Patrick Demarchelier
Justiça
John Galliano recorre do veredicto a favor da Dior
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19.02.2015
Por Life&Style
O caso John Galliano vs. Dior chegou ao fim em Novembro, com o tribunal do trabalho a dar razão à maison francesa. Advogada anunciou que vai recorrer da decisão e o criador volta a ser ouvido em 2017.
John Galliano, actualmente director criativo da maison Margiela, vai recorrer da decisão do tribunal do trabalho de Paris que, no dia 4 de Novembro, deu razão à Christian Dior Couture e à marca John Galliano, condenando o criador ao pagamento simbólico de um euro a cada uma das casas, e rejeitando a ideia de que teria sido despedido injustamente.
Chantal Giraud-van Gaver, representante legal de Galliano, aconselhou o cliente a fazer esta escolha e informou esta quarta-feira o jornal especializado Women’s Wear Daily que o caso “deverá voltar a ser ouvido em 2017”.
Em 2014, na audiência final, Galliano reiterou que ambos os empregadores tinham conhecimento da sua dependência de álcool e drogas medicamente prescritas e pediu 13 milhões de euros às duas entidades como indeminização pelos prejuízos que lhe causaram. “Não posso deixar que os 15 anos que passei na casa Dior sejam manchados desta maneira. Durante esses anos como director criativo da casa, não me apercebi que o sucesso e quadruplicação das vendas vinham com um custo exorbitante e destrutivo: a minha saúde física e mental”, alegou.
Galliano foi afastado da Dior e da marca homónima em 2011, depois de proferir comentários racistas e anti-semitas e regressou ao mundo da moda em Janeiro, com a apresentação da colecção Artisanal Couture da Margiela, em Londres. A próxima apresentação, e a primeira de pronto-a-vestir, será na semana da moda de Paris, no dia 6 de Março.
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Chantal Giraud-van Gaver, representante legal de Galliano, aconselhou o cliente a fazer esta escolha e informou esta quarta-feira o jornal especializado Women’s Wear Daily que o caso “deverá voltar a ser ouvido em 2017”.
Em 2014, na audiência final, Galliano reiterou que ambos os empregadores tinham conhecimento da sua dependência de álcool e drogas medicamente prescritas e pediu 13 milhões de euros às duas entidades como indeminização pelos prejuízos que lhe causaram. “Não posso deixar que os 15 anos que passei na casa Dior sejam manchados desta maneira. Durante esses anos como director criativo da casa, não me apercebi que o sucesso e quadruplicação das vendas vinham com um custo exorbitante e destrutivo: a minha saúde física e mental”, alegou.
Galliano foi afastado da Dior e da marca homónima em 2011, depois de proferir comentários racistas e anti-semitas e regressou ao mundo da moda em Janeiro, com a apresentação da colecção Artisanal Couture da Margiela, em Londres. A próxima apresentação, e a primeira de pronto-a-vestir, será na semana da moda de Paris, no dia 6 de Março.
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