Desemprego, precariedade e baixos salários não são solução

15-10-2015
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1 - Assistimos a declarações do PSD e do CDS-PP de enorme regozijo pelos mais recentes dados divulgados sobre o desemprego, procurando iludir com um suposto caminho de recuperação, o que não tem qualquer tradução na realidade concreta da vida das pessoas e procurando esconder a verdadeira natureza do programa e das orientações políticas que prosseguem, com mais desemprego, mais precariedade e mais empobrecimento.

Quando se fala dos números do desemprego, dever-se-ia também falar do meio milhão de portugueses que emigraram nos últimos anos, dos 250 mil inativos que desejam trabalhar e que não são considerados nas estatísticas e de mais de 240 mil que não trabalham a tempo inteiro. Se juntarmos ainda os mais de 160 mil trabalhadores que se encontram em formações do IEFP ou os que estão em estágios, certamente os números do desemprego seriam bem diferentes.

O Governo não se coíbe de introduzir mecanismos que mascaram a real dimensão do desemprego no nosso país, sacudindo as suas responsabilidades desta matéria.

O desemprego no nosso país atinge enormes proporções. São milhares de trabalhadores e de jovens que têm as suas vidas suspensas, sem qualquer perspetiva de futuro.

Os partidos do Governo falam da criação de emprego. Mas que empregos são estes? São estágios profissionais, contratos emprego inserção, ou contratos com a duração de seis meses, três meses ou um mês, que não garantem estabilidade na vida dos trabalhadores.

A par do desemprego, os trabalhadores e os jovens estão hoje confrontados com a precariedade e os baixos salários. Em agosto ficámos a saber que o número de trabalhadores a receber o salário mínimo nacional subiu 73,6%, passando de 11,3% para 19,6%. Hoje um em cada cinco trabalhadores ganha o salário mínimo nacional.

2 - A política de direita imposta ao país nas últimas décadas, muito agravada pelos PEC e o Pacto de Agressão, é a responsável pela degradação das condições de vida e pela retirada dos direitos dos trabalhadores.

Os partidos da política de direita, PS, PSD e CDS-PP o que têm para oferecer aos trabalhadores e aos jovens é o desemprego, a precariedade e os baixos salários - correspondem à política que praticaram quando assumiram funções governativas e é o que consta dos respetivos programas eleitorais.

Desemprego, precariedade e baixos salários não são solução para os trabalhadores, nem para o país. A solução que o povo aspira passa por romper com este caminho e com esta alternância entre PS e PSD com a presença ou não do CDS. A solução passa por uma política alternativa, patriótica e de esquerda, que defenda os direitos dos trabalhadores e garanta condições de vida dignas, que combata o desemprego e a precariedade e valorize os salários, repondo tudo o que foi retirado.

1 - Assistimos a declarações do PSD e do CDS-PP de enorme regozijo pelos mais recentes dados divulgados sobre o desemprego, procurando iludir com um suposto caminho de recuperação, o que não tem qualquer tradução na realidade concreta da vida das pessoas e procurando esconder a verdadeira natureza do programa e das orientações políticas que prosseguem, com mais desemprego, mais precariedade e mais empobrecimento.

Quando se fala dos números do desemprego, dever-se-ia também falar do meio milhão de portugueses que emigraram nos últimos anos, dos 250 mil inativos que desejam trabalhar e que não são considerados nas estatísticas e de mais de 240 mil que não trabalham a tempo inteiro. Se juntarmos ainda os mais de 160 mil trabalhadores que se encontram em formações do IEFP ou os que estão em estágios, certamente os números do desemprego seriam bem diferentes.

O Governo não se coíbe de introduzir mecanismos que mascaram a real dimensão do desemprego no nosso país, sacudindo as suas responsabilidades desta matéria.

O desemprego no nosso país atinge enormes proporções. São milhares de trabalhadores e de jovens que têm as suas vidas suspensas, sem qualquer perspetiva de futuro.

Os partidos do Governo falam da criação de emprego. Mas que empregos são estes? São estágios profissionais, contratos emprego inserção, ou contratos com a duração de seis meses, três meses ou um mês, que não garantem estabilidade na vida dos trabalhadores.

A par do desemprego, os trabalhadores e os jovens estão hoje confrontados com a precariedade e os baixos salários. Em agosto ficámos a saber que o número de trabalhadores a receber o salário mínimo nacional subiu 73,6%, passando de 11,3% para 19,6%. Hoje um em cada cinco trabalhadores ganha o salário mínimo nacional.

2 - A política de direita imposta ao país nas últimas décadas, muito agravada pelos PEC e o Pacto de Agressão, é a responsável pela degradação das condições de vida e pela retirada dos direitos dos trabalhadores.

Os partidos da política de direita, PS, PSD e CDS-PP o que têm para oferecer aos trabalhadores e aos jovens é o desemprego, a precariedade e os baixos salários - correspondem à política que praticaram quando assumiram funções governativas e é o que consta dos respetivos programas eleitorais.

Desemprego, precariedade e baixos salários não são solução para os trabalhadores, nem para o país. A solução que o povo aspira passa por romper com este caminho e com esta alternância entre PS e PSD com a presença ou não do CDS. A solução passa por uma política alternativa, patriótica e de esquerda, que defenda os direitos dos trabalhadores e garanta condições de vida dignas, que combata o desemprego e a precariedade e valorize os salários, repondo tudo o que foi retirado.

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