Paragem nunca inferior a três mesesChoque: Anderson partiu a pernaFC Porto culpa Katsouranis pela lesãoCARLOS GOYVEIA/TOMAZ ANDRADE/HuUGO SOUSAAnderson foi operado ao início da noite de ontem a uma fractura do perónio da perna direita e vai ficar afastado dos relvados por um período nunca inferior a três meses. É este o resultado de um lance com o grego Katsouranis, a quem o FC Porto atribui as responsabilidades pela grave lesão sofrida pelo médio. Anderson foi internado na Ordem da Trindade ao início da tarde e deu entrada no bloco operatório poucos minutos depois das 20 horas. A cirurgia de redução e fixação da fractura foi conduzida por José Carlos Noronha e Leandro Massada - com o departamento médico do clube a acompanhar a intervenção - e correu bastante bem. Anderson, aliás, não deixou de sorrir entre o bloco operatório e o regresso ao quarto 305. O jogador vai agora permancer em total repouso devendo receber alta hospitalar amanhã ou, o mais tardar, na quarta-feira. Seguir-se-á um longo período de recuperação com diversas etapas. O regresso à competição não tem data marcada porque vai variar consoante a resposta do atleta aos tratamentos e, posteriormente, ao início dos treinos físicos. No entando, deve rondar, pelo menos, três ou quatro meses. Significa isto que Jesualdo Ferreira só voltará a contar com o prodígio brasileiro na fase final da temporada. . O diagnóstico inicial apontava apenas para uma entorse de média gravidade e o jogador chegou mesmo a dizer que contava jogar com o Hamburgo. Contudo, os exames complementares realizados ontem de manhã detectaram uma fractura do peróneo e ainda uma lesão no ligamento deltóide interno e de uma membrana óssea. Fractura do perónio e ligamento do tornozeloLesionar a dobrarA lesão que Anderson sofreu no clássico tem uma explicação técnica algo complicada. De acordo com o médico Nélson Puga, do departamento clínico do FC Porto, trata-se de uma "fractura C webber", que é o nome técnico deste tipo de problemas. "É uma fractura do perónio, no terço inferior do perónio da perna direita", acrescentou. A lesão tem origem na entrada de Katsouranis. "É claramente resultante de um traumatismo directo que, juntamente com o facto de se ter verificado com o pé preso no chão, fez com que o mecanismo rotacional e de torção fosse contrário ao movimento habitual de uma entorse. Costuma ser de dentro para fora e esta foi ao contrário" referiu Nélson Puga. Os problemas continuam por diante. "Além do perónio, lesionou o ligamento deltóide, que é o ligamento do lado interno do tornozelo, e também uma membrana inter-óssea entre a tíbia e o perónio". Daí ser necessária a intervenção cirúrgica, a cargo dos cirurgiões José Carlos Noronha e Leandro Massada "A operação é para reduzir e fixar a fractura", acrescentou ainda o médico. O tempo de paragem previsto "nunca será inferior a três meses". No Mundial de Sub-17Lesão menos grave no PeruEsta não é a primeira vez que Anderson se lesiona no tornozelo direito. Na final do Campeonato do Mundo de Sub-17, que se realizou em Lima, capital do Peru, entre o Brasil e o México, o portista sofreu uma entrada violenta de um adversário logo nos minutos iniciais. Tal como anteontem, Anderson tinha o pé preso no relvado e isso originou uma entorse. Foi um lance bastante parecido com o de Katsouranis, mas acabou por não ter resultados tão graves. Anderson saiu do relvado de maca e a chorar, sendo observado no hospital. A única consolação é que foi considerado o melhor jogador do torneio. Presidente só saiu do hospital no final da operaçãoPinto da Costa não largou o miúdoPara além do presidente portista, também Reinaldo Teles, Antero Henrique e o empresário Jorge Mendes deram apoio ao jogadorPinto da Costa e Jorge Mendes passaram grande parte do dia de ontem ao lado de Anderson. A preocupação com a grave lesão sofrida no clássico era evidente ao ponto de ambos só terem abandonado a Ordem da Trindade depois de ouvir da boca de José Carlos Noronha, responsável pela cirurgia, que tudo tinha corrido bem durante a intervenção. Foram várias as horas de espera e de ansiedade numa das salas de espera do hospital que só terminaram depois das 22 horas. O empresário foi o primeiro a chegar ao local, tendo aproveitado para conversar e dar moral ao jogador ainda antes da cirurgia. Pinto da Costa chegou cerca das 19 horas e não quis prestar quaisquer declarações, embora fosse visível a irritação pelo sucedido na véspera. Subiu ao terceiro andar da Ordem e entrou no quarto 305 a tempo de cumprimentar e desejar as melhoras rápidas a Anderson antes mesmo da anestesia. Enquanto José Carlos Noronha e Leandro Massada operaram o jogador, Pinto da Costa aproveitou para ir bem ao lado do edifício da Câmara do Porto, na companhia de José Carlos Esteves, Nelson Puga e Antero Henrique. Entretanto, Reinaldo Teles, administrador da SAD, também passou pelo hospital, assim como outros funcionários da Gestifute que se encarregaram de transmitir as notícias à família do atleta. Tanto a mãe como a namorada ficaram em casa e só hoje vão visitar o jogador. Regulamento Disciplinar da Liga prevê afastamento no caso de haver intençãoPortistas querem ver Katsouranis punidoDragões queixam-se de manobras planeadas e usam Lisandro como exemploDepartamento Jurídico estuda pedido de exclusão do gregoO departamento jurídico do FC Porto está a estudar a viabilidade de enquadrar a entrada de Katsouranis sobre Anderson no capítulo das agressões, com as conhecidas consequências físicas para o brasileiro, tentando, com isso, garantir uma punição severa para o médio grego. Os portistas procuram fundamentos que sustentem a possibilidade de requerer junto da Liga a exclusão de Katsouranis enquanto Anderson estiver fora dos relvados, fazendo uso de uma das alíneas inscritas no regulamento disciplinar. No entanto, ainda que a cirurgia a que o médio do FC Porto foi ontem sujeito ateste a gravidade da entrada, é preciso comprovar a existência de intencionalidade na acção do grego para arranjar um suporte válido que permita accionar a tal alínea. Essa é a parte mais delicada, até porque a intervenção de Katsouranis não foi sequer punida com amarelo por Lucílio Baptista. Em todo o caso, antes mesmo de os advogados se pronunciarem sobre a matéria, os portistas decidiram reagir através da sua página oficial, na internet. O texto em causa alerta para a "coincidência de mais um atentado ao futebol espectáculo", juntando a Anderson o exemplo que resultou do clássico da época passada e que Lisandro como vítima de uma entrada faltosa de Karagounis. Esses dados, acreditam os dragões, confirmam a teoria "de quem vê estes casos como manobras planeadas". As críticas do FC Porto prosseguem num tom severas, lembrando-se que o árbitro dos dois clássicos citados "foi o mesmo". "Anderson foi vítima da violência de uma equipa que, a ter em conta a folha disciplinar, não é propriamente bem comportada. Os dados da Liga Portuguesa de Futebol Profissional não mentem: mesmo com um jogo em atraso, a tal equipa 'vítima' já somou 25 cartões amarelos e cinco vermelhos e tem o segundo pior registo do campeonato 2006/07", lê-se. Se não houver resposta que trave estes exemplos, os portistas dizem que terão e repensar a política de contratações, excluindo os talentosos. "Apostar em atletas robustos capazes de resistir à violência e dançar ao som da mesma música", finaliza o texto. RegulamentoArtigo 120.º, alínea e). "Quando um jogador lesionar outro intencionalmente por meio de agressão, a suspensão será mantida até que o lesionado retome ou esteja em condições de retomar a sua actividade desportiva" ConhecimentoPaulinho Santos pede castigoPaulinho Santos ficou dois meses fora dos relvados, na época de 1997/98, depois de ter atingido João Pinto com uma cotovelada, partindo-lhe o maxilar. O médio teve de esperar pelo restabelecimento do adversário, embora imagens posteriores tenham mostrado uma primeira agressão de João Pinto. A O JOGO, Paulinho Santos disse que Katsouranis deveria ter punição idêntica. "Acho que ele deveria ficar o mesmo tempo de fora. Seria um castigo justo", rematou. Paulo Almeida carregaDiego arrumadoOutra caso de conduta violenta dentro de um terreno de jogo disputado por FC Porto e Benfica. Na partida que abriu a temporada de 2004/05, da Supertaça Cândido de Oliveira, Diego foi obrigado a sair do campo logo aos 21', na sequência de uma entrada de Paulo Almeida. Carlos Xistra, o árbitro que na última semana foi criticado pelos encarnados, assinalou a falta mas não admoestou o jogador. Diego saiu e só voltou três semanas depois. Costinha vítimaPedida suspensão para Flávio MeirelesUma entrada do vimaranense Flávio Meireles sobre Costinha, num jogo da Taça de Portugal, deixou o médio portista com um traumatismo craniano, passando sem a devida punição do árbitro João Ferreira. Pinto da Costa solicitou a dispensa do médio do Guimarães enquanto Costinha não regressasse aos relvados, usando como termo de comparação a pena aplicada, uns anos antes, a Paulinho Santos, após agressão a João Pinto. Pancada de KaragounisLisandro parouKaragounis foi responsável pelo afastamento precoce de Lisandro do clássico do ano passado, no Dragão. Ao minuto 24' e quando se verificava um empate sem golos, o grego teve uma entrada dura sobre o avançado argentino, deixando-o a chorar no relvado e agarrado ao tornozelo esquerdo. Lisandro abandonou o jogo e esteve afastado dos relvados quase um mês. Lucílio Baptista foi o árbitro e não mostrou qualquer cartão ao grego.O Jogo Nº 251/22 Seg, 30 Out 2006
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Paragem nunca inferior a três mesesChoque: Anderson partiu a pernaFC Porto culpa Katsouranis pela lesãoCARLOS GOYVEIA/TOMAZ ANDRADE/HuUGO SOUSAAnderson foi operado ao início da noite de ontem a uma fractura do perónio da perna direita e vai ficar afastado dos relvados por um período nunca inferior a três meses. É este o resultado de um lance com o grego Katsouranis, a quem o FC Porto atribui as responsabilidades pela grave lesão sofrida pelo médio. Anderson foi internado na Ordem da Trindade ao início da tarde e deu entrada no bloco operatório poucos minutos depois das 20 horas. A cirurgia de redução e fixação da fractura foi conduzida por José Carlos Noronha e Leandro Massada - com o departamento médico do clube a acompanhar a intervenção - e correu bastante bem. Anderson, aliás, não deixou de sorrir entre o bloco operatório e o regresso ao quarto 305. O jogador vai agora permancer em total repouso devendo receber alta hospitalar amanhã ou, o mais tardar, na quarta-feira. Seguir-se-á um longo período de recuperação com diversas etapas. O regresso à competição não tem data marcada porque vai variar consoante a resposta do atleta aos tratamentos e, posteriormente, ao início dos treinos físicos. No entando, deve rondar, pelo menos, três ou quatro meses. Significa isto que Jesualdo Ferreira só voltará a contar com o prodígio brasileiro na fase final da temporada. . O diagnóstico inicial apontava apenas para uma entorse de média gravidade e o jogador chegou mesmo a dizer que contava jogar com o Hamburgo. Contudo, os exames complementares realizados ontem de manhã detectaram uma fractura do peróneo e ainda uma lesão no ligamento deltóide interno e de uma membrana óssea. Fractura do perónio e ligamento do tornozeloLesionar a dobrarA lesão que Anderson sofreu no clássico tem uma explicação técnica algo complicada. De acordo com o médico Nélson Puga, do departamento clínico do FC Porto, trata-se de uma "fractura C webber", que é o nome técnico deste tipo de problemas. "É uma fractura do perónio, no terço inferior do perónio da perna direita", acrescentou. A lesão tem origem na entrada de Katsouranis. "É claramente resultante de um traumatismo directo que, juntamente com o facto de se ter verificado com o pé preso no chão, fez com que o mecanismo rotacional e de torção fosse contrário ao movimento habitual de uma entorse. Costuma ser de dentro para fora e esta foi ao contrário" referiu Nélson Puga. Os problemas continuam por diante. "Além do perónio, lesionou o ligamento deltóide, que é o ligamento do lado interno do tornozelo, e também uma membrana inter-óssea entre a tíbia e o perónio". Daí ser necessária a intervenção cirúrgica, a cargo dos cirurgiões José Carlos Noronha e Leandro Massada "A operação é para reduzir e fixar a fractura", acrescentou ainda o médico. O tempo de paragem previsto "nunca será inferior a três meses". No Mundial de Sub-17Lesão menos grave no PeruEsta não é a primeira vez que Anderson se lesiona no tornozelo direito. Na final do Campeonato do Mundo de Sub-17, que se realizou em Lima, capital do Peru, entre o Brasil e o México, o portista sofreu uma entrada violenta de um adversário logo nos minutos iniciais. Tal como anteontem, Anderson tinha o pé preso no relvado e isso originou uma entorse. Foi um lance bastante parecido com o de Katsouranis, mas acabou por não ter resultados tão graves. Anderson saiu do relvado de maca e a chorar, sendo observado no hospital. A única consolação é que foi considerado o melhor jogador do torneio. Presidente só saiu do hospital no final da operaçãoPinto da Costa não largou o miúdoPara além do presidente portista, também Reinaldo Teles, Antero Henrique e o empresário Jorge Mendes deram apoio ao jogadorPinto da Costa e Jorge Mendes passaram grande parte do dia de ontem ao lado de Anderson. A preocupação com a grave lesão sofrida no clássico era evidente ao ponto de ambos só terem abandonado a Ordem da Trindade depois de ouvir da boca de José Carlos Noronha, responsável pela cirurgia, que tudo tinha corrido bem durante a intervenção. Foram várias as horas de espera e de ansiedade numa das salas de espera do hospital que só terminaram depois das 22 horas. O empresário foi o primeiro a chegar ao local, tendo aproveitado para conversar e dar moral ao jogador ainda antes da cirurgia. Pinto da Costa chegou cerca das 19 horas e não quis prestar quaisquer declarações, embora fosse visível a irritação pelo sucedido na véspera. Subiu ao terceiro andar da Ordem e entrou no quarto 305 a tempo de cumprimentar e desejar as melhoras rápidas a Anderson antes mesmo da anestesia. Enquanto José Carlos Noronha e Leandro Massada operaram o jogador, Pinto da Costa aproveitou para ir bem ao lado do edifício da Câmara do Porto, na companhia de José Carlos Esteves, Nelson Puga e Antero Henrique. Entretanto, Reinaldo Teles, administrador da SAD, também passou pelo hospital, assim como outros funcionários da Gestifute que se encarregaram de transmitir as notícias à família do atleta. Tanto a mãe como a namorada ficaram em casa e só hoje vão visitar o jogador. Regulamento Disciplinar da Liga prevê afastamento no caso de haver intençãoPortistas querem ver Katsouranis punidoDragões queixam-se de manobras planeadas e usam Lisandro como exemploDepartamento Jurídico estuda pedido de exclusão do gregoO departamento jurídico do FC Porto está a estudar a viabilidade de enquadrar a entrada de Katsouranis sobre Anderson no capítulo das agressões, com as conhecidas consequências físicas para o brasileiro, tentando, com isso, garantir uma punição severa para o médio grego. Os portistas procuram fundamentos que sustentem a possibilidade de requerer junto da Liga a exclusão de Katsouranis enquanto Anderson estiver fora dos relvados, fazendo uso de uma das alíneas inscritas no regulamento disciplinar. No entanto, ainda que a cirurgia a que o médio do FC Porto foi ontem sujeito ateste a gravidade da entrada, é preciso comprovar a existência de intencionalidade na acção do grego para arranjar um suporte válido que permita accionar a tal alínea. Essa é a parte mais delicada, até porque a intervenção de Katsouranis não foi sequer punida com amarelo por Lucílio Baptista. Em todo o caso, antes mesmo de os advogados se pronunciarem sobre a matéria, os portistas decidiram reagir através da sua página oficial, na internet. O texto em causa alerta para a "coincidência de mais um atentado ao futebol espectáculo", juntando a Anderson o exemplo que resultou do clássico da época passada e que Lisandro como vítima de uma entrada faltosa de Karagounis. Esses dados, acreditam os dragões, confirmam a teoria "de quem vê estes casos como manobras planeadas". As críticas do FC Porto prosseguem num tom severas, lembrando-se que o árbitro dos dois clássicos citados "foi o mesmo". "Anderson foi vítima da violência de uma equipa que, a ter em conta a folha disciplinar, não é propriamente bem comportada. Os dados da Liga Portuguesa de Futebol Profissional não mentem: mesmo com um jogo em atraso, a tal equipa 'vítima' já somou 25 cartões amarelos e cinco vermelhos e tem o segundo pior registo do campeonato 2006/07", lê-se. Se não houver resposta que trave estes exemplos, os portistas dizem que terão e repensar a política de contratações, excluindo os talentosos. "Apostar em atletas robustos capazes de resistir à violência e dançar ao som da mesma música", finaliza o texto. RegulamentoArtigo 120.º, alínea e). "Quando um jogador lesionar outro intencionalmente por meio de agressão, a suspensão será mantida até que o lesionado retome ou esteja em condições de retomar a sua actividade desportiva" ConhecimentoPaulinho Santos pede castigoPaulinho Santos ficou dois meses fora dos relvados, na época de 1997/98, depois de ter atingido João Pinto com uma cotovelada, partindo-lhe o maxilar. O médio teve de esperar pelo restabelecimento do adversário, embora imagens posteriores tenham mostrado uma primeira agressão de João Pinto. A O JOGO, Paulinho Santos disse que Katsouranis deveria ter punição idêntica. "Acho que ele deveria ficar o mesmo tempo de fora. Seria um castigo justo", rematou. Paulo Almeida carregaDiego arrumadoOutra caso de conduta violenta dentro de um terreno de jogo disputado por FC Porto e Benfica. Na partida que abriu a temporada de 2004/05, da Supertaça Cândido de Oliveira, Diego foi obrigado a sair do campo logo aos 21', na sequência de uma entrada de Paulo Almeida. Carlos Xistra, o árbitro que na última semana foi criticado pelos encarnados, assinalou a falta mas não admoestou o jogador. Diego saiu e só voltou três semanas depois. Costinha vítimaPedida suspensão para Flávio MeirelesUma entrada do vimaranense Flávio Meireles sobre Costinha, num jogo da Taça de Portugal, deixou o médio portista com um traumatismo craniano, passando sem a devida punição do árbitro João Ferreira. Pinto da Costa solicitou a dispensa do médio do Guimarães enquanto Costinha não regressasse aos relvados, usando como termo de comparação a pena aplicada, uns anos antes, a Paulinho Santos, após agressão a João Pinto. Pancada de KaragounisLisandro parouKaragounis foi responsável pelo afastamento precoce de Lisandro do clássico do ano passado, no Dragão. Ao minuto 24' e quando se verificava um empate sem golos, o grego teve uma entrada dura sobre o avançado argentino, deixando-o a chorar no relvado e agarrado ao tornozelo esquerdo. Lisandro abandonou o jogo e esteve afastado dos relvados quase um mês. Lucílio Baptista foi o árbitro e não mostrou qualquer cartão ao grego.O Jogo Nº 251/22 Seg, 30 Out 2006