Notícias, opinião, crónicas, guias de lazer e o melhor conteúdo multimédia

01-05-2014
marcar artigo

[ler mais]

São perturbações frequentes, podem ter diversas origens e afetam milhares de portugueses. As doenças do sono não se limitam às insónias. Também podem aparecer 'em forma' de apneia ou de síndrome de pernas inquietas. Nas crianças, reflete-se no sonambulismo, terrores noturnos ou enurese (urinar involuntariamente) até idade tardia. Mas todos eles têm solução. Na maior parte das vezes, as perturbações são reversíveis. É o caso de 'Maria' (nome fictício), de 64 anos, de Gondomar. Demorou anos até lhe diagnosticarem, corretamente, o síndrome de pernas inquietas. "Sempre acordei cansada. Quando vim para a aposentação, o sintoma agudizou-se", revela. Seguida na consulta do sono do Hospital de Santo António, no Porto fez uma polissonografia (ver caixa em baixo). Foi medicada e hoje em dia já acorda "menos cansada" e consegue controlar a perna inquieta. Assim como este síndrome pode ter origem em muitas causas (falta de ferro, Parkinson, gravidez), o mesmo acontece com as outras perturbações. É por isso que o doente é seguido por um conjunto de especialistas médicos e psicólogos. Avaliam a qualidade do sono e, depois, como tratar a causa."O sono possui uma função biológica crucial. Qualquer interferência na qualidade ou quantidade de sono representa uma alteração importante na atividade diária das pessoas. A falta de sono pode conduzir à hipertensão arterial e ao aumento do risco de enfarte e de Acidente Vascular Cerebral (AVC)", explica Ana Paula Santos, neurofisiologista e neurologista do Hospital da Lapa, no Porto.

[ler mais]

São perturbações frequentes, podem ter diversas origens e afetam milhares de portugueses. As doenças do sono não se limitam às insónias. Também podem aparecer 'em forma' de apneia ou de síndrome de pernas inquietas. Nas crianças, reflete-se no sonambulismo, terrores noturnos ou enurese (urinar involuntariamente) até idade tardia. Mas todos eles têm solução. Na maior parte das vezes, as perturbações são reversíveis. É o caso de 'Maria' (nome fictício), de 64 anos, de Gondomar. Demorou anos até lhe diagnosticarem, corretamente, o síndrome de pernas inquietas. "Sempre acordei cansada. Quando vim para a aposentação, o sintoma agudizou-se", revela. Seguida na consulta do sono do Hospital de Santo António, no Porto fez uma polissonografia (ver caixa em baixo). Foi medicada e hoje em dia já acorda "menos cansada" e consegue controlar a perna inquieta. Assim como este síndrome pode ter origem em muitas causas (falta de ferro, Parkinson, gravidez), o mesmo acontece com as outras perturbações. É por isso que o doente é seguido por um conjunto de especialistas médicos e psicólogos. Avaliam a qualidade do sono e, depois, como tratar a causa."O sono possui uma função biológica crucial. Qualquer interferência na qualidade ou quantidade de sono representa uma alteração importante na atividade diária das pessoas. A falta de sono pode conduzir à hipertensão arterial e ao aumento do risco de enfarte e de Acidente Vascular Cerebral (AVC)", explica Ana Paula Santos, neurofisiologista e neurologista do Hospital da Lapa, no Porto.

marcar artigo