A verdadeira natureza da União Europeia e do Governo português

08-10-2015
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1. A evolução nas últimas semanas da situação na Grécia põe a nu a verdadeira natureza da União Europeia.

Afinal onde está a tão propalada União Europeia humanista e solidária? Não existe, tudo não passou de uma encenação que agora foi desmascarada, mostrando a sua natureza predadora e desumana.

É inaceitável a pressão, a chantagem e a ingerência exercidas pela União Europeia e pelo FMI sob o povo grego para impor a perpetuação da política de empobrecimento, de exploração, de endividamento e de submissão.

Atitude que revelou que o que importa para a União Europeia e em particular para o diretório das potências europeias dirigido pela Alemanha é a manutenção do sistema capitalista e a salvaguarda dos seus interesses, mesmo que para isso tenham de extorquir os recursos e as riquezas de um povo e de um país.

Está também demonstrado que a União Europeia e o FMI não pretendem resolver nenhum problema do povo grego, muito pelo contrário, são diretamente responsáveis pelo agravamento das suas condições económicas e sociais, roubando-lhe todas as perspetivas de futuro.

Mais, as posturas da União Europeia e do FMI ficam marcadas por um profundo desrespeito pela soberania e independência de um povo, assim como pela liberdade e pelos princípios democráticos de um povo decidir sobre os destinos do seu país.

O acordo firmado, ao arrepio da vontade popular, persiste nas mesmas opções que conduziu a Grécia à situação em que hoje se encontra e impõe mais “austeridade” a um povo que já a rejeitou liminarmente.

2. Em todo este processo importa também referir a total conivência do Governo português e do Presidente da República com as imposições da União Europeia e o FMI ao povo grego. Posição essa que é também acompanhada pelo PS, contrária aos interesses nacionais, do povo e do país e que só comprovam a total submissão de PS, PSD e CDS-PP aos ditames da União Europeia.

Alinhamento que se compreende à luz das opções políticas e ideológicas que estes partidos defendem para o nosso país. PS, PSD e CDS-PP no essencial, seguem pelo mesmo diapasão na continuação da política de direita, da precarização das relações de trabalho, dos baixos salários, das privatizações e do desmantelamento das funções sociais do Estado e dos serviços públicos, em benefício dos grandes grupos económicos e financeiros.

3. Os últimos desenvolvimentos confirmam a justeza das propostas e soluções do PCP - a urgente renegociação da dívida nos seus prazos, juros e montantes e o estudo e a preparação do país para a saída do Euro, que se assumem como uma necessidade do povo e do país, de que não podemos prescindir.

O desenvolvimento e o progresso social só são possíveis com a rutura com uma política de claudicação e de submissão aos ditames da União Europeia e do diretório de potências europeias.

O desenvolvimento e o progresso social só são possíveis com uma política que defenda o primado dos interesses nacionais, que defenda os setores produtivos e a reindustrialização do país, a valorização dos salários e pensões, o controlo público de empresas e setores estratégicos da economia, as funções sociais do Estado e dos serviços públicos e afirme a nossa soberania e independência.

Os povos não estão condenados a este rumo, nem estas opções políticas que suportam o sistema capitalista são uma fatalidade.

Está na mão dos povos decidirem sobre os seus destinos e o seu futuro.

1. A evolução nas últimas semanas da situação na Grécia põe a nu a verdadeira natureza da União Europeia.

Afinal onde está a tão propalada União Europeia humanista e solidária? Não existe, tudo não passou de uma encenação que agora foi desmascarada, mostrando a sua natureza predadora e desumana.

É inaceitável a pressão, a chantagem e a ingerência exercidas pela União Europeia e pelo FMI sob o povo grego para impor a perpetuação da política de empobrecimento, de exploração, de endividamento e de submissão.

Atitude que revelou que o que importa para a União Europeia e em particular para o diretório das potências europeias dirigido pela Alemanha é a manutenção do sistema capitalista e a salvaguarda dos seus interesses, mesmo que para isso tenham de extorquir os recursos e as riquezas de um povo e de um país.

Está também demonstrado que a União Europeia e o FMI não pretendem resolver nenhum problema do povo grego, muito pelo contrário, são diretamente responsáveis pelo agravamento das suas condições económicas e sociais, roubando-lhe todas as perspetivas de futuro.

Mais, as posturas da União Europeia e do FMI ficam marcadas por um profundo desrespeito pela soberania e independência de um povo, assim como pela liberdade e pelos princípios democráticos de um povo decidir sobre os destinos do seu país.

O acordo firmado, ao arrepio da vontade popular, persiste nas mesmas opções que conduziu a Grécia à situação em que hoje se encontra e impõe mais “austeridade” a um povo que já a rejeitou liminarmente.

2. Em todo este processo importa também referir a total conivência do Governo português e do Presidente da República com as imposições da União Europeia e o FMI ao povo grego. Posição essa que é também acompanhada pelo PS, contrária aos interesses nacionais, do povo e do país e que só comprovam a total submissão de PS, PSD e CDS-PP aos ditames da União Europeia.

Alinhamento que se compreende à luz das opções políticas e ideológicas que estes partidos defendem para o nosso país. PS, PSD e CDS-PP no essencial, seguem pelo mesmo diapasão na continuação da política de direita, da precarização das relações de trabalho, dos baixos salários, das privatizações e do desmantelamento das funções sociais do Estado e dos serviços públicos, em benefício dos grandes grupos económicos e financeiros.

3. Os últimos desenvolvimentos confirmam a justeza das propostas e soluções do PCP - a urgente renegociação da dívida nos seus prazos, juros e montantes e o estudo e a preparação do país para a saída do Euro, que se assumem como uma necessidade do povo e do país, de que não podemos prescindir.

O desenvolvimento e o progresso social só são possíveis com a rutura com uma política de claudicação e de submissão aos ditames da União Europeia e do diretório de potências europeias.

O desenvolvimento e o progresso social só são possíveis com uma política que defenda o primado dos interesses nacionais, que defenda os setores produtivos e a reindustrialização do país, a valorização dos salários e pensões, o controlo público de empresas e setores estratégicos da economia, as funções sociais do Estado e dos serviços públicos e afirme a nossa soberania e independência.

Os povos não estão condenados a este rumo, nem estas opções políticas que suportam o sistema capitalista são uma fatalidade.

Está na mão dos povos decidirem sobre os seus destinos e o seu futuro.

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