A troika ficou órfã!

15-10-2015
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Não é de hoje que PS e PSD conjuntamente com o CDS-PP trocam acusações sobre quem teve a responsabilidade da vinda da troika internacional para o nosso país, bem como das malfadadas medidas que constavam do dito memorando, que só trouxeram mais pobreza, mais desemprego, mais precariedade e emigração. No debate televisivo entre Passos Coelho e António Costa (diga-se de passagem, o único em canal aberto, para fomentar a campanha de bipolarização que interessa para salvar a política de direita e para condicionar a livre opção dos portugueses nas próximas eleições) o país assistiu mais uma vez a essa troca de galhardetes, para procurem esconder as suas responsabilidades.

Por questões eleitoralistas e para encobrirem a verdadeira natureza das suas orientações políticas, nem PS, nem PSD e CDS-PP querem agora assumir a paternidade da vinda da troica para o nosso país, quando na verdade os três são igualmente responsáveis. PS, PSD e CDS-PP recorrem a manobras de mistificação, para ocultarem as suas reais intenções, procurando fazer crer que o que aconteceu no nosso país se tratou de uma espécie de fatalidade divina e que nada havia a fazer.

Estão na nossa memória as inúmeras notícias que davam conta do rodopio de membros, ora do PS, ora do PSD ou do CDS-PP a reunir com troica, para imporem aos trabalhadores, ao povo e ao país o Pacto de Agressão que se traduziu em cortes nos salários, pensões e prestações sociais, na retirada de direitos, nas privatizações de empresas e setores estratégicos para a economia, no aumento dos impostos para os rendimentos de trabalho, no esbulho dos recursos nacionais para satisfazer os interesses dos grupos económicos e financeiros, que continuaram a obter lucros obscenos à custa do empobrecimento generalizado do povo.

Dias antes da “chamada” da troika, o PCP a 5 de abril de 2011, numa declaração ao país, alertou para a grave situação do país, para as consequências de uma eventual ingerência de instituições estrangeiras num país soberano e propôs a urgente renegociação da dívida nos seus prazos, juros e montantes, para libertar os recursos necessários para investir no desenvolvimento da atividade produtiva, na criação de emprego e no crescimento económico. Na altura, muitos tentaram descredibilizar essa proposta. Infelizmente, a vida foi-nos dando razão e hoje são cada vez mais as vozes que se levantam em defesa da renegociação da dívida.

A troica nunca teve como objetivo “ajudar” ou resolver algum problema do nosso povo e do nosso país. O seu único propósito foi salvar o sistema capitalista, impondo aos povos um caminho contrário aos seus justos interesses e aspirações, limitando igualmente o seu direito soberano de decidir sobre o futuro do seu país. Tanto assim é, que findo o dito “memorando de entendimento” podemos registar dois factos: depois da troica a situação dos trabalhadores, dos reformados e do país ficou pior – não só não resolverem nenhum dos problemas, como os agravaram e que a política da troica, segundo PS, PSD e CDS-PP é para manter.

É por isso que o PCP defende que a solução passa pela rutura com esta orientação política e pela rutura com as amarras que impedem o desenvolvimento harmonioso do nosso país, que permita melhorar as condições de vida dos trabalhadores, dos reformados e dos jovens.

Não é de hoje que PS e PSD conjuntamente com o CDS-PP trocam acusações sobre quem teve a responsabilidade da vinda da troika internacional para o nosso país, bem como das malfadadas medidas que constavam do dito memorando, que só trouxeram mais pobreza, mais desemprego, mais precariedade e emigração. No debate televisivo entre Passos Coelho e António Costa (diga-se de passagem, o único em canal aberto, para fomentar a campanha de bipolarização que interessa para salvar a política de direita e para condicionar a livre opção dos portugueses nas próximas eleições) o país assistiu mais uma vez a essa troca de galhardetes, para procurem esconder as suas responsabilidades.

Por questões eleitoralistas e para encobrirem a verdadeira natureza das suas orientações políticas, nem PS, nem PSD e CDS-PP querem agora assumir a paternidade da vinda da troica para o nosso país, quando na verdade os três são igualmente responsáveis. PS, PSD e CDS-PP recorrem a manobras de mistificação, para ocultarem as suas reais intenções, procurando fazer crer que o que aconteceu no nosso país se tratou de uma espécie de fatalidade divina e que nada havia a fazer.

Estão na nossa memória as inúmeras notícias que davam conta do rodopio de membros, ora do PS, ora do PSD ou do CDS-PP a reunir com troica, para imporem aos trabalhadores, ao povo e ao país o Pacto de Agressão que se traduziu em cortes nos salários, pensões e prestações sociais, na retirada de direitos, nas privatizações de empresas e setores estratégicos para a economia, no aumento dos impostos para os rendimentos de trabalho, no esbulho dos recursos nacionais para satisfazer os interesses dos grupos económicos e financeiros, que continuaram a obter lucros obscenos à custa do empobrecimento generalizado do povo.

Dias antes da “chamada” da troika, o PCP a 5 de abril de 2011, numa declaração ao país, alertou para a grave situação do país, para as consequências de uma eventual ingerência de instituições estrangeiras num país soberano e propôs a urgente renegociação da dívida nos seus prazos, juros e montantes, para libertar os recursos necessários para investir no desenvolvimento da atividade produtiva, na criação de emprego e no crescimento económico. Na altura, muitos tentaram descredibilizar essa proposta. Infelizmente, a vida foi-nos dando razão e hoje são cada vez mais as vozes que se levantam em defesa da renegociação da dívida.

A troica nunca teve como objetivo “ajudar” ou resolver algum problema do nosso povo e do nosso país. O seu único propósito foi salvar o sistema capitalista, impondo aos povos um caminho contrário aos seus justos interesses e aspirações, limitando igualmente o seu direito soberano de decidir sobre o futuro do seu país. Tanto assim é, que findo o dito “memorando de entendimento” podemos registar dois factos: depois da troica a situação dos trabalhadores, dos reformados e do país ficou pior – não só não resolverem nenhum dos problemas, como os agravaram e que a política da troica, segundo PS, PSD e CDS-PP é para manter.

É por isso que o PCP defende que a solução passa pela rutura com esta orientação política e pela rutura com as amarras que impedem o desenvolvimento harmonioso do nosso país, que permita melhorar as condições de vida dos trabalhadores, dos reformados e dos jovens.

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