar esse sacrifício, na linha daquilo que tem sido a política deste Governo, ou seja, uma distribuição equitativa dos sacrifícios, poupando aqueles que menos recebem”.

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