Há mais quatro coligações entre a esquerda e a direita a fazer xeque a Centeno

03-02-2020
marcar artigo

Jerónimo de Sousa avisou que não tem “linhas vermelhas” na hora de avaliar as propostas de alteração ao Orçamento do Estado dos diferentes partidos e lembrou até que os portugueses estão habituados a ver votações em que a esquerda à esquerda do PS se une ao PSD para impor algumas mudanças. O IVA da eletricidade é uma delas — e a mais pesada —, mas os três partidos, que juntos chegam para aprovar propostas se o PS votar sozinho do lado contrário, podem provocar outros dissabores às contas de Mário Centeno. Tal pode acontecer na atualização das pensões, nas regras para atribuição de bolsas de estudo no ensino superior, no programa de redução dos preços dos passes sociais ou ainda, mesmo que com uma possibilidade de sucesso mais remota, na atualização dos escalões de IRS.

São ainda grandes ‘ses’ que só serão fechados na hora do voto, mas a avaliar pelo que os partidos entregaram, é possível que do cruzamento de votações saia que o aumento extraordinário das pensões, no valor de €10, entre em vigor mais cedo do que agosto, como definido pelo Executivo. Isto porque o BE propõe que o aumento aconteça assim que o Orçamento entre em vigor (o que deve acontecer em março) e o CDS quer com efeitos retroativos a janeiro. O PSD será a chave.

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.

Jerónimo de Sousa avisou que não tem “linhas vermelhas” na hora de avaliar as propostas de alteração ao Orçamento do Estado dos diferentes partidos e lembrou até que os portugueses estão habituados a ver votações em que a esquerda à esquerda do PS se une ao PSD para impor algumas mudanças. O IVA da eletricidade é uma delas — e a mais pesada —, mas os três partidos, que juntos chegam para aprovar propostas se o PS votar sozinho do lado contrário, podem provocar outros dissabores às contas de Mário Centeno. Tal pode acontecer na atualização das pensões, nas regras para atribuição de bolsas de estudo no ensino superior, no programa de redução dos preços dos passes sociais ou ainda, mesmo que com uma possibilidade de sucesso mais remota, na atualização dos escalões de IRS.

São ainda grandes ‘ses’ que só serão fechados na hora do voto, mas a avaliar pelo que os partidos entregaram, é possível que do cruzamento de votações saia que o aumento extraordinário das pensões, no valor de €10, entre em vigor mais cedo do que agosto, como definido pelo Executivo. Isto porque o BE propõe que o aumento aconteça assim que o Orçamento entre em vigor (o que deve acontecer em março) e o CDS quer com efeitos retroativos a janeiro. O PSD será a chave.

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.

marcar artigo