PSD lembra que Sócrates também nomeou Franquelim Alves

15-10-2015
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Paulo Batista Santos acusa PS de "tentativa de linchamento" de Franquelim, que em 2010 Sócrates nomeou para o Livro Branco do Sector Empresarial Local

Para responder às previsíveis acusações do PS a Franquelim Alves, na sua estreia no Parlamento, o PSD trouxe uma resolução do Conselho de Ministros de julho de 2010, pela qual o Governo de José Sócrates indicava Franquelim Alves para vogal da Comissão do Livro Branco do Sector Empresarial Local.

Paulo Batista Santos, deputado do PSD, tirou o coelho da cartola depois da socialista Ana Paula Vitorino ter voltado a criticar a nomeação de Franquelim Alves para secretário de Estado do Empreendimento, recordando a sua ligação ao escândalo BPN e questionando se o novo governante considera ter condições para se manter em funções.

"Os últimos dias provaram que esta ligação perigosa é uma verdadeira lepra política", disse Ana Paula Vitorino, que apontou a "insensibilidade política e social que representa a nomeção de uma personalidade com responsabilidades no BPN", lembrando as críticas que foram feitas, entre outros, por Marcelo Rebelo de Sousa e Nuno Melo.

Em resposta, o social-democrata Paulo Batista Santos considerou que seria "de grande prudência" os socialistas optarem pelo silêncio, mostrando um "Diário da República" de 2010, com a nomeação de Franquelim Alves assinada por José Sócrates. Tratava-se da constituição da Comissão do Livro Branco do Sector Empresarial Local, um organismo presidido por Manuel Vítor Moreira Martins, na qual Franquelim era um dos oito vogais, entre nomes como Luís Nazaré ou António Perez Metelo.

A resolução em causa visava "constituir uma comissão de acompanhamento, integrada por personalidades com conhecimentos e competências publicamente reconhecidos, que com o apoio de uma equipa técnica, farão o diagnóstico do sector empresarial local, dando origem a estudo que se designará 'Livro Branco do Sector Empresarial Local'". Quando o Governo de coligação iniciou funções, todos os membros da comissão foram reempossados.

CDS volta a não falar sobre o assunto

Franquelim Alves limitou-se a agradecer a iniciativa do deputado social-democrata, sem desenvolver o tema. Antes, na resposta a Ana Paula Vitorino, garantiu que "jamais teria aceite o convite [para secretário de Estado] se tivesse qualquer tipo de responsabilidade em qualquer situação associada ao processo BPN" e insistiu que participou na denúncia do que se passava no grupo "no tempo apropriado e considerado correto". Sobre a sua permanência no Governo, o governnate disse que continuará "enquanto o primeiro-ministro assim o entender".

O CDS voltou a não fazer qualquer referência à polémica nomeação de Franquelim Alves e às suas ligações ao universo BPN. O número 2 do partido, Nuno Melo, continua a ser o único a pronunciar-se contra esta nomeação, conforme voltou a fazer numa entrevista ao Diário Económico.

Paulo Batista Santos acusa PS de "tentativa de linchamento" de Franquelim, que em 2010 Sócrates nomeou para o Livro Branco do Sector Empresarial Local

Para responder às previsíveis acusações do PS a Franquelim Alves, na sua estreia no Parlamento, o PSD trouxe uma resolução do Conselho de Ministros de julho de 2010, pela qual o Governo de José Sócrates indicava Franquelim Alves para vogal da Comissão do Livro Branco do Sector Empresarial Local.

Paulo Batista Santos, deputado do PSD, tirou o coelho da cartola depois da socialista Ana Paula Vitorino ter voltado a criticar a nomeação de Franquelim Alves para secretário de Estado do Empreendimento, recordando a sua ligação ao escândalo BPN e questionando se o novo governante considera ter condições para se manter em funções.

"Os últimos dias provaram que esta ligação perigosa é uma verdadeira lepra política", disse Ana Paula Vitorino, que apontou a "insensibilidade política e social que representa a nomeção de uma personalidade com responsabilidades no BPN", lembrando as críticas que foram feitas, entre outros, por Marcelo Rebelo de Sousa e Nuno Melo.

Em resposta, o social-democrata Paulo Batista Santos considerou que seria "de grande prudência" os socialistas optarem pelo silêncio, mostrando um "Diário da República" de 2010, com a nomeação de Franquelim Alves assinada por José Sócrates. Tratava-se da constituição da Comissão do Livro Branco do Sector Empresarial Local, um organismo presidido por Manuel Vítor Moreira Martins, na qual Franquelim era um dos oito vogais, entre nomes como Luís Nazaré ou António Perez Metelo.

A resolução em causa visava "constituir uma comissão de acompanhamento, integrada por personalidades com conhecimentos e competências publicamente reconhecidos, que com o apoio de uma equipa técnica, farão o diagnóstico do sector empresarial local, dando origem a estudo que se designará 'Livro Branco do Sector Empresarial Local'". Quando o Governo de coligação iniciou funções, todos os membros da comissão foram reempossados.

CDS volta a não falar sobre o assunto

Franquelim Alves limitou-se a agradecer a iniciativa do deputado social-democrata, sem desenvolver o tema. Antes, na resposta a Ana Paula Vitorino, garantiu que "jamais teria aceite o convite [para secretário de Estado] se tivesse qualquer tipo de responsabilidade em qualquer situação associada ao processo BPN" e insistiu que participou na denúncia do que se passava no grupo "no tempo apropriado e considerado correto". Sobre a sua permanência no Governo, o governnate disse que continuará "enquanto o primeiro-ministro assim o entender".

O CDS voltou a não fazer qualquer referência à polémica nomeação de Franquelim Alves e às suas ligações ao universo BPN. O número 2 do partido, Nuno Melo, continua a ser o único a pronunciar-se contra esta nomeação, conforme voltou a fazer numa entrevista ao Diário Económico.

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