Estudo indica que portugueses no Luxemburgo têm falta de vitamina D

18-10-2015
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Os emigrantes portugueses estão entre os grupos com maior risco de sofrer de falta de vitamina D, uma carência que pode provocar doenças cardiovasculares ou osteoporose, indica um estudo do Instituto de Saúde do Luxemburgo.

Os investigadores do instituto público luxemburguês analisaram uma amostra de 1432 adultos, representativa da população residente no Luxemburgo, incluindo portugueses, que correspondem a 10% do grupo estudado.

O estudo conclui que mais de 80% da população no Luxemburgo tem falta de vitamina D, estando "os residentes de origem portuguesa ou de países extra-comunitários entre os grupos mais vulneráveis", que incluem também fumadores, obesos e pessoas que não consomem álcool.

De acordo com as conclusões, 85,6% dos portugueses têm níveis de vitamina D inferiores aos recomendados, contra 69,6% dos luxemburgueses.

Quase um quarto dos portugueses no Luxemburgo (22,7%) sofrem de avitaminose ou de carência grave, uma percentagem que no caso dos luxemburgueses e de outros imigrantes europeus ronda os 15 %.

A vitamina D é obtida principalmente pela exposição ao sol, através da acção dos raios ultravioleta, sendo os alimentos "insuficientes para fornecer os níveis de que o corpo precisa", disse uma das autoras do estudo, Ala'a Alkerwi.

Os investigadores não sabem "por que razão os portugueses, os fumadores ou os obesos têm maior risco de sofrer de falta de vitamina D", e vão conduzir um segundo estudo para investigar as causas desta carência. "Estamos a organizar um segundo estudo com a mesma amostra, para obtermos informação sobre a exposição ao sol ou as actividades ao ar livre destes grupos, e saber também se usam protector solar, que impede a vitamina D de ser sintetizada", disse a investigadora.

A falta de vitamina D aumenta o risco de doenças cardiovasculares, osteoporose, doenças imunológicas e alguns tipos de cancro, e os emigrantes portugueses devem estar particularmente atentos à possibilidade de carência, alertou a investigadora. "Os doentes [de grupos de risco] devem discutir com os médicos de família a possibilidade de fazerem análises aos níveis de vitamina D, uma a duas vezes por ano. Em caso de carência, devem ser tratados com suplementos orais", recomendou.

Este é o primeiro estudo conduzido no país sobre carência de vitamina D, considerado "um problema de saúde pública, não só no Luxemburgo, como em todo o mundo". "O Luxemburgo, apesar das condições climáticas desfavoráveis à exposição solar, era até aqui um dos poucos países europeus sem informação nacional sobre os níveis de vitamina D", indicam os autores do estudo.

Os emigrantes portugueses estão entre os grupos com maior risco de sofrer de falta de vitamina D, uma carência que pode provocar doenças cardiovasculares ou osteoporose, indica um estudo do Instituto de Saúde do Luxemburgo.

Os investigadores do instituto público luxemburguês analisaram uma amostra de 1432 adultos, representativa da população residente no Luxemburgo, incluindo portugueses, que correspondem a 10% do grupo estudado.

O estudo conclui que mais de 80% da população no Luxemburgo tem falta de vitamina D, estando "os residentes de origem portuguesa ou de países extra-comunitários entre os grupos mais vulneráveis", que incluem também fumadores, obesos e pessoas que não consomem álcool.

De acordo com as conclusões, 85,6% dos portugueses têm níveis de vitamina D inferiores aos recomendados, contra 69,6% dos luxemburgueses.

Quase um quarto dos portugueses no Luxemburgo (22,7%) sofrem de avitaminose ou de carência grave, uma percentagem que no caso dos luxemburgueses e de outros imigrantes europeus ronda os 15 %.

A vitamina D é obtida principalmente pela exposição ao sol, através da acção dos raios ultravioleta, sendo os alimentos "insuficientes para fornecer os níveis de que o corpo precisa", disse uma das autoras do estudo, Ala'a Alkerwi.

Os investigadores não sabem "por que razão os portugueses, os fumadores ou os obesos têm maior risco de sofrer de falta de vitamina D", e vão conduzir um segundo estudo para investigar as causas desta carência. "Estamos a organizar um segundo estudo com a mesma amostra, para obtermos informação sobre a exposição ao sol ou as actividades ao ar livre destes grupos, e saber também se usam protector solar, que impede a vitamina D de ser sintetizada", disse a investigadora.

A falta de vitamina D aumenta o risco de doenças cardiovasculares, osteoporose, doenças imunológicas e alguns tipos de cancro, e os emigrantes portugueses devem estar particularmente atentos à possibilidade de carência, alertou a investigadora. "Os doentes [de grupos de risco] devem discutir com os médicos de família a possibilidade de fazerem análises aos níveis de vitamina D, uma a duas vezes por ano. Em caso de carência, devem ser tratados com suplementos orais", recomendou.

Este é o primeiro estudo conduzido no país sobre carência de vitamina D, considerado "um problema de saúde pública, não só no Luxemburgo, como em todo o mundo". "O Luxemburgo, apesar das condições climáticas desfavoráveis à exposição solar, era até aqui um dos poucos países europeus sem informação nacional sobre os níveis de vitamina D", indicam os autores do estudo.

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