Ryanair responde às perguntas dos leitores da Fugas

13-11-2013
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«Gostaria de perguntar o que a Ryanair pensa para uma futura aposta no mercado português? É verdade que Beja é um espaço para a próxima base nacional, principalmente pela proximidade com Lisboa? Se sim, prevê-se uma aposta a longo prazo para abertura deste novo espaço para aviões da companhia? Outro ponto prende-se com o facto de Fátima ter um aeródromo que tenta lutar para um espaço de apoio quer do Porto quer de Lisboa, se porventura esta se abrisse qual das duas a companhia se inclinaria mais? imagino que são necessário vários dados de mercado, mas em termos de retorno económico acha um espaço na zona de Fátima/Leiria relevante para a empresa?»

[Pedro Santos]

DC: Pedro, as tarifas garantidamente mais baixas da Ryanair já provaram que aumentam o turismo e emprego nas regiões onde há aeroportos e/ou parceiros que partilhem da nossa visão de acessos aéreos a custos baixos. Seja Beja ou Fátima - quando estão reunidas as condições de voos a baixo custo o turismo cresce e o emprego também.

«Para quando voos desde o Funchal? Já li que a empresa acha que a Madeira fica 'demasiado longe' das restantes cidades europeias, mas as vizinhas ilhas Canárias, que ainda ficam mais a sul, já são servidas pela Ryanair e têm hubs da empresa aérea. Os portugueses estão muito limitados a nível de ligações aéreas domésticas com preços que na maioria das vezes são impeditivos».

[Diogo Serrão Freitas]

DC: Caro Diogo, o visionário governo regional das Ilhas Canárias criou um forte incentivo para todas as companhias aéreas que queiram investir na região aumentando o turismo, oferecendo descontos nas taxas aeroportuárias até 100%. Em consequência directa disso a Ryanair investiu 490 milhões de dólares nas suas bases aéreas canárias, abriu 66 rotas nas quais transporta agora mais de 3 milhões de passageiros por ano, ajudando a suportar 3000 empregos nas ilhas. Não existe nenhum desconto comparável na Madeira.

TAP

«A minha pergunta é a seguinte. Será do interesse da Ryanair sair um pouco do negócio das low cost e adquirir a TAP, agora que esta vai ser privatizada? Poderá caber nos seus planos a médio prazo?

[Henrique Figueiredo]

DC: Viva Henrique! Não temos nenhum interesse em gastar dinheiro em companhias áreas que perdem quase tantas malas como a antiga Alitalia e cujos passageiros estão sujeitos a greves várias vezes por ano. Continuaremos a crescer organicamente por apresentar as tarifas mais baixas e ganhar os passageiros das companhias de tarifas altas, abaladas por greves frequentes.

«As medidas de segurança da Ryanair são as mesmas que nas outras companhias? Como explicam tão baixos preços, onde descontam para tal?»

[Carolina Rocha da Silva]

DC: Sim, Carolina, as medidas de segurança são iguais para todas as companhias de aviação civil na Europa. Conseguimos oferecer as tarifas sempre mais baixas por termos os custos mais baixos. Não fazemos greves, não desperdiçamos dinheiro em estruturas que o cliente não quer nem precisa, como onerosos balcões de check in, operamos apenas um tipo de avião (Boeing 737-800 Next Generation) e quase não gastamos dinheiro em marketing.

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«Gostaria de perguntar o que a Ryanair pensa para uma futura aposta no mercado português? É verdade que Beja é um espaço para a próxima base nacional, principalmente pela proximidade com Lisboa? Se sim, prevê-se uma aposta a longo prazo para abertura deste novo espaço para aviões da companhia? Outro ponto prende-se com o facto de Fátima ter um aeródromo que tenta lutar para um espaço de apoio quer do Porto quer de Lisboa, se porventura esta se abrisse qual das duas a companhia se inclinaria mais? imagino que são necessário vários dados de mercado, mas em termos de retorno económico acha um espaço na zona de Fátima/Leiria relevante para a empresa?»

[Pedro Santos]

DC: Pedro, as tarifas garantidamente mais baixas da Ryanair já provaram que aumentam o turismo e emprego nas regiões onde há aeroportos e/ou parceiros que partilhem da nossa visão de acessos aéreos a custos baixos. Seja Beja ou Fátima - quando estão reunidas as condições de voos a baixo custo o turismo cresce e o emprego também.

«Para quando voos desde o Funchal? Já li que a empresa acha que a Madeira fica 'demasiado longe' das restantes cidades europeias, mas as vizinhas ilhas Canárias, que ainda ficam mais a sul, já são servidas pela Ryanair e têm hubs da empresa aérea. Os portugueses estão muito limitados a nível de ligações aéreas domésticas com preços que na maioria das vezes são impeditivos».

[Diogo Serrão Freitas]

DC: Caro Diogo, o visionário governo regional das Ilhas Canárias criou um forte incentivo para todas as companhias aéreas que queiram investir na região aumentando o turismo, oferecendo descontos nas taxas aeroportuárias até 100%. Em consequência directa disso a Ryanair investiu 490 milhões de dólares nas suas bases aéreas canárias, abriu 66 rotas nas quais transporta agora mais de 3 milhões de passageiros por ano, ajudando a suportar 3000 empregos nas ilhas. Não existe nenhum desconto comparável na Madeira.

TAP

«A minha pergunta é a seguinte. Será do interesse da Ryanair sair um pouco do negócio das low cost e adquirir a TAP, agora que esta vai ser privatizada? Poderá caber nos seus planos a médio prazo?

[Henrique Figueiredo]

DC: Viva Henrique! Não temos nenhum interesse em gastar dinheiro em companhias áreas que perdem quase tantas malas como a antiga Alitalia e cujos passageiros estão sujeitos a greves várias vezes por ano. Continuaremos a crescer organicamente por apresentar as tarifas mais baixas e ganhar os passageiros das companhias de tarifas altas, abaladas por greves frequentes.

«As medidas de segurança da Ryanair são as mesmas que nas outras companhias? Como explicam tão baixos preços, onde descontam para tal?»

[Carolina Rocha da Silva]

DC: Sim, Carolina, as medidas de segurança são iguais para todas as companhias de aviação civil na Europa. Conseguimos oferecer as tarifas sempre mais baixas por termos os custos mais baixos. Não fazemos greves, não desperdiçamos dinheiro em estruturas que o cliente não quer nem precisa, como onerosos balcões de check in, operamos apenas um tipo de avião (Boeing 737-800 Next Generation) e quase não gastamos dinheiro em marketing.

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